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Ásia Central

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Mensagem  Daniel Ramone Ter 3 Mar 2015 - 10:43

Meu dom não ajudou muito, então eu só poderia contar com a astúcia. Mislav sorriu, aparentemente por já esperar algo assim. Sorri de volta para ele.

- Nada pessoal. - Disse eu simplesmente.

Em seguida, olho para Joe e sou alertado sobre a burrada que ele estava fazendo. Mislav parecia alarmado, e pude perceber que eles não se sentiam tão capazes assim se o grande espírito não estivesse ao seu lado.

"Será que eu posso tirar proveito disso?" Pensei, evitando que um sorriso malicioso se tornasse aparente em meus lábios.

- Certo. - Disse diante da imposição de Mislav sobre confiança.

Dou as costas para ele e retorno ao ponto onde Joe e o espírito conversavam. Ao chegar, ponho a mão sobre o ombro de Joe para interrompê-lo. Eu era um Galliard com as palavras mais afiadas do que as garras, tinha de arranjar um jeito de manter o espírito contra os Presas de Prata e salvar a vida de Joe de sua fúria.

- Com licença, majestade. - Peço ao espírito, fazendo uma reverência.

Então me volto para Joe, falando de modo que os espíritos ali ouvisse muito bem.

- Joe o que está fazendo? Está sendo bondoso demais com os Presas de Prata. Já que se esqueceu de que eles têm mais interesse em resgatar a amante de um deles do que em ajudar os espíritos e o caern? Já se esqueceu de que a própria tribo deles não deu sua benção para esta jornada, desistindo veemente de purificar o território do Grande Espírito? Você é um Theurge, Joe, deveria se sentir ofendido por eles, já que quando sugeri que os Presas de Prata viessem buscar a harmonia com os espíritos, eles desprezaram a força e sabedoria de Vossa Majestade e continuaram bebendo seu vinho nojento. - Lembro ao meu amigo, falando bem alto para que todos os espíritos escutassem.

Então me volto novamente para o Grande Espírito.

- Parte do que meu amigo Joe falou é verdade, entre eles existem alguns Garou de outras tribos que possuem bom coração, mas os motivos de seus líderes são egoístas, Majestade. Mesmo sabendo que são os espíritos os responsáveis pela tempestade, eles pensam em lutar contra sua força ao invés de reverenciá-lo. Peço mil perdões pelo meu amigo aqui, é que ele tem a alma tão pura quanto o hálito de Gaia, e ele está disposto a perdoar até mesmo os homens que nos expulsaram feito lixo porque tínhamos opiniões adversas. Só por isso ele defende os Presas de Prata, mas veja como os desonrados abandonaram os dois filhos do Camaleão para a morte, acha que os mesmos Presas de Prata tratariam Vossa Majestade com mais respeito?
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Mensagem  Veu Cinza Qua 4 Mar 2015 - 8:19

Joe vendo que o espitrito se empatizou com suas borboletas faz com que algums brinquem com ele rodopiando e saltando sobre ele, e rapidamente fala ao seu coracao

Senhor, todos nos erramos e fazemos acoes que tidas como acertos por uns e erros por outros, ainda assim nao temos o direito de ir contra gaia, nao podemos reduzir seus exercitos, aqui estou por quem de fato nao o conheco em sua profundidade mas ainda assim precis\am de ajuda e o senhor pode exigir que se redimam, purificando os bosques, limpando os rios, fazendo rituais na umbra, o senhor mesmo naos nos destruiu pois ouviu o meu pai camaleao, confiou nele, a ssim como esta me ouvindo e confiando em mim ainda que neste momento, estou cansado de lutas mortes negligencias, os verdadeiros inimigos estao trazndo dor e mkorte aos espiritos a te mesmo de sua ninhada, nao deixe isso acontecer, so peco algo em troca poupe-os mesmo que nao queiram, pode me prometer isto pois agora se nao posso ir em frente nao posso recuar e nao posso ficar para ? o que sou ?


Joe sentadao poe suas maos sobre seu proprio pescoco enquanto deixa sua emocao falar mais alto e encara o espirito com serenidade e agradece por aquele momento dizendo enquanto posiciona a ponta de seus dedos para suas veias deixando claro que vai tirar sua vida dando uma prova de onde pretende ir

Adeus meu senhor, adeus Gaia, ade

ja quase mudando para glabro quando sente uma mao tocando seu ombro e apos ouvir Vicenzo dizendo, sente um temor que nao sentira a muito tempo, algo docemente diabolico da voz de Vicenzo, o que o deixa desconcertado com ele pelo fato de ter mudado de lado rapidamente e mesmo que tenha motivo pois hostilizado, mas isso seria transformara tudo em nada

Joe se levcanta afasta-se um pouco de Vicenzo e poe as borboletas sobre si mesmo como se fosse uma mao aberta e diz para ele com tristeza e a voz tremula e chorosa

Voce tem razao irmao ,mas nao acha que esta sendo tao inflexivel com eles, lembre-se se nao fosse a insolencia deles nao teriamos conhecido este grande espirito, senhor das tempestades e nevascas, isso nao e maravilhoso, olha com Gaia nos conduziu, eles se privaram disto, eu mais que todos aqui sei o que ea renegacao, minha tribo perdeu Caerns im portantes na Asia, por isso nao posso fazer o memso que eles, sei que os Presas do passado injusticaram sua tgribo no momento mais importante de voces , o que voce acha ser auqle que se omitiu para que morressem por um orgulhos e mesquinharia, ou aquele que os ensinou o contrario, que os mostrou que estavam errasdo e ouvira seus pedidos de perdao o proprio totem deles e de honra e intercedei junto ao camaleao para que nao fossemos mortos devemos isso ao espirito da ninhada do falcao, por favor voce nao e assim o quie fizeram com voce, voxce esta hipnotizado, nao pode ser, o que eles fizeram,

Joe suspira e diz a Vicenzo e ao espirito

Nao farei parte disto nao consigo perdoe-irmao sou fraco demais para tal, senhor se permitir sairei preciso pensar longe de tudo isso o brigado
Joe enquanto caminha para longe vai para glabro, crinos e hispo e comeca a correr quando estiver bem longe pedira ao camaleao para lhe conduzir aos outros ele precisa avisa-los do que estar por vir e corre o mais rapido possivel
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Mensagem  Alexyus Qui 5 Mar 2015 - 18:31

Anton e Lorcan decidiram levar o traidor com o grupo, para além da montanha. Alaín absteve-se de questionar a decisão dos mais velhos, mas seus raciocínio divergia do deles naquele ponto.

"A não ser que consigamos arrancar mais informações dele, ele é um peso inútil e desnecessário. Mas talvez eles tenham algo em mente ainda..."

O planejamento a seguir também foi observado com atenção e silêncio de Triunfo-de-Gaia.

"Lisa ter ido embora? Talvez com Joe? Ela não se viraria para os inimigos, mas talvez tenha sido emboscada por eles. Precisamos nos unir, não dividir! Bom, pelo menos os outros conhecem o terreno e o plano de ataque parece bom! Vamos ver o que acontece!

Alaín foi encarregado de vigiar o traidor..

- Alaín, aproxime-se do garoto. Use o que for necessário, mas veja se consegue obter mais alguma informaçao dele. – pediu-lhe Anton.

Alaín e o traidor estavam no fundo da gruta, um pouco afastados dos demais. O garoto estava tao apático quanto antes.

Alaín se viu diante da melhor chance de conseguir alguma coisa. Sentou-se diante do garoto e olhou-o fixamente por um tempo. Ativou o dom da Persuasão cuidadosamente antes de falar, em voz cordial e amigável:

- Sabe, eu não entendo bem como é ser um traidor. Digo, você sabe que este pedaço de Gaia foi corrompido e ainda assim trabalha contra aqueles poucos que querem salvá-lo. Não me parece muito esperto, percebe? Além disso, agora que você foi apanhado, acho que está num dilema espinhoso, não? Você poderia dar uma de durão por uma causa perdida e sofrer duramente antes de finalmente ser morto de modo desonroso e jamais chegar às Terras do Verão no próximo plano de existência. Já ouviu falar do Érebo, o purgatório dos garous? Alguns garous estão lá há séculos, e ainda não conseguiram se redimir de todos os seus pecados. Acha que vai se dar bem lá? Claro, você poderia começar a expiar os seus erros agora mesmo! Se me desse as informações que eu preciso pra salvar os Parentes e toda essa área pra Gaia, eu cuidaria pra que você tivesse uma morte rápida e não-degradante, assim você poderia partir em paz e começar a ajeitar as coisas na sua próxima vida. O que acha? Não quer conversar um pouco?
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Mensagem  Midnight Qui 5 Mar 2015 - 22:59

As palavas de Oleg eram uma punição leve comparado ao que merecia por ter agido de forma tão arrogante quando tínhamos uma oportunidade de ouro, sentia que minha estirpe havia se encarregado de me favorecer naquela situação, o que me deixava ainda mais frustrado. Era uma situação complicada: eu, que sempre fui um crítico dos esteriótipos, sentia a força de minha lua pulsar sob minhas veias com a intensidade de um vulcão a beira da erupção, e isso era natural para um Ahroun comum, mas o mesmo poderia ser dito sobre os grandes Ahrouns? Me perguntava se não usava do fato de ser um lua cheia somente como desculpa para momentos como aquele e no fundo eu sabia que o caudaloso rio de fúria que corria em mim era uma maldição quase tão grande quanto era uma benção. Eu teria um longo caminho até controlar o seu fluxo, e por isso momentos como aquele eram importantes, para me dar conta disso.

Me atentei ao plano de combate conforme ele era anunciado, e este parecia ser realmente bom. No entanto, não podia tomar muitas conclusões, já que o principal ponto da estratégia traçada era a geografia da vila, da qual eu nada conhecia. Ainda assim, procurei ser útil tentando achar brechas no plano para serem exploradas por nossos inimigos:
"Creio que devo concordar com tudo que foi expostos sobre a estratégia inimiga e nossa resposta à ela, mas existem questões maiores para atentarmos. Se, de fato, o número de Garous deles for inferior em uma proporção significativa em relação a nossa, mesmo um posicionamento estratégico seria insuficiente para conseguir uma vitória, muito menos sem duras perdas. Diante disso, creio que existem três possibilidades à fundamentarem a tática inimiga: um número maior de Garous do quê o que estimamos, uma ou mais armadilhas baseadas além da força bruta e a participação direta do espírito na emboscada. Nas duas primeiras hipóteses, o elemento surpresa pode de fato virar a mesa a nosso favor, mas a Umbra não foi citada como um caminho dos quais usaremos em nossa ofensiva, os espíritos podem adiantar nossas intensões e talvez sejam o grande trunfo deles na batalha. Precisamos cuidar disso para termos total segurança."

Esperei que Anton desse aquele como o plano a ser seguido antes de me pronunciar, mesmo que tivesse cometido um erro, isso não significava menos comprometimento com nossa missão, pelo contrário, havia renovado meu foco. Falei de forma segura quando a oportunidade surgiu: -Não tenho críticas ao plano, mas gostaria de fazer uma observação. O traidor que coordena essa emboscada parece ter no espírito que domina essas terras um grande aliado, creio que deveríamos mandar um batedor na Umbra, mesmo que pouco precipitado em relação ao nosso grupo de assalto, para evitar que os espíritos antecipem nossos movimentos. Dependendo das circunstâncias, tal Garou poderia barganhar ou até mesmo enfrentar possíveis ameaças ocultas ao mundo físico. Se nossos números são maiores e nossa tática primordial será bem sucedida, não perderemos em nada com isso, pois o batedor poderá atravessar a película e participar do ataque quão logo seja necessário. É uma medida preventiva... Espero que lhes seja de valia.- Disse enquanto fazia uma mensura aos mais velhos, deixando que eles decidissem o que era mais apropriado fazer. Não queria mais ser impertinente, então decidi afastar-me do grupo uma vez mais, disposto a voltar somente quando pudesse averiguar o mapa o qual era desenhado pelos veteranos do lugar.



Ainda pensava sobre os efeitos negativos de minha ação com o traidor, mas agora com menos preocupação. Antes de me distanciar do grupo, havia notado Alaín se aproximando de Viktor, e senti alguma confiança no que aquilo poderia representar. Procurei dar mais atenção ao plano que tínhamos em mãos para enfrentar a matilha traidora, mas meus pensamentos são interrompidos pelo aparecimento de uma criatura conheci'da. Conforme fui envolto naquela forma pútrida, efetuei minha transformação para Crinos, alarmado pelo cheiro terrível que aquela criatura emanava.
"Eu irei dar cabo dessa abominação!" Nenhum pensamento diferente se passou em minha cabeça enquanto me dava conta do que estava acontecendo, sabia das advertências de Alaín, mas contando que eu permanecesse ileso e seguisse suas instruções de como proceder diante de tal encontro, não tinha o que temer. Com isso em mente, saquei a arma que havia recebido mais cedo das mãos do Galliard enquanto rosnava, incapacitado de cumprir com meu dever estando a criatura naquela forma. Não pensei duas vezes ao ver o lobo assumir sua forma física, saltei em sua direção tentando atacá-lo quantas vezes fosse possível com a adaga [Ação Padrão + 3 Pontos de Fúria] sabia que ele logo poderia voltar para sua forma gasosa, eu teria que ser preciso, e estava focado em causar o maior estrago possível no menor intervalo de tempo [1 Ponto de Força de Vontade no primeiro Ataque].



-OFF:
Spoiler:
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Mensagem  Lua Sáb 14 Mar 2015 - 11:55

Vincenzo:


ALAIN, JOE E YURI:


MAPA:
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Mensagem  Midnight Sáb 14 Mar 2015 - 20:24

Rosnava a cada golpe bem sucedido sobre a criatura, e me senti grato em ter visto a mesma se esquivado da mordida que havia tentado executar contra ela mais cedo ao ver suas entranhas maculadas serem despejadas sobre o chão. A sequência de golpes termina com o resultado que Gaia deveria esperar de um de seus guerreiros, e me vi feliz em protagonizar aquele momento. Um uivo pleno despertou do fundo de meus pulmões, rasgando os céus acima. Quase podia sentir como se Luna ouvisse meu brado de vitória. O furor do momento me trás uma estranha paz interna, como se os acontecimentos que me levaram até aquele ponto fossem simplesmente necessários. A face de Gaia se encontrava agora um pouco mais pura, era hora de voltar a as discussões, pois aquela batalha seria a menor das que eu certamente teria pela frente no futuro próximo. Caminhei com passos firmes de volta ao local onde os demais se reuniam, assumindo minha forma Hominídea na medida em que retornava.



O sangue do lobo fomor que havia abatido a pouco ainda banhava a lâmina que permanecia em minha mão direita, me aproximava de todos para me manter a par da progressão dos planos da batalha na vila, mas não consegui deixar de notar o estado de Viktor. Quase senti pena dele. Agora, com o calor do momento tendo se esvaído, ainda queria pintar a terra com seu sangue. Mas era difícil pensar na ideia desse sangue ser o suficiente para ele nunca mais poder levantar naquele corpo. Eu estava em conflito comigo mesmo, não estava habituado aquele tipo de situação, traição naquele nível era um conceito difícil de ser incorporado. Eu quase sentia raiva de mim por ainda ter compaixão, pois não tinha motivo para sentir aquilo por ele. Sua vida, inegavelmente, era uma vergonha. Ele não havia falado tudo sob os dons dos mais experientes -mesmo que por intervenção minha, é verdade- não haveria de colaborar por vontade própria diante dos fatos.

Espantei os pensamentos desnecessários da cabeça me aproximando de Anton, ofereci a arma que havia recebido de forma cordial: -Ela cumpriu com seu dever. Está feito.- Procurei ser discreto -mesmo que certamente sem muito sucesso- pois entendia a gravidade do momento, não queria tirar o foco do que realmente importava. Tendo feito esse gesto, olhava na direção apontada por Afanisy, inicialmente sem entender sua afirmação, tampouco de quem se tratava o lobo que se aproximava, mas permaneci calmo por sua reação, parecia ser algum amigo. Logo percebi que se tratava de alguém ainda mais crucial naquele momento.


"Com a partida da Roedora de Ossos, de fato o regresso dele é um bom presságio. Mas não gostei da forma que ele agiu até o momento de partir.... O que será que ele tem pra dizer?" Pensava enquanto analisava Joe se recompor. Quão logo ele começou a falar, dei a ele tanta atenção quanto qualquer outro ali tentando montar melhor o quadro que possuíamos até o momento. Lhe dei um gesto positivo com a cabeça após terminar seu relato, no final das contas, acabara por atribuir mais mérito a sabedoria das decisões de Anton, que culminaram naquele momento, do que pelas atitudes de Joe, mas ele tinha seus méritos, e reconhecia isso. Não disse uma palavra sequer, mas se seu olhar encontrasse o meu, veria em meus olhos uma aprovação veemente quanto a sua volta, e a maneira como havia agido até chegar ali. O momento mais tocante para mim, no entanto, foi o relato de Alain quanto ao que havia extraído de Viktor: "Ai está meu motivo para atribuir-lhe alguma compaixão." Pensei olhando para ele. Eu sentia muito mais pena do que raiva, era triste ver um filho de Gaia chegar tão fundo no poço. Imaginar o quão raso ele estava se comparado com os Dançarinos da Espiral Negra me embrulhou o estômago.

Não contestei nada do que foi dito, apenas me mantive focado, tentando traçar um discurso bom o suficiente para expor tudo o que eu pensava da maneira correta, apenas esperava a hora de falar. Quando você está em uma matilha decente, essa hora sempre vem, quer você esteja disposto a falar ou não. E ela veio. Pensei em ativar um Dom para ajudar na efetividade de minhas palavras, mas repudiei aquela ideia. A teoria que eu tinha quanto a desgraça de Viktor girava justamente em cima de atitudes como aquela. Comecei a falar da forma habitual, abrupta, quão logo uma brecha de silêncio me dera espaço para falar:
-Antes de mais nada, seja bem-vindo de volta, Joe. Lhe sugeri uma prova para que fosse digno de voz, e mais que isso se mostrou apto a agir. É sempre bom ter expectativas superadas dessa forma. Ficaria feliz em lutar ao seu lado.- Meu olhar fixava-se nele durante aquele momento, mas logo dirigi a palavra à todos: -Tenho dois pontos a serem levantados. O primeiro é o sumiço da garota, a Theurge.- Havia me esforçado para lembrar o nome dela, sem sucesso. Continuei sabendo que estava sendo compreendido: -Não sabemos de seu paradeiro, e ela está longe de casa. Se decidiu fugir sem rumo, a morte lhe espera, e Gaia certamente a sepultará em um caixão de gelo. Mas é difícil imaginar alguém fazer uma estupidez tão grande assim. Ela ainda é um fator pesado diante de um quadro onde espíritos têm uma importância tão grandes... É apenas um lembrete.- Retomei o fôlego. Aquilo era bobagem. Eu só queria começar a falar, sem precisar expor logo o ponto onde queria chegar. Segui em frente tomando cuidado com as palavras: -Joe voltou vivo e Viktor foi capturado sem problemas. Foi fácil, simples assim. Demais. Tudo bem, reconhecemos que eles tenham nossa posição, mas será que não devemos esperar por mais vindo de quatro Garous que pretendem confrontar um grupo como o formado aqui? Vocês já enfrentaram manifestações do espírito que reina sobre a região sem maiores problemas, acredito que devemos olhar mais a fundo o que temos em mãos.- A peculiar dor entre os olhos que me perturbava quando eu forçava minha cabeça mais do que o habitual começava a me atormentar, procurei concluir logo: -Talvez o que tenhamos sejam informações que deveríamos receber. Obviamente o que Joe nos deu é mais confiável, mas acho que poderíamos ter um pouco mais de cautela.- Olhei sem muita esperança para Viktor, quase sem acreditar no que estava prestes a fazer, mas disse: -Acho que Viktor pode encontrar uma morte mais digna depois de ser realmente útil. Ele pode entrar na cidade primeiro, chamar os demais que tramam contra nós para então revelar suas posições, e então poderemos atacá-los com a guarda baixa. Uma isca traiçoeira... Mas se confiamos que ele não mentiu para nós no que revelou à Alaín, devemos confiar que ele possa fazer isso. Bons homens,- Lembrei de Leyda e, quase como se me corrigisse, completei: -e mulheres, podem morrer se nos precipitarmos nesse ataque. Ele tem a chance de encontrar a verdadeira redenção agindo para evitar isso... Pedir a vida dele, pedido este vindo de alguém que a pouco tentou tirá-la, seria demais da minha parte. Mas acho que... Poderiam ao menos cogitar tal possibilidade. Caso seja refutada, me disponho a seguir fielmente o plano da forma como foi arquitetado.- Suspirei pesadamente e deixei as palavras pesadas de emoção saírem quase que involuntariamente: -Minha primeira matilha era composta por gente como ele... Como eu. Que matou seu próprio pai, um Parente, quando fora de si... Mesmo que ele merecesse, eu não faria isso estando são. Vocês viram como ele ficou quando sob as artimanhas certas, como saber o que foi usado pelo bastardo do outro lado? Joe voltou, mas não é qualquer um que tem tanta determinação. Talvez se perguntem onde está agora a matilha de renegados que me acompanhava... Estão mortos. Morreram estando comigo no campo de batalha, defendendo Gaia.- Eu podia sentir minhas bochechas ficarem vermelhas, por mais sinceras que fossem minhas intenções com o plano e com Viktor, entendia o quão estranho aquilo soaria para todos. Talvez eu ainda fosse ingênuo demais para entender aquele mundo -não, certamente eu era- mas tinha dignidade o suficiente para receber as repreensões que esperava por expor o que sentia. Por mais que eu sentisse a gritante vontade de me afastar naquele momento, ergui o queixo, e esperei o veredito.
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Mensagem  Veu Cinza Seg 16 Mar 2015 - 9:00

Senhores eu nao voltei para provar nada a vos, e sim pois eo meu dever nao dixar nehum mebro para tras, e assim o farei, lembrai-vos que Vicenzo, assim cmo eu e um Vigia sorrateiro do totem camaleao e se tem algume aqui ira puni-lo primeiramente sera seu padrinho e depois eu, estejam certos tao quanto me sacrificaria por voces assim o e por ele e quanto a Lisa os espiritos sabem como acha-la e ela nao foi loeviana em abandor o grupo, nao se afastaria sem um plano ou motivo, teremos sim que ter cautela, como um Senhor astuto que Mislav e tem dois planos na manga, e creio que Vicenzo tentou ganhar sua confianca para lhe dar uma cartda final, por favor e uma pessima hora para esterotipos, ele percebendo que nao fora tao sucedido assim , afinal, nao se chega alem de ardren a toa, me enviou um sinal, ele com certeza sabiaque se ele tentasse me convencer a trai-los eu daria um jeito de fugir e lhes avisar afinal eu simplesmente sai e vim ele ficou me observando, quando poderia muito bem ter me impedido ou ter me manipulado, se o fizesse eu tentaria convence-lo de nao, mas reapidamente saquei sua estrategia e vim, ou seja nao me agradecam e sim a ele que ficou la para que eu pudesse vir,  

As palavras de Joe soam mais como um clamor do que como uma repreensao, nao sao severas e sim lucidas sem enigmas ou charadas, sao suaves e sem malicias, ele olha a todos da mesma forma, e para Anton e sugere

Senhor podemos ir agora eu Alain? nao temos muito tempo, Yuri esta certo cautela sim, mas acao rapida deixe que eu me entendo com o Leslhy, nao importa o preco, e Alain de fato tem o dom da palavra lucida e certeira, aos demais obrigado a honra sera minha e de meus antepassados

Assim que sairem ele se dirigira para Alain

Voce dentre sua tribo e especial, nao e impulsivo, e reflexivo, ativo, e justo, por favor nao se deixe levar pela besta interior, por favor, se houver um outro jeito nao leve isso ate as ultimas consequencias, ele e apenas um cleath, e os outros manipuladores natos, xerta vez enfrentei Olhos vermelhos um de minha tribo com poderes alem de minha imaginacao, com uma dor de tamanho equal, ou seja as cicatrizes de fora nao revelam a extensao da dor de dentro, no final podera desafi-alo confronta0lo, mas temos o onosso objetivo, e sei que faar o certo, num futuro proximo eu ficaria feliz em visita-lo em seu Caern, filho do falcao

Joe aguarda a replica e se nao houver ele ja se aproveita de quem os rodear e pergumtara por Lisa, e logo apos por Leshly, e em seguida tentara fazer um acordo com os espiritos paar ajudar contra os senhores, de alguma forma, explicara o que realmente acontece e pedira a poio a todos
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Mensagem  Alexyus Ter 17 Mar 2015 - 23:59

Alaín aproveitou a conversa com Viktor ao máximo, extraindo todas as informações que podia, ao mesmo tempo em que analisava a sinceridade demonstrada pelo cliath. Considerou que as informações por ele fornecidas eram fidedignas e uma demonstração de boa-fé aceitável da parte do prisioneiro.

Quando retornou aos outros reunidos, ouviu o lamento sobre a falta de um batedor na Umbra, e como se Gaia atendesse as preces dos garous, eis que Joe retornava. Triunfo-de-Gaia ficou imediatamente exultante, não apenas pela presença de um theurge, mas pelo retorno de Joe, em quem ele aprendera a confiar e lamentara sua ausência do grupo. Saudou-o como a um companheiro que tivesse se ausentado há pouco, oferecendo-lhe água e um lugar quente.

Ao ouvir os relatos e compartilhar as informações que cada um reunira, Alaín observou enquanto os outros traçavam a estratégia de batalha. Ele cedeu lugar aos ahrouns na primazia desta feita, sabedor que era de sua pouca experiência em combate perto da deles. Ao fim, concordou que o plano era tão bom quanto possível naquelas condições.

Quando Lorcan mencionou a sina de Viktor, Alaín se preparava para falar quando Yuri deu voz aos pensamentos que ele tentava transformar em palavras. Discordou um pouco da argumentação dele, mas estava de acordo com as disposições gerais. Quando Yuri terminou, ele completou o raciocínio:

- Eu concordo com Yuri, Viktor ainda pode ser útil. O rapaz parece sinceramente arrependido e ansioso por uma oportunidade de limpar seu nome e recuperar sua honra. Eu proponho que ele nos acompanhe na Umbra para mostrar aos espíritos que mesmo um Presa de Prata nativo está arrependido e tentando consertar seus erros, disposto a qualquer sacrifício para isso. Durante o ataque, podemos enviá-lo como isca diretamente para a entrada principal: se confiarem nele, ele terá uma oportunidade para um ataque surpresa e à queima-roupa contra Mislav, e se não confiarem, ele será o gatilho para nosso ataque a partir da muralha. Peço que permitam que eu me encarregue de julgar o melhor momento para dispôr do sacrifício dele em prol da nossa causa.

Alaín fez o único pedido em todo o planejamento, mas sabia que era um ponto sensível para o funcionamento do plano de ataque. Esperava que os líderes aceitassem sua sugestão, mas ele cumpriria qualquer determinação em contrário.

- Ah, tem mais uma coisa... – disse Anton – Quero Vincenzo vivo.

Alaín ouviu a réplica de Joe e foi obrigado a concordar:

- Com tantas pessoas para acertarem contas com Vincenzo, acho improvável que ele sobreviva ao ataque-relâmpago que planejamos. Mesmo que eu pudesse garantir a vida dele, considero quase impossível que tenhamos sucesso sem incapacitá-lo terminantemente assim que tivermos oportunidade.

Assim que sairem ele se dirigira para Alain

Voce dentre sua tribo e especial, nao e impulsivo, e reflexivo, ativo, e justo, por favor nao se deixe levar pela besta interior, por favor, se houver um outro jeito nao leve isso ate as ultimas consequencias, ele e apenas um cleath, e os outros manipuladores natos, xerta vez enfrentei Olhos vermelhos um de minha tribo com poderes alem de minha imaginacao, com uma dor de tamanho equal, ou seja as cicatrizes de fora nao revelam a extensao da dor de dentro, no final podera desafi-alo confronta0lo, mas temos o onosso objetivo, e sei que faar o certo, num futuro proximo eu ficaria feliz em visita-lo em seu Caern, filho do falcao

Alaín ficou feliz por conseguir demonstrar um pouco das melhores qualidades de sua tribo. Assim como todas as outras tribos, os Presas de Prata cometiam muitos erros, mas por estarem na liderança da Nação Garou, seus erros eram amplificados e ressoavam grandemente. Triunfo-de-Gaia sempre ficava satisfeito em amenizar essa má impressão. Ele concordava com Joe sobre os destinos futuros, mas tudo dependeria de sobreviverem tempo suficiente. Ele respondeu, tentando serenar o ambiente e resolver o assunto em poucas palavras:

- Se sobrevivermos, vamos ao caern dos Presas daqui e você me contará toda essa história, Foco-sobre-a-Crise! Mas agora nosso tempo urge!

Assim dito, Alaín partiria com Joe, Leyda, Ahmed e Yuri para a Umbra para conversar com os espíritos. Dependendo da resposta deles, já seria hora de armar o ataque-surpresa.
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Mensagem  Daniel Ramone Qua 18 Mar 2015 - 7:50

Uma pequena decepção me corrompe quando vejo Joe partir daquele jeito.

- Tudo bem, Joe, se é mais fácil para você dar as costas para um companheiro de matilha... - Murmuro.

Então me volto para o espírito confuso e nada digo. Era bom ele estar assim, confusão leva à raiva, e Mislav logo trataria de convencê-lo a ficar do seu lado novamente. Quanto a sua fala, eu pensei em dizer-lhe para não subestimar assim os Garou do outro grupo, mas eu não gostava tanto dele a ponto de lhe dar um bom conselho.

Quando ele me apresentou a matilha, fui gentil e educado com todos eles, e quando ouvi sobre o renegado, não pude deixar de sorrir. Parece que os Presas de Prata não eram tão unidos assim. Em seguida, Mislav dita seu plano, espero ele partir e comento.

- Achei que o plano fosse deixar os Presas e os Dançarinos se matarem. Nos colocar em um embate assim tão rápido vai revelar nossa posição cedo demais e expor nosso melhor plano. - Comento. - Espero que Mislav saiba o que está fazendo...
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Mensagem  Veu Cinza Qua 18 Mar 2015 - 9:38

Daniel Ramone escreveu:Uma pequena decepção me corrompe quando vejo Joe partir daquele jeito.

- Tudo bem, Joe, se é mais fácil para você dar as costas para um companheiro de matilha... - Murmuro.

Então me volto para o espírito confuso e nada digo. Era bom ele estar assim, confusão leva à raiva, e Mislav logo trataria de convencê-lo a ficar do seu lado novamente. Quanto a sua fala, eu pensei em dizer-lhe para não subestimar assim os Garou do outro grupo, mas eu não gostava tanto dele a ponto de lhe dar um bom conselho.

Quando ele me apresentou a matilha, fui gentil e educado com todos eles, e quando ouvi sobre o renegado, não pude deixar de sorrir. Parece que os Presas de Prata não eram tão unidos assim. Em seguida, Mislav dita seu plano, espero ele partir e comento.

- Achei que o plano fosse deixar os Presas e os Dançarinos se matarem. Nos colocar em um embate assim tão rápido vai revelar nossa posição cedo demais e expor nosso melhor plano. - Comento. - Espero que Mislav saiba o que está fazendo...

Antes de partir, Joe observa para ver se nao estao sendo vigiados e fala baixinho para Vicenzo, voce e sempre sera meu irmao de matilha, um vigia sorrateiro nao abandona seus iguais, faca os ruir de dentro pra fora, e os pegaremos de fora pra dentro, nao deixarei que toquem em voce meu irmao agora tenho que simular uma discussao e empurra-lo e sairei no final Luna sorrira por nos, ate m,ais irmaoJoe simula uma discussao e empurra Vicenzo saindo logo em sewguida simulando uma rapida discussao, vai ao encontro dos demais, como ja fora narrado
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Mensagem  Lua Seg 30 Mar 2015 - 18:45

Todos:

Alain e Joe:

VINCENZO:

YURI:


Última edição por Lua em Seg 30 Mar 2015 - 22:56, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Veu Cinza Seg 30 Mar 2015 - 19:48

Joe sente-se um pouco aliviado em relacao aos demais sobre como veem Vicenzo, e prontamente forca a passagem atraves da pelicula e  chama Alain par ierem logo e no caminho explica para Alain o que pretende fazer, ele fala que  dependendo da situacao sera por o Leshy junto de todos e dizer o que realmente se passa , mas que antes disso tentara convence-lo ou a ajudarem pu a nao intervir e tentara compara o modo como els o tratam e a maneira como se relacionou com Joe e explicara o que esta ocorendo e pedira ajuda do espirito para concluir sua missao e se oferecera para passar um tempo com ele servindo para expurgar os fomores e dancarinos da espiral negra da regiao


Assim que avistaram o espirito enfurecido Joe tratou de tomara dianteira e em sua forma hominidea a´resentou-se ao Lesslhy

Saudacoes meu amigo invernal, vamos ate o covil do inimigo expurbgar esta terra deste mnal nefasto, que bom que o encontrei eu e meu amigo precisamos de seu auxilio em troca me ofereco pra te servir apos tudo isso acabar por uma passagem de lua, principalmnet ajudando no reflorestamento plantandoi novas mudas de arvoes para fortalecer o elo da floresta, e assim posso alprender mnelhor e contar sua hoistoraia para que possam aprender com ela sobre os epsiritos florestais

Joe reverencia o Leslhy, e abre os bracos, podemos contar com seu valoroso auxilio, conheces esta terras melhor que ninguem, o que nos facilitaria se pudessemos congelar este infames, o senhor pode nos ajudar, senhor das florestas geladas?


Última edição por Veu Cinza em Ter 31 Mar 2015 - 20:43, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Alexyus Ter 31 Mar 2015 - 18:12

Alaín não concordou em absoluto com a decisão de Anton, e isso ficou evidente em seu rosto. A expressão de desagrado era óbvia, muito diferente do semblante calmo e tranquilo do phillodox.

"Não é certo negar a alguém a chance de morrer em batalha por seus ideais. Não é certo julgar alguém por outros padrões que não os de Gaia. Não é certo deixar inimigos traiçoeiros impunes na aldeia de nossos Parentes. Mas não é certo desafiar o líder em tempos de guerra. Apenas por isso, eu me calarei."

Triunfo-de-Gaia não nutria apreço pro traidores, mas arrependimento era um tema caro ao phillodox. As ações de Anton começavam a criar dúvidas na confiança estóica do presa mais jovem, e ele se perguntou se o mais velho não estava começando a sucumbir à fraqueza que assolava a tribo.

Mesmo assim, Alaín apenas assentiu para Viktor e os outros enquanto estes partiam, transmitindo votos de coragem e sucesso num simples gesto.

Ouvindo as intruções de Joe, Alaín acenou novamente, aceitando a liderança do theurge sem questionamentos e preparando-se para ladeá-lo em suas ações.

Ao adentrarem a Umbra, Triunfo-de-Gaia assumiu a forma de batalha, fazendo oposição feroz ao ambiente para disfarçar o medo da paisagem tétrica. Quando achassem o Leshy, ele permitiria a Joe falar, já que o próprio Alaín não falava a língua dos espíritos. Se o theurge fosse atacado, Alaín atacaria em revide, flaqueando o inimigo e golpeando ao redor de seu alcance.
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Mensagem  Daniel Ramone Qua 1 Abr 2015 - 10:04

Não sei se essa coisa de colocar o Leshy contra os Presas de Prata me agradava. Uma coisa era prestar um serviço à Gaia, colocando o Caern em mãos capazes, outra bem diferente era apoiar uma matança contra Garous. Durante a tocaia, algo falhou, ninguém apareceu e achei aquilo muito bom.

"Ele quer mesmo ver aqueles Garous mortos, mas por que? Duvido que seja apenas pelo território..." Pensei.

Fiz menção a dizer alguma coisa, mas seria suicídio de minha parte fazer isso estando entre todos eles. Não se rema contra a maré bem no meio dela. De volta ao acampamento da matilha, mas precisamente em um bunquer, me vi incapaz de fechar os olhos, pensando tanto na decisão de Joe e quanto grupo em que eu estava. Assim, tive a oportunidade de ouvir a conversa de Mislav e Anubis. Falavam em Croata, mas duas palavras trocadas entre eles me chamou a atenção.

"Wyrm, Malfeas... São palavras muito desagradáveis para serem ditas com tanta frequência por dois Garou" Pensei.

Mephi estava dormindo próximo demais para que eu fizesse qualquer coisa, tinha de continuar fingindo dormir e dar mais atenção ao que falavam aqueles dois, a fim de descobrir do que tratavam. De qualquer maneira, eu não fiquei de mãos atadas, entrei em estado de meditação e contactei meus Ancestrais mentalmente.

"Meus honrados ancestrais, jamais perturbaria a paz de vocês por um motivo tolo, mas eis que me vejo diante de uma questão complexa demais para alguém de minha pouca idade e experiência ser capaz de resolver sozinho. De um lado tenho Presas de Prata rudes e ignorantes, mas que não tenho dúvidas de que servem a Gaia de coração mesmo com seus modos tolos. De outro tenho Senhores das Sombras ardilosos, verdadeiros irmãos de tribo que amo, mas em quem jamais confiaria, e que faço bem porque estes as vezes não demonstram  nenhuma honra para com nada. Serei direto com vocês, que manipularam Roma com seus intelectos avançados, serei direto com vocês, que tiveram força para expulsar os servos da Wyrm dos alpes e purificar a neve sobre a qual fui criado. Preciso que me concedam o dom Sentir a Wyrm, pois temo que a ambição destes Senhores tenha se tornado uma ganância que corrompeu-lhes o coração." Peço mentalmente.

off: Se for preciso rolagem de dados, gasto 1 ponto de FDV para sucesso extra.
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Mensagem  Midnight Qua 1 Abr 2015 - 13:25

Anton acaba protagonizando uma virada de mesa da qual eu mal podia acreditar. No final das contas, ainda havia alguma esperança para Viktor, muito dependente da família que pudesse apoiá-lo antes de seu julgamento, é verdade, mas ainda assim era melhor do que a morte certa. Mas a maneira como Anton resolve tratar os Garous rebelados me soa muito estranha: "O que aconteceu com a história de que 'podem ser aliados dos Dançarinos'? Isso não faz sentido!" Minha vontade era erguer a voz, apontar o dedo na cara de Anton e bradar que estava louco. Mas nosso grupo já estava suficientemente fraturado, e ele vinha mostrando-se um líder digno, mesmo que suas decisões eventualmente contrariassem alguns. Agora era minha vez de estar irritado, sem compreendê-lo, mas tinha motivos o suficiente para confiar nele mais uma vez. Suspirei profundamente, mordendo meus lábios tão forte que cheguei a sentir o gosto metálico de meu sangue, mas me contive em não dizer nada, e apenas meu semblante de insatisfação perdurou antes que partisse com os demais para executar minha missão.



O clima da vila era repulsivo, e estando em Hispo, com meus sentidos aguçados, sentia os cheiros do lugar agredirem minhas narinas, as visões me embrulharem o estômago, e o frio trincar meus músculos; meus pelos pareciam estar sempre eriçados, prevendo uma ameaça silenciosa, como se a qualquer momento pudéssemos ser vítimas de uma das antecipações dos nossos movimentos pelos inimigos. As atrocidades dos Espirais Negras me foram contadas muitas vezes antes de testemunhar algo daquela magnitude, mas presenciar esse tipo de coisa sempre é mais impactante do que possa se esperar. Naquele momento, eu queria o sangue de cada um dos responsáveis por aquelas barbáries, queria vingar Gaia, o ódio em mim cresceu e me abasteci daquela visão para tentar usar o Dom Despertar a Raiva, pois minha Fúria tinha um destino certo: o pescoço daqueles que que encontrasse dentro do Poço.



Ao fim das explicações sobre o plano, retruquei antes mesmo do que pudesse imaginar:
-Eu não posso acreditar no que acabo de ouvir. Esse, então, era o plano desde o início? Dar um beliscão nos bastardos, tentarmos pegar o maior punhado possível de Parentes e fugirmos o quão rápido nossas patas permitirem?- O insulto que minhas próprias palavras causaram somente aumentou a aversão que tinha diante daquele plano absurdo, era inaceitável que eles quisessem abandonar o Caern as garras putrefatas dos Dançarinos da Espiral Negra: -Não posso exercer influência sobre suas decisões acerca disso, presumo, não impedirei que recuem, mas enquanto houver caminho a minha frente, e neste caminho puder encontrar carne maldita, eu seguirei em frente, não poderia fazer menos sendo quem sou. É meu dever como um Presas de Prata, é minha Sina como um Brachiev.- Meus olhos demonstravam um aspecto desvairado, eu sentia aquela sensação estranha me cobrando pelo erro que havia ceifado as nuances de minha sanidade, mas era simplesmente o certo a se fazer: "Sim, a glória! Eu a alcançaria, eu me vestirei com ela após me banhar com o sangue inimigo, eu honraria meus Ancestrais, eu serei o maior Presas de Prata que Gaia testemunhará em sua face!"



Claro que a sensatez acaba lhe alcançando depois de um tempo, mas as palavras foram ditas, e não há nada que você possa fazer quanto a isso. Realmente queria voar tão alto quando o grande Falcão pudesse presenciar, mas Gaia era testemunha de que Luna regia minhas palavras, e as vezes até meus atos, sem que eu pudesse fazer muito a respeito. Quando se está próximo de uma batalha que pode custar muitas vidas de Guerreiros, não há nada de cômico nesses episódios. Fui tirado de meus pensamentos pelo aviso de Ahmed e respondi prontamente, ainda um pouco atordoado: -Não é algo exatamente ruim.- Me dei conta das palavras que acabara de dizer e tentei me explicar: -Bom, não que a morte de qualquer criatura de Gaia me pareça agradável, me entenda. Só quis dizer que isso demonstra alguma ira por parte dos Dançarinos da Espiral Negra. Eles devem temer uma invasão, ou ao menos não terem consciência do que os aguarda. Eles devem saber das mensagens escritas pelo homem... Será que sabem do conteúdo? Talvez sim. Talvez tenham executado as Parentes ao tomar consciência disso. Talvez estejamos caminhando para uma armadilha...- Olhei para o céu, quase que me desligando de meu turno de guarda enquanto falava: -Lhe parece um bom dia para morrer?- Deixei a pergunta pairar no ar por alguns segundos antes de responder por mim mesmo: -Acho que nascemos mais que aptos, mas sim prontos para morrer. Mas enquanto um músculo no meu corpo puder agir em favor de Gaia, não espero deitar sob seu seio.- Retomei o olhar para Ahmed e encerrei: -Não serei estúpido. Faremos o que é necessário, o que nos é possível. Não serei egoísta... A guerra em que lutamos é muito maior do que nossos meros desejos.-
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Mensagem  Lua Seg 6 Abr 2015 - 14:41

ALAIN E JOE:

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Mensagem  Veu Cinza Ter 7 Abr 2015 - 20:24

Dependendo do que Alain fizer Joe tentar impedi-lo, mas ele nao cre que Alain seria tao insensato entao ele criara quantas borboletas puder para acalmar a todos e tomara a dianteira e falara ao Leslhy:
Acalme-se meu nobre amigo, vidas demais se perderam por orgulho paixao, intrigas, e muitos outros sentimentos,  hoje nao e o dia de nos matar-mos e sim expurgar a terra deste mal , nao interessa como eu nao deixarei que voces se degladiem aqui, por favor e iisso que a Wirm quer nos dividir, por favor, eu mantenho a minha promessa dou minha vida em troca do perdao deles, e se isso nao for possivel na outra vida servirei atye limpar seus pecados, assim como tudo acabar ficarei um tempo nestas terras como prometido se o senhor nos ajudar, nao quermos nada alem de justica esta terra e de quem as pertence e nehum outro dono deve ser auto aclamado , enquanto estamos aqui eles estao la se refastelando com inocentes, e mais florestas serao arrancadas de seus lares e seu lar sera extinto e isso nao pode acontecer se vais nos matar tera de carregar nosso sangue em seus ramos e entao comece por mim e deix-os ir

offf considere esta acao depois de alain!!!


Última edição por Veu Cinza em Sáb 11 Abr 2015 - 16:11, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Alexyus Sáb 11 Abr 2015 - 11:56

Alaín aceitou o comando de Anton embora já questionasse em silêncio a sabedoria de sua liderança. Ele se preparou para fazer a paz em vez da guerra com os espíritos, guardando o espírito combativo para a guerra contra os Espirais Negras.

Quando o Leshy surgiu, Alaín impressionou-se com a manifestação arbórea dele. Para um jovem presa de prata com inclinações à casa do Sol, era realmente bastante inquietante o contato com esse tipo de espírito. Guardando sua posição com discrição, Triunfo-de-Gaia aguardou enquanto Joe tomava a palavra na língua dos espíritos.

"Joe parece estar se virando bem..."

Mas assim que o pensamento lhe ocorreu, o Leshy virou-se para os presas de prata, falando em idioma garou, e intimando-os. A defesa de Anton soou mal até para Alaín, e o espírito reagiu com um pequeno safanão aéreo no mais velho.

"Graaande, Anton, acha que o Leshy vai se impressionar com alguns nomes antigos que não impediram a tragédia atual? Será que dá pra consertar ainda?"

Ainda que em alerta, Alaín aguardou a intercessão de Joe, esperando pela iniciativa dele, que tentou restabelecer o diálogo. Após o theurge, Alaín ainda tentou reforçar proposição dele:

- Grande e poderoso Leshy, ouça a verdade em minhas palavras! Ainda que nós nos preocupemos com aqueles que têm o mesmo sangue que nós, não sabemos se eles estão vivos nem se ainda pertencem à Gaia! Desde o início, nossa principal motivação foi livrar essas paragens dos corruptores que a dominaram. Se a vigilância dos presas de prata daqui não foi suficiente para impedir esse contágio da Wyrm, eis aqui na sua frente outros presas de prata, dispostos a arriscar suas vidas por uma chance de redenção e vingança! Nós acreditamos em sua devoção à Gaia, grandioso Leshy, e por isso não o atacamos em nenhum momento. Confiamos em sua sabedoria e esperamos que não apenas permita, mas também una-se a nós em nossa missão para levar o terror aos corações dos inimigos de Gaia antes que eles exalem seus últimos suspiros!

Alaín terminou seu apelo fitando os olhos do Leshy, aguardando que ele ponderasse suas palavras e anunciasse sua decisão.
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Mensagem  Midnight Seg 13 Abr 2015 - 4:01

As palavras de Oleg, no final das contas, tinham uma pesada carga de razão, mas aquilo não era algo que eu desse muita atenção naquele estado em que me encontrava. A lembrança do momento aida era fresca, aquela pontada pelo orgulho ferido que incomodava sem proporçõe sou direções exatas não deveria me abandonar até eu achar um sentimento mais quente para aplacá-la. O rosnado perene que brotava de minha garganta demonstrava nítida insatisfação com tudo o que ele dizia, a insanidade faz dessas coisas, no final das contas, assumir o preço que pago pelo erro que cometi torna o fardo menos pesado. Mesmo que eu assuma apenas para mim. Independente de como fosse, como se a razão me fosse trazida novamente pela sensatez, meu rosto se desviou lentamente, o rosnado desapareceu, e eu estava mostrando o pescoço. A linguagem corporal era clara: ele tinha o posto e a coerência em seu favor, a insanidade dera trégua, apenas a vergonha da rebeldia infantil ficaria.



O discurso de Ahmed corou minhas conclusões a respeito da represália feita por Oleg à mim. De fato eram poucos os Ahrouns que viviam para terem tempo de vida o suficiente de serem nomeados Anciões, e entender mais profundamente as causas disso em uma hora como aquelas fora providencial. Talvez  tivesse escondido minha insatisfação com todo o plano não fosse pelo domínio de Luna sobre meus atos diante do Oleg, e isso poderia me levar a agir de forma imprudente em um momento em que não poderia. Estava mais aliviado e confiante, depois de tudo estar mais esclarecido para mim, e acompanhei as demais instruções de Ahmed com feições mais amenas.

Acompanhei cada palavra de Ahmed com uma atenção suave, e por fim respondi, tentando amainar a tensão, após avaliar toda a situação, desde os feitos improváveis dos parentes até a convivência turbulenta dos Dançarinos da Espiral Negra:
-Não sou muito bom com sinais sobrenaturais, mas não me parece errado afirmar que Gaia se mostra favorável à nossa empreitada, por mais insana que ela pareça ao resto do mundo.- Dei um sorriso leve, porém descontraído, deixando claro ter superado os atritos ocorridos anteriormente e finalizei a conversa dizendo antes dele partir:[color] [/color=green]-Estarei a disposição quando a hora de nos reunirmos para a luta chegar, e enfrentarei cada um dos bastardos que me for possível antes de sairmos do poço. E ficaria feliz em ter a cabeça do líder dos miseráveis rolando diante de minhas garras, parece o último pilar de sustentação desse grupo decadente. Talvez, em um futuro não tão distante assim, essa terra possa ser retomada, afinal.- E eu quis voltar ali na hora certa, para fazer o que era certo. Para devolver à Gaia o que lhe era de direito.
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Mensagem  Daniel Ramone Qui 16 Abr 2015 - 9:30

Achei que era um bom sinal quando senti a brisa fria, sabia que havia algo de místico naquilo e que provavelmente meus ancestrais me ouviram. Em seguida veio o canto, que se não fosse pelo momento preocupante, me levaria de volta a minha terra natal.

As sensações eram indescritíveis, eu sabia serem devido ao toque de meus ancestrais, suas lembranças e suas impressões agora eram minhas, assim como as minhas pertenciam a eles agora. Desta forma desfrutei de seu poder, usando o dom Sentir a Wyrm sobre aqueles Senhores das Sombras.

De todos, o único a acusar a presença da Wyrm foi Mephi.


"Esse homem..." pensei.


No outro dia foram discutidos o plano a se seguir. Tomei café de forma calma e silenciosa, sem deixar transparecer o que eu havia descoberto na noite passada.

"Mislav e Anubis são Theurges. Ou eles são muito ruins, ou sabem exatamente quem é Mephi." pensei "Posso me arriscar a pegar o corrompido, mas além de ele ser um Ahroun potencialmente perigoso, ainda que eu o matasse ficaria a mercê do julgamento dos outros."

Ainda não era hora de agir, a oportunidade apareceria. O que eu preciso descobrir é como evitar que mortes aconteçam de ambos os lados. Se bem que alguns Presas de Prata de lá não fariam a mínima falta para os planos de Gaia.

- Claro, eu vou sim. - Respondi.
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Mensagem  Lua Qui 16 Abr 2015 - 17:14

ALAÍN E JOE:

ALAIN, JOE E YURI:

VINCENZO - a hora da verdade começa:

JOE - a hora da verdade começa:

Alaín e Yuri - a hora da verdade começa:

Off: movi meu post para depois do post do Ramone, para ficar mais organizado.
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Mensagem  Alexyus Qui 16 Abr 2015 - 19:23

Alaín não ficou chateado por ter sido ignorado pelo Leshy, ficou foi contente de não ter tomado um espirro de árvore como Anton.

"Isso é mesmo coisa de theurges..."

Quando o espírito sumiu e eles se reuniram com os outros garous, Alaín ficou mais otimista por terem informações concretas e poderem formular um plano. Ele prestou detida atenção nas explicações e argumentos de cada um, até entender toda a operação e se preparar para seu papel no assalto.

e Alain, bom de briga e também de conversa, no caso de encontrarmos reféns.

Alaín disfarçou sua surpresa com a descrição do outro sobre ele. Não era um dos melhores guerreiros, mas logo se lembrou que eles o tinham visto dominar Victor facilmente. Não era uma grande demonstração de habilidade de luta, ainda mais dada a diferença de um cliath presas de prata pra espirais negras experientes e impiedosos. Mas ficou quieto pra não comprometer o moral do grupo, precisavam de toda a motivação que pudessem.

A partida rumo à caverna foi feita com concentração e circunspecção. Alaín se mantinha como um segundo beta, consciente da posição de comando dos outros. Ele jamais seria o lobo ômega, mesmo limitado pelo renome de outros ele estava pronto a provar seu valor e tomar o centro no momento apropriado.

Correr na forma de lobo até a caverna foi instigante no começo, mas logo pareceu se tornar massante, tédio quebrado apenas pela mudança paulatina na paisagem. Triunfo-de-Gaia estava mais consciente a cada passo de estar chegando ao lugar mais infecto que já estivera na vida.

O discurso de Oleg, embora razoável, tinha as motivações erradas, e Alaín teve a impressão de que não apenas ele, mas todos os outros se preparavam para dar o seu melhor independente do líder. Ao adentrar naquele lugar fedido, Alaín teve uma certeza:

"Eu não vou morrer nesse lugar nojento! Apareçam logo, seus vermes da espiral Negra, e vamos acabar com isso rápido!"

Ao ouvirem o ribombar dos tambores, eles souberam qual caminho tomar para encontrar seus inimigos. O avanço cauteloso e estudado não foi interrompido me momento nenhum, e Alaín tentava descobrir que tipo de armadilha os Espirais teriam preparadas para eles. Se conseguisse evitar que ele ou um de seus companheiros caísse na armadilha, ele teria mais convicção de chegar forte para a batalha final.
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Mensagem  Veu Cinza Sáb 18 Abr 2015 - 13:38

Joe assumira a forma hispo e avancara com cuidado e assim que avistar seu oponente avancara sobre o mesmo tentando atropelar e em seguida mordera seu inimigo

Off gastarei um ponto de furia
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Mensagem  Midnight Seg 20 Abr 2015 - 2:07

Era um processo exaustivo, ao menos para mim. Talvez eu pudesse ser considerado preguiços, mas realmente minha cabeça fritava quando precisava pensar nos planos de invasão. Poderia atribuir isso ao muito que desconhecia -terreno, inimigos e as surpresas que costumam acontecer em situações tensas como aquelas, o favor dos deuses, como costumam chamar- afinal de contas, fotos e especulações não eram informações exatamente confiáveis quando se está indo em direção a porta do inimigo, mas aquele não era um caso isolado. Não era que eu não gostasse de fazer aquele tipo de trabalho, exatamente, ou que sentisse que meu esforço acabava sendo inútil, os elogios que havia recebido até então do grupo eram uma contraprova disto, mas sempre sentia como se aquilo me rendesse mais trabalho do que a maioria. No entanto, um dia eu ouvir que líderes não são nascidos, são forjados. Não sei se eu seria um bom líder -nem mesmo se quero ser um- mas não acredito que seja um Presas de Prata por acaso. Talvez aquela dor de cabeça, no final das contas, fosse um mal necessário. O fato é que, sendo ou não, o pensamento correto poderia salvar uma vida em circunstâncias como a que estávamos prestes a encarar, infelizmente eu havia chegado ao meu limite, minha cabeça estava um caos, meus pensamentos embaralhados demais para ter uma mão minimamente decente. Eu só queria matar alguém, ninguém precisava saber disso naquele momento - muito menos ser alvo da tentativa após algumas palavras mal escolhidas.

Acabei aceitando que não tinha mais nada a dizer, talvez tivesse ficado meio intimidado com o atrito com Oleg, não queria gerar um sentimento ruim no grupo, e quando eu falo demais pode ser um sinal de que não sou realmente eu quem está falando. Preferi deixar para agir -atos me são mais agradáveis, e ainda mais efetivos, do que palavras- e teria permanecido praticamente invisível enquanto as últimas informações agregadas ao plano final eram esclarecidas, mas me senti estranhamente acolhido ao encontrar o olhar de Oleg após sabermos de maneira aproximada da quantidade de Dançarinos da Espiral Negra no Caern. Acabei me perguntando se o que Luna havia usado para me marcar era realmente uma maldição, parecia uma bênção naquele momento. É claro, Garous são emotivos, logo a razão falou mais alto e aceitei o peso de meu fardo, ele não seria amenisado por uma visão mais poética da cicatriz que estva por trás do pecado que tinha cometido contra a Litania. Acho que eu teria sido perdoado genuinamente dele... Se eu me arrependesse do que tinha feito. Eu morreria antes de que pudesse fazê-lo.



É dito que é possível saber o tamanho das rivalidades entre determinados homens se estes forem colocados em uma embarcação sob tempestade, ou seja: diante da morte, ou colaborarão para a vida múltua ou se matarão pelas desavenças. Esse tipo de coisa é sentido de uma forma unicamente pura nos momentos em que se antecedem uma batalha pela qual você luta não só pela sua vida, mas pela de cada guerreiro ao seu lado. Nada mais parece importar, porque realmente nada importa. Nada garante que você não seja arrastado do campo de batalha morto sobre os ombros dos seus amigos -isso se der sorte- ou que não tenha que levar notícias funébres para uma uma esposa, um filho... Ou mais famílias do que seus dedos das mãos possam contar. A certeza de que quem quer que caia em uma batalha como aquela vai ter pavimentado seu caminho para os braços quentes de Gaia torna as fatalidades aparentemente mais amenas, mas quem vive essa atmosfera sabe que as coisas não são assim. No momento em que nos despedíamos, senti um aperto no peito estranho, simplesmente por termer pela vida de todos ali, e mesmo pela minha. Não queria que ninguém morresse, e ao mesmo tempo sabia o quão improvável era de que isso não acontecesse. Um turbilhão de possibilidades me passou naturalmente pela cabeça, lembrei dos dois Garous que não estavam mais com o grupo e me perguntei em como eles poderiam interferir na batalha vindoura, pois sentia que eles iriam ter alguma influência nela e a morte me pareceu algo iminente. Aquilo eriçou meus pelos: eu não estava disposto a chorar a morte de ninguém, nem mesmo permitir que outros o fizessem pela minha. Eu iria lutar com cada pedaço do meu ser, iria me banhar em fúria e daria orgulho à Gaia. Ou qualquer coisa que aplacasse seu sentimento. Qualquer sentimento que fosse conduzido pelo ódio que eu sentia daqueles que queriam tirar a vida daqueles ao meu lado.



O discurso de Oleg tinha palavras fortes, mas não precisas. Talvez fosse a tensão do momento que não me permitisse sentir aquilo de uma maneira mais profunda. Independentemente disso, assumi a forma Crinos junto com os demais seguindo na vanguarda do grupo. A caverna tinha uma beleza perigosa que refletia bem nossa campanha, acabei notando isso de forma detalhada, pois dava atenção a cada pedaço do lugar, todos os sentido inquietos atrás dos nossos alvos. Quando os tambores começam a ser ouvidos e passamos a tomar a direção do som, me senti indo em direção ao centro de um alvo. Aquela sensação me deixou inquieto, mas não estava em posição de demonstrar insatisfação naquele momento, me contentei em fazer uma observação após ativar o Dom Mordida de Prata
[1 Ponto de Gnose] na voz aterradora que adquiria naquela forma: -Se for uma armadilha, já estamos ferrados. Se não for, e não pode ser, temos que ir com tudo.- Apressei o passo, mas me manteria em unidade com o restante do grupo, correndo para um assalto rápido somente com a carta branca do líder.
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Ásia Central - Página 5 Empty Re: Ásia Central

Mensagem  Lua Seg 20 Abr 2015 - 15:36

Joe - a hora da verdade:

ALAÍN E YURI - A HORA DA VERDADE:

Off. Ramone, ver meu post anterior.
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