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As Invasões Bárbaras

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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty Re: As Invasões Bárbaras

Mensagem  Lua Ter 16 Ago 2016 - 0:04

Rodrigo ficou contente de encontrar um lugar razoável para esconder seu cavalo e conseguir ao menos azeitar sua espada. Quando tivesse tempo, procuraria melhorar sua habilidade na confecção de flechas, prometeu-se.

Primeiro, porém, era necessário sair vivo daquela guerra.

Ao chegar ao castelo, o que viu não foi nada animador: muitos garous haviam desistido do combate.

Como eu pensei, os mais espertos não confiaram no plano do rei. Mas que diabos! Eu também sei que é insensato mas estou aqui para fazer minha parte. Estarei sendo tolo para um ragabash de minha tribo? Provavelmente sim. Mas me parece covardia deixar os garous que confiaram no rei e em Gaia abandonados. Seja o que Ela quiser, então!


Se percebesse algum sinal de que Ingrid não tivera muito êxito, iria apoia-la com um gesto simples, como afagar-lhe o ombro ou o que sentisse apropriado para o momento.

Ao notar a presença de Angus, Rodrigo tratou-o com igual simplicidade e gentileza. Apesar de pertencer à nobreza, Rodrigo valorizava mais as qualidades de uma pessoa do que o fato de ser nobre ou camponês. Era a sabedoria de sua tribo.

- Espero ter mais êxito que no torneio. - respondeu-lhe com uma sinceridade estudada, a fim de deixá-lo à vontade. - Bem, você já sabe algo de mim, mas eu não sei nada de você. Qual sua tribo, augúrio e posto, meu amigo?

Ao receber a resposta e, sobretudo atravès de uma observação sutil mas cuidadosa, Rodrigo buscaria avaliar a capacidade de combate daquele homem que dizia querer lutar a seu lado.


(Peço uma rolagem de Raciocínio esp. astucia + empatia, ou o que você julgar apropriado, para avaliar Angus)
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Mensagem  Cetza Ter 16 Ago 2016 - 12:04

Ingrid mesmo com sua boa vontade se viu perdida em meio Aquele turbilhão de pessoas indo e vindo, era uma loba e seus instintos eram fortes mesmo estando disfarçada de gente entre os duas patas. Todo aquele prepara apenas a deixava confusa e desnorteada, queria ajudar mas não sabia como, e apenas ficava zanzando como uma tola e balbuciando ordens que ninguém acatava e por fim ficava plantada em meio aos outros garous..

Se percebesse algum sinal de que Ingrid não tivera muito êxito, iria apoia-la com um gesto simples, como afagar-lhe o ombro ou o que sentisse apropriado para o momento.
A lupina olhava Rodrigo Lobo ao longe, notava o quanto ele e os demais garou sabiam o que fazer, diferente dela que mais parecia uma filhotinha perdida... seu antepassado sentiria vergonha de vê-la daquele jeito. A noviça apenas sorria e acenava para Rodrigo, indicando que estava tudo bem com ela.

Ingrid foi interpelada sem cerimônias por uma altiva dama. Ela usava um vestido preto, um crucifixo e portava uma espada, que obviamente era mais que uma simples arma. Ela falou em voz enérgica e impetuosa:

- Lupina, não fique aí parada como fez o dia todo. reúna-se conosco e vamos mostrar o que as Fúrias Negras podem realmente fazer.

Ingrid acenava para Rodrigo, quando fora interrompida por uma mulher que se dirigia de forma impetuosa, a jovem se virava e estudava a moça com os olhos, ela não era boa com palavras e pouco entendia sobre os duas patas... mas uma coisa era certa.. quanto mais metal brilhante mais autoridade entre os duas patas. Ou ouvir ela falar sobre as Fúrias, seu semblante mudava pois a mulher era uma irmã como ela.

-- Uma irmã Fúria, sinto muito por ser de tão pouco ajuda nos preparativos... como bem notou sou uma loba e não estou acostumada a ficar aquartelada entre essas paredes de pedra. Preferiria estar em campo aberto guiando nossas parentas em segurança pelas traiçoeiras matas, porém a situação complicou-se... os inimigos estão próximos e o sítio é eminente. Será uma honra lutar ao lado de uma irmã e mostrar à eles do que as Fúrias recebem esse nome.
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Mensagem  Natalie Qua 17 Ago 2016 - 19:40

Amora pôs todo mundo pra trabalhar o dia todo, e nem os padres folgados conseguiram atrapalhar.

À noite, bem na hora de partir pra guerra, aquela fiannazinha veio falar com ela. Os elogios não podiam ser mais fora de hora, mas a galliard percebeu que a ruivinha precisava mesmo de um exemplo de mulher forte pra ganhar coragem.

Já que o rei não aparecia logo, Amora decidiu conversar um pouco com ela:

- Qual o seu nome garou, Valerie? Já combateu antes? Ou esta será a primeira chance de colocar seu nome nas canções de vitória dos guerreiros de Gaia?
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Mensagem  Klauss Krugger Qui 18 Ago 2016 - 9:25

- Fez um bom trabalho no mercado hoje, sir. O sir é bem mais nobre que os outros sires que estamos acostumados a ver. Se precisar de ajuda na luta, conte com a minha mão para ajudá-lo, sir.

*Olho para o homem e estendo a mão cumprimentando-o*

-- Não sou um nobre meu amigo... posso até ter sangue nobre em minhas veias, mas com certeza não sou um deles... pode me chamar de Jon... e tu quem sois?
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Mensagem  Alexyus Sáb 27 Ago 2016 - 20:27

RODRIGO

Rodrigo não percebeu nada de construtivo sobre as atividades de Ingrid, então um toque de leve em seu ombro foi o jeito que ele encontrou para animá-la. Ela retribuiu com um sorriso simplório, mas genuíno.

- Espero ter mais êxito que no torneio. - respondeu-lhe com uma sinceridade estudada, a fim de deixá-lo à vontade. - Bem, você já sabe algo de mim, mas eu não sei nada de você. Qual sua tribo, augúrio e posto, meu amigo?

Angus sorriu desajeitado, mas falou com segurança sobre si mesmo:

- Sou um Filho de Gaia, senhor. Um ahroun cliath, a seu dispôr. Nunca me meti numa guerra antes, mas não podia fugir com o rabo entre as pernas quando aparecesse uma, podia?

Rodrigo rola Percepção 3 + Empatia 2:

Rodrigo avaliou cuidadosamente Angus e percebeu que, apesar do pouco refinamento, ele era bem forte fisicamente, e brandia o machado como um glutão manejaria um garfo. Sua postura corporal denunciava que combate não era sua especialidade, mas a capacidade de defesa e autopreservação dele já tinha sido testada e aprovada antes.

Com aquele filho de Gaia como "escudeiro", Rodrigo esperou a chegada do Rei Ricardo.


INGRID

-- Uma irmã Fúria, sinto muito por ser de tão pouco ajuda nos preparativos... como bem notou sou uma loba e não estou acostumada a ficar aquartelada entre essas paredes de pedra. Preferiria estar em campo aberto guiando nossas parentas em segurança pelas traiçoeiras matas, porém a situação complicou-se... os inimigos estão próximos e o sítio é eminente. Será uma honra lutar ao lado de uma irmã e mostrar à eles do que as Fúrias recebem esse nome.

- Teu nome é Ingrid, correta? Eu me chamo Cristina. Não te desculpes pelo que não estava ao teu alcance, eu não esperaria que uma lupina fosse entendida nessas tecnologias dos homens. Mas tu estás equivocada em achar que poderíamos guiar os parentes para fora daqui. Não sabemos de onde os inimigos estão vindo, e arriscar uma grande caravana em terreno incerto seria expor todos à fome, ao frio da noite e aos perigos do desconhecido. Às vezes, nossa única alternativa é lutar para defender as crianças da Mãe. Fique perto de mim no campo de batalha e lutaremos juntas.  

O jeito durão de Cristina não escondia de Ingrid a preocupação de uma verdadeira fúria negra. Ela percebia que a espadachim também tinhas as mesmas preocupações que ela.


AMORA

- Qual o seu nome garou, Valerie? Já combateu antes? Ou esta será a primeira chance de colocar seu nome nas canções de vitória dos guerreiros de Gaia?

Valerie corou e seu rosto ficou quase da cor de seus cabelos enquanto ela respondia hesitantemente:

- Não... não senhora... nunca tive que lutar antes... os garous me chamam de Runa Vermelha... espero aprender com a senhora como combater bem...

A jovem era saudável e mais forte que uma camponesa, mas não tinha nem uma fração da experiência de combate de Amora. Mas parecia ansiosa por segui-la.


JON

-- Não sou um nobre meu amigo... posso até ter sangue nobre em minhas veias, mas com certeza não sou um deles... pode me chamar de Jon... e tu quem sois?

O mendigo deu uma risadinha curta, mas respondeu rápido:

- Me chamo Greg, sou um phillodox dos Roedores de Ossos, chamado Esmola de Sangue. Também não tenho títulos e nomes bonitos, isso é pra quem se importa, mas a verdadeira nobreza do coração aparece nos atos de bondade e coragem. A primeira o sir já mostrou no mercado hoje, a segunda temos que mostrar agora, né?


TODOS

O Rei Ricardo finalmente apareceu, ladeado por dois presas de prata como cavaleiros.

O rei estava de armadura, espada e escudo, uma lança nas costas e uma coroa sobre o elmo, todos aqueles equipamentos eram fetiches que brilhavam à luz da lua, exaltando tanto a tradição quanto o poder dos presas de prata. Seus cavaleiros também portavam fetiches que, embora menores que os do monarca, os faziam oponentes formidáveis para qualquer inimigos. Além deles, outros garous mais renomados também tinham trazido seus fetiches mai poderosos para a luta que se seguiria.

O rei fez um pronunciamento rápido mas pomposo:

- Guerreiros de Gaia, hoje caçaremos como lobos! Farejaremos nossos inimigos, encontraremos seu centro de comando e mataremos seu líder! Caçaremos como uma única grande matilha e cairemos contra eles com a tempestade repentina da Fúria! Sigam-me como soldados e eu lhes levarei à glória dos grandes heróis! Vamos!

Eram quase cinquenta garous juntos que saíram atrás do rei, correndo em formas lupinas e hispos, ganhando a noite e invadindo estradas e depois trilhas, rastreando os invasores da terra.

Foram horas de corrida puxada e constante enquanto rumavam ao norte. Após algumas horas, eles abandonaram a estrada do rei e se embrenharam pelas florestas. Na vanguarda, o rei seguia com seus principais guerreiros e batedores, enquanto aos demais restava apenas segui-los.

Já era cerca de meia noite quando eles emergiram num penhasco acima de uma clareira recém aberta. Nela, as fogueiras de um enorme acampamento iluminavam uma centena de barracas grandes, que podiam conter mais de mil homens. Os poucos vigias à vista pareciam guerreiros fortes e experimentados, barbudos, peludos, mas pouco armados, com proteções rudimentares e armas que dependiam mais da força do braço que as empunhavam do que da precisão dos golpes.

Uma mensagem telepática correu pelas mentes de todos:

"Espalhem-se com discrição! Encontrem os líderes! Se virem algum vigia, matem antes que eles dêem o alarme! Continuem em contato!"

Jon, Rodrigo, Ingrid e Amora podiam agora juntar-se aos que já conheciam, aos novos recém-adquiridos aliados ou simplesmente ir sozinhos naquela missão de reconhecimento.
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Mensagem  Cetza Seg 29 Ago 2016 - 13:40

- Teu nome é Ingrid, correta? Eu me chamo Cristina. Não te desculpes pelo que não estava ao teu alcance, eu não esperaria que uma lupina fosse entendida nessas tecnologias dos homens. Mas tu estás equivocada em achar que poderíamos guiar os parentes para fora daqui. Não sabemos de onde os inimigos estão vindo, e arriscar uma grande caravana em terreno incerto seria expor todos à fome, ao frio da noite e aos perigos do desconhecido. Às vezes, nossa única alternativa é lutar para defender as crianças da Mãe. Fique perto de mim no campo de batalha e lutaremos juntas.

O jeito durão de Cristina não escondia de Ingrid a preocupação de uma verdadeira fúria negra. Ela percebia que a espadachim também tinhas as mesmas preocupações que ela.

Ingrid apenas acenava com a cabeça concordando com Cristina, sabia que correr com os parentes em campo aberto à noite seria suicídio, porém sabia que aquela ideia era mais um recurso final do que uma primeira opção, Ingrid sabia que caso eles falhassem não haveria futuro para os parentes senão a escravidão ou a morte.

-- Devemos nos ater ao primeiro ataque, para que não tenhamos que recorrer a esse método desesperado para salvar nossos parentes..e ..sim Cristina, lutaremos juntas e faremos os nossos inimigos temerem as Fúrias Negras.

No Campo

Ingrid se reunia no campo de batalha ao lado de outros garou, ela ficava ao lado de Cristina, já que prometera lutar ao lado dela. A jovem imaginava que por ser uma lupina teria mais num combate daquele tipo. Ela ficava na forma de loba, pois com essa forma ela preferia estar naquela luta. Sentada em meio à relva ela ouvia as palavras do Rei Ricardo, em sua mente de loba, ela se perguntava o por quê daquilo.

‘- Guerreiros de Gaia, hoje caçaremos como lobos! Farejaremos nossos inimigos, encontraremos seu centro de comando e mataremos seu líder! Caçaremos como uma única grande matilha e cairemos contra eles com a tempestade repentina da Fúria! Sigam-me como soldados e eu lhes levarei à glória dos grandes heróis! Vamos!

"Os duas patas realmente adoram falar...é tão complicado assim simplesmente agir”

Após o discurso do Rei Ricard, Ingrid se aproximava de Cristina e rosnava para ela enquanto os demais garou partiam para o bosque ao norte.
-- Cristina, hoje lutaremos como irmãs de tribo, se ficarmos juntas teremos mais chances...chegou a hora de expulsar os invasores e mantermos nossos parentes à salvo. Seguiremos com cautela... e mataremos qualquer invasor que encontremos...
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Mensagem  Lua Ter 30 Ago 2016 - 8:23

mas não podia fugir com o rabo entre as pernas quando aparecesse uma, podia?


- Exatamente. Uma situação como esta é a que separa os covardes dos heróis.

… e dos ingênuos como nós, caro filho de Gaia. - riu Rodrigo por dentro.

Mas animou-se com a companhia. Angus podia valer-se bem por si mesmo, não seria necessário preocupar-se com sua segurança e, ademais, poderia lhe dar cobertura.

- Vamos, acompanhe-me. -
disse a Angus com um sorriso amistoso. Se esperava que o jovem eventualmente salvasse sua pele, era melhor fazer amizade com ele.

A presença do rei Ricardo era magnífica mas Rodrigo não se deixou impressionar. A experiência de seu pai bispo com a Igreja lhe ensinara a desconfiar de excessos de ornamentos. Aqueles fetiches todos protegeriam o rei e, Gaia seja louvada, oxalá o ajudassem a derrotar os líderes dos inimigos mas o êxito de Rodrigo e Angus em sua parte da batalha dependeria só deles.

No entanto pôs no rosto sua mais carismática expressão de confiança para manter alto o moral do companheiro e, quem sabe, vencer o próprio cinismo.


Já era cerca de meia noite quando eles emergiram num penhasco acima de uma clareira recém aberta. Nela, as fogueiras de um enorme acampamento iluminavam uma centena de barracas grandes, que podiam conter mais de mil homens. Os poucos vigias à vista pareciam guerreiros fortes e experimentados, barbudos, peludos, mas pouco armados, com proteções rudimentares e armas que dependiam mais da força do braço que as empunhavam do que da precisão dos golpes.

Uma mensagem telepática correu pelas mentes de todos:

"Espalhem-se com discrição! Encontrem os líderes! Se virem algum vigia, matem antes que eles dêem o alarme! Continuem em contato!"


Hum… bárbaros, ao que parece.

Rodrigo fez um gesto contendo algum possível movimento de Angus. Antes de lançar-se precipitadamente ao combate, procurou identificar do alto quais eram as tendas ornamentadas e de melhor qualidade, onde possivelmente estariam os líderes; se havia alguma tenda ou outro abrigo de tamanho desproporcional onde pudessem esconder impuros em crinos ou os tais "gigantes" de que haviam falado; e a estrutura em si do acampamento, procurando rotas por onde poderiam vir inimigos escondidos, por onde poderiam fugir os líderes e, sobretudo, por onde ele e Angus poderiam escapar no caso de estarem cercados.
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Mensagem  Natalie Ter 30 Ago 2016 - 23:41

Amora deixou que a fianna seguisse ela enquanto ela seguia o rei presa de prata.

A viagem era puxada e urgente, mas para Amora era um exercício bem vindo. Amora corria sem reclamar, sem demonstrar fraqueza e nem admitir corpo mole.

Quando chegaram no acampamento e Amora viu o tamanho que ele tinha, ela soube que um ataque direto não ia adiantar. O plano do rei de achar os líderes podia adiantar para impedir os inimigos de se organizarem. Mas talvez não fosse o bastante para vencer.

Amora deixou que a fianna viesse com ela. Ela ia pegar os vigias e eliminar um por um antes de ir procurar os comandantes.
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Mensagem  Alexyus Qua 7 Set 2016 - 19:29

INGRID ROLA DESTREZA 5 + FURTIVIDADE 3:
RODRIGO ROLA DESTREZA 5 + FURTIVIDADE 2:
AMORA ROLA DESTREZA 6 + FURTIVIDADE 0:
JON ROLA DESTREZA 7 + FURTIVIDADE 1:

Todos os garous esgueiraram-se pela escuridão para bater o acampamento inimigo e eliminar os vigias.

Amora, sem experiência em ser tão esquiva, tentou atacar um sentinela de muito longe. Embora tenha abatido o homem logo em seguida, ele gritou antes que ela o finalizasse. Aquele grito foi um efeito cascata, e muitos dos soldados saíam das tendas para observar e aumentavam o alarme. Logo, havia lutas por todo o acampamento,

Os soldados pareciam bárbaros comuns, talvez melhor armados que a maioria. Lutavam com tenacidade, mas estavam mal organizados por serem pegos de surpresa. No entanto, seu número superior acabou por desequilibrar a balança, à medida que soldados melhor equipados e mais preparados iam chegando ao cerne da batalha.

Das tendas maiores, saíram bárbaros gigantes, com quase cinco metros de altura. Armados de grandes machados salpicados de prata, faziam as armas voarem sobre os garous que os cercavam. Em dado momento, pareceu que os garous tinham derrubado um deles, mas ainda restavam pelo menos uma dúzia daqueles guerreiros intimidadores.

GIGANTES BÁRBAROS:

Quando a batalha parecia estar empatada, uma tenda mais distante incendiou-se e voou pelos ares, dando passagem a um batalhão de criaturas monstruosas, verdadeiramente deformadas, saídas de pesadelos insanos. Aquelas criaturas avançaram rapidamente até à vanguarda dos garous britânicos e rompeu as linhas, quebrando definitivamente qualquer organização dos atacantes.

MONSTROS:

Um grito telepático ecoou para as mentes dos garous.

"Recuem, bater em retirada, agora!"
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Mensagem  Cetza Qui 8 Set 2016 - 7:42

Todos os garous esgueiraram-se pela escuridão para bater o acampamento inimigo e eliminar os vigias.

A loba se sentia de volta ao natural, assim como seu antepassado Ulv Rød caçou os ingleses no passado hoje ela retribuía defendendo os bretões contra os invasores. Ingrid sentia o coração acelerado e o sangue em seus dentes... era uma sensação maravilhosa de êxtase e fúria sanguinolenta , porém sua diversão era interrompida por um alarme, alguém não havia sido furtivo o suficiente e logo a batalha tornara-se violenta e campal. Soldados invasores ou mesmos os perigosos gigantes não assustavam a loba que mesmo em sua forma hispo levava pânico e terror aos corações dos seus inimigos. Porem uma imagem aterrorizadora de seres dos planos Umbrias mais inferiores fez soar a ordem de retirada, Ingrid estava ainda alucinada pelo gosto do combate que a muito não sentia porém a visão daquelas criaturas a fez, instintivamente retroceder, imaginando que um combate despreparado contra aquelas coisas colocaria a segurança de seus parentes em risco. Com um uivo forte ela dizia para os garous ao seu lado recuarem, auxilando assim a fuga dos garous mais ávidos pelo combate que poderiam estar cegos pelo gosto de sangue nas presas.

--- RETIRADA!!!!!!!!

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Mensagem  Lua Qui 8 Set 2016 - 8:45

Malditos anciões pressas de prata!!!

A ordem de bater em retirada chegou com Rodrigo já ativando o dom Embaçamento da própria forma e usando sua fúria para passar a hispo. Não havia condições de vencer naquelas circunstâncias, então ele correu o mais rápido que pôde.
Quando chegou a um lugar seguro, olhou para trás para ver como se desenrolara a retirada dos garous.
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Mensagem  Natalie Dom 11 Set 2016 - 1:21

''Maldito vigia,nem pra morrer com bravura como um guerreiro de verdade!

Quando o combate começou, Amora sacou seu machado e começou a lutar com a ferocidade do Grande Fenris. Os soldados humanos não eram grandes adversários, nem mesmo aqueles que tiveram tempo para se aprontar para a batalha, Amora vencia eles sem dificuldades.

Mas aí chegaram aqueles gigantes, e Amora partiu pra cima deles pra abater seu primeiro inimigo digno de canções.

Mas aí chegaram aqueles monstros e dividiram os garous. Brava Canção de Batalha já ia escolher um deles como alvo para seu próximo ataque...

Mas aí o Presa de Prata ordenou uma retirada.

- Está mandando uma fenrir recuar? Rei covarde, eu cuspo na sua covardia! Nós precisamos lutaaaar!!!

Mas mesmo gritando isso, Amora já estava recuando, porque não dava pra chegar nos monstros sem matar os gigantes antes, e antes dos gigantes tinha mil soldados atrapalhando.

Procurou a fianna filhinha de papai pra ver se estava perto. Se estivesse Amora ia cuidar pra que ela escapasse viva também.
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Mensagem  Alexyus Qui 15 Set 2016 - 17:14

SHAÍRA

--- RETIRADA!!!!!!!!

O grito de Ingrid ecoou pelo campo de batalha, acima das vozes e ruídos dos combatentes, mas suas irmãs fúrias negras já tinham começado a organizar a retirada.

Era preciso recuar lutando, cedendo espaço ao inimigos sem permitir que ele dispersasse os atacantes, esperando uma chances para correrem para longe do alcance dos defensores.

Duas irmãs fúrias ainda pereceram sob os ataques dos gigantes, que, graças à sua envergadura maior, conseguiam atacar de uma boa distância e ainda comprometer as defesas delas. Mas Cristina e as outras mantiveram-se concentradas e por fim aproveitaram um afunilamento do caminho pelas árvores da floresta para dispararem em corrida para longe dos perseguidores.

Foi apenas muito depois, quando corriam em quatro patas e já conseguiam diminuir a marcha sem ouvir passos de perseguidores rastreando-as, que Cristina conseguiu falar:

- Maeve e Silene não conseguiram escapar! É bom que aquele rei presa de prata tenha um plano alternativo, ou tudo isso terá sido em vão...

Mesmo assim, as fúrias negras rumavam de volta para a cidade.


RODRIGO

RODRIGO ROLA MANIPULAÇÃO 4 + FURTIVIDADE 2:
NARRADOR ROLA 3 DADOS DE PERCEPÇÃO COM DIF 9:

Rodrigo estava amaldiçoando os presas de prata e ansioso por ver a retirada do resto da força de ataque garou. Talvez por isso, mesmo com seu dom ativado, ele não conseguiu passar despercebido. Nem pelos inimigos nem pelos garous aliados.

Rodrigo percebeu que uns poucos garous fugiram em debandada, virando as costas para o combate e fugindo como presas em vez de predadores. Isso custou a vida de pelo menos um deles.

Mas a maioria dos garous que tinham tomado parte naquele ataque malfadado era de guerreiros experientes, que organizaram fileiras para recuarem, abatendo os inimigos que tentavam persegui-los mais insistentemente. Por fim, os principais defensores do acampamento ficaram para trás, cautelosos o bastante para não tentar rastrear inimigos hostis matas adentro numa terra desconhecida sob o manto da noite.

Ao se reunir aos outros, Rodrigo percebeu que muitos o olhavam com má vontade, e ele ouviu um sussurro de origem incerta:

- Sim, ele foi o primeiro a fugir, nem tinha soado ainda a ordem de retirada e ele já estava se escondendo...


AMORA

- Está mandando uma fenrir recuar? Rei covarde, eu cuspo na sua covardia! Nós precisamos lutaaaar!!!

A jactância de Amora ecoou telepaticamente por todos os garous que estavam no ataque. Apesar de desmoralizar um pouco o rei e os presas de prata, muitos dos garous mais corajosos valorizaram a disposição da fenrir e se postaram perto dela para lutarem lado a lado. Isso ajudou a formar um bloco de defesa coeso e intransponível. Muitos dos inimigos que tentavam atacá-lo foram mortos, seus corpos formando uma barreira que atrapalhava ainda mais os defensores do acampamento a investir contra os retirantes. Até a fianna Valerie se mostrou uma combatente feroz e motivada, sempre ao lado de Amora como se fosse uma escudeira.

Depois de poucos minutos, eles conseguiram se evadir do campo de batalha, destruindo qualquer um que ameaçasse persegui-los.

Os guerreiros ao lado de Brava Canção de Batalha retornaram menos abatidos que os demais garous, cheios de moral por terem resistido ao pior da força de ataque. Alguns até mesmo implicavam dizendo que poderiam ter vencido a batalha e não tivessem se retirado. Os presas de prata do Rei Ricardo não pareceram contentes com toda aquela animação após uma derrota, mas o líder apenas ordenou que retornassem ao castelo para preparar as defesas.
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Mensagem  Cetza Sex 16 Set 2016 - 13:29

Duas irmãs fúrias ainda pereceram sob os ataques dos gigantes, que, graças à sua envergadura maior, conseguiam atacar de uma boa distância e ainda comprometer as defesas delas. Mas Cristina e as outras mantiveram-se concentradas e por fim aproveitaram um afunilamento do caminho pelas árvores da floresta para dispararem em corrida para longe dos perseguidores.

Ingrid por um momento pensou em ajudar suas irmãs mas percebia que era tarde demais para salva-las, sentia raiva do ataque mal coordenado do rei, imaginando que talvez fosse melhor uma fúria negra à liderar, A lupina pensava furiosa nas más ação do rei enquanto corria por entre as árvores fugindo ao lado de suas irmãs.

- Maeve e Silene não conseguiram escapar! É bom que aquele rei presa de prata tenha um plano alternativo, ou tudo isso terá sido em vão...
Mesmo assim, as fúrias negras rumavam de volta para a cidade.

-- O pior é não termos nada para enterrar e honrar seus nomes... Tudo culpa daquele Presa de Prata desprezível... .
Ingrid rosnava de raiva, temia que outros garou além de Meave e Silena perecessem naquela batalha... A freira tomava a forma humana, já que não esperava mais nenhum conflito, Ingrid e suas irmãs voltavam para o castelo enquanto Ingrid se acercava ao lado de Cristina, sentia-se frustrada após aquela retirada...

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Mensagem  Natalie Dom 18 Set 2016 - 7:44

Amora ficou contente de mostrar aqueles garous como os guerreiros de verdade faziam. Mesmo com a batalha perdida, quem lutava ao lado dela estava pronto pra proxima.

A fianna Valerie estava virando uma aprendiz bem razoavel e Amora fez um sinal rapido de aprovacao para ela.

A galliard percebeu que os presas de prata estavam com invejinha dela, mas nao ss preocupou com isso. Ia so voltar pro casfelo e se preparar para a proxima batalha.
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Mensagem  Lua Sex 30 Set 2016 - 8:54

Ao se reunir aos outros, Rodrigo percebeu que muitos o olhavam com má vontade, e ele ouviu um sussurro de origem incerta:

- Sim, ele foi o primeiro a fugir, nem tinha soado ainda a ordem de retirada e ele já estava se escondendo…



E porque as comadres não saem das sombras e vêm dizer isso para mim, já que o assunto é coragem?

Mas, bah, não vale a pena descer ao nível da arraia miúda para confrontá-la. Sei que não sou covarde. Não tenho medo da morte, já enfrentei-a mil vezes em meus pesadelos, de tantas formas terríveis quanto demônios houve para sussurrá-las e Gaia sabe que isso nunca me intimidou. O que não vou é sacrificar-me de forma estúpida na primeira batalha que entrar.

Isso está bem para bárbaros e filhos de camponeses, cujas vidas não lhes acenam com muito mais. Eu sou um erudito, o tempo age em meu favor. Sobreviver para mim é aprender cada vez mais e um dia manipular as esferas mais altas para os fins de Gaia. Que morram vocês, bestas musculosas de todas as tribos, eu sou um senhor das sombras.

Tenho influências que construir, um reino a libertar, uma descendência que edificar para a obra de Gaia.

Agora, o que não posso é continuar chamando atenção de forma negativa. Esse é a única atitude imperdoável para minha tribo: a estupidez. Devo ser engraçado, mordaz e viver pelas minhas regras, como é certo, mas não posso cometer o mesmo erro de novo. Se algum desses fanfarrões quer morrer em meu lugar por um rei estrangeiro e insano está muito bem. Só não deve sabê-lo. Tenho que voltar à batalha mais sutil e ardiloso. Tenho que merecer meu augúrio e tribo. E assim o farei.
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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty O CERCO

Mensagem  Alexyus Sáb 8 Out 2016 - 11:45

INVASÕES BÁRBARAS:
O CERCO

As Invasões Bárbaras - Página 4 Medieval2_Total_War-12


O sol nascia por entre as brumas de um dia frio de primavera quando os restos da força de ataque reunidas pelo Rei Ricardo Coração de Leão retornava de um malfadado ataque aos invasores, que agora se encaminhavam ainda mais depressa para tomar o último bastião da civilização britânica. Ainda mais, os garous agora sabiam que as forças invasoras eram acompanhadas por terríveis bestas da Wyrm que corromperiam o maior caern da Nação Garou nas ilhas britânicas.

As Invasões Bárbaras - Página 4 Northumberland-photos_dunstanburgh-smp558.jpg.614x492_q85

E apesar da derrota, os garous sabiam que não restava alternativa a não ser combater até o último suspiro.


INGRID PASSOS NOTURNOS

-- O pior é não termos nada para enterrar e honrar seus nomes... Tudo culpa daquele Presa de Prata desprezível... .
Ingrid rosnava de raiva, temia que outros garou além de Meave e Silena perecessem naquela batalha... A freira tomava a forma humana, já que não esperava mais nenhum conflito, Ingrid e suas irmãs voltavam para o castelo enquanto Ingrid se acercava ao lado de Cristina, sentia-se frustrada após aquela retirada...

Cristina estava séria, mas Ingrid viu em sua face um olhar furioso. Ela demorou para responder à ragabash:

- Ele tem o sangue de nossas irmãs nas mãos, sim... mas também nós o temos. Confiamos demais em seu ímpeto guerreiro. No entanto, eu me pergunto que outro caminho poderíamos tomar. É nosso dever proteger as crianças da Mãe e combater a Wyrm onde quer que ela se manifeste. Como faremos isso sem lutar? Talvez precisemos lutar de formas mais inteligentes...

Ao entrarem na cidade, as fúrias negras se abraçaram e se separaram.

Cristina disse:

- Vou à igreja rezar pelas irmãs que morreram e pelas que ainda vivem. Para onde você irá?


RODRIGO LOBO LÍNGUA DE AÇOITE

Quando Rodrigo retornou com os sobreviventes, pôde perceber um verdadeiro desprezo nos olhos dos que o rodeavam. A crença de que ele havia se acovardado espalhara-se rapidamente, e embora ninguém o confrontasse diretamente, suas atitudes mostravam que o juízo da massa já estava consolidado.

Nem mesmo Angus, o gentil e tolo ahroun dos Filhos de Gaia, atrevia-se a aproximar -se dele, uma decepcyestampada em sua face.

Quando entraram na cidade e todos se dispersaram para cuidar de seus próprios interesses, um roedor de Ossos, Greg, foi o único a lhe dirigir a palavra:

- Ninguém o viu durante o ataque, milorde. Poderia ter aproveitado e fugido, talvez voltado para Espanha. Por que voltou com a gente desgraçada, que precisará lutar por suas vidas por um tempo incerto que pode ser longo ou terrivelmente curto?


AMORA DESCHAMPS BRAVA CANÇÃO DE BATALHA

Amora contava agora com um sérquito, guerreiros que a seguiam com olhares mais atentos do que os dedicados ao rei presa de prata. Sendo a melhor guerreira no campo de batalha e a última a recuar, tinha causado uma profunda impressão nos garous e eles miravam-se no exemplo dela para tentar levantar o moral após a derrota vexaminosa. Valerie era apenas a seguidora mais próxima da galliard, ficando longe de ser a única.

Ao entrarem na cidade, todos viraram-se para ela, aguardando instruções. Valerie deu voz às perguntas mudas de todos:

- O que devemos fazer agora?

Enquanto Amora pensava no que fazer, o presa de prata Sir Terian se acercou do grupo com passos apressados, falando num tom irritado:

- Mulher! Da próxima vez que questionar o rei, será considerada uma inimiga e amante da Wyrm, e vamos matá-la antes que perceba o que a atingiu! Entendeu?


ULF SVEIN GARRAS DA FÚRIA

Em suas viagens, Ulf ouvirá sobre a invasão da Bretanha por atacantes desconhecidos. Ouvindo a notícia de que um rei presa de prata convocara todos os garous dispostos a defender o grande caern do Leão de Prata, o sangue guerreiro de Svein levou-o a buscar um modo de participar da batalha.

A viagem foi bastante longa, e durante todo o tempo Ulf ansiava por combater em defesa de Gaia. Quando finalmente chegou à Inglaterra, seu caminho foi pontuado por povoados e cidades destruídos e saqueados por toda a estrada até o castelo do Rei Ricardo Coração de Leão.

Mas quando chegou à capital, a cidade parecia deserta. Não tinha sido saqueada, mas os sinais de um abandono recente e apressado eram evidentes por toda parte.

No fim da rua principal, havia um rio é do outro lado um castelo. Ali Ulf viu movimento, e bastante. Quando se aproximou, uma voz ecoou das muralhas:

- Quem vem lá?
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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty Re: As Invasões Bárbaras

Mensagem  Natalie Ter 11 Out 2016 - 6:53

Amora notou como os garous ficavam em volta dela.

''Esses garous realmente sentem falta de uma liderança forte por aqui...

Quando todos se viravam para ela para saber o que fazer,aquele sir Terian chegou ameaçando ela. Amora respirou fundo e respondeu:

-Se seu rei ordenar que eu combata a Wyrm a qualquer tempo, eu serei a primeira na vanguarda do ataque. Mas fugir da Wyrm é indigno de qualquer garou! Eles já ganharam terreno demais, não podemos ceder nem mais um palmo! Eu digo que devemos preparar uma defesa e TAMBEM um contra ataque!
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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty Re: As Invasões Bárbaras

Mensagem  miltonviziak Sex 14 Out 2016 - 15:14

Ulf escutou uma vez perguntando quem estava vindo e respondeu:

Meu nome é Ulf Svein, venho para essas terras por causa do chamado do rei, que esta precisando de garous para lutarem ao seu lado e protefer o caern.
Venho me oferecer para lutar e enfrentar os malditos para ajudar a proteger nossa Mãe Gaia.
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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty Re: As Invasões Bárbaras

Mensagem  Cetza Seg 17 Out 2016 - 6:28

Cristina estava séria, mas Ingrid viu em sua face um olhar furioso. Ela demorou para responder à ragabash:

- Ele tem o sangue de nossas irmãs nas mãos, sim... mas também nós o temos. Confiamos demais em seu ímpeto guerreiro. No entanto, eu me pergunto que outro caminho poderíamos tomar. É nosso dever proteger as crianças da Mãe e combater a Wyrm onde quer que ela se manifeste. Como faremos isso sem lutar? Talvez precisemos lutar de formas mais inteligentes...

Ingrid notava a fúria de Cirstina e retrocedia um pouco, sentia que o ímpeto da arrogância típica dos duas patas lhe fizera esquecer de que era uma loba e que ela devia fazer era seguia sua alcateia e não questionar sua liderança em momentos de crise... Mesmo ele não sendo o melhor dos líderes era o que eles tinham naquele momento...

-- Desculpe irmã... Não foi minha intenção questionar nosso líder, mas por a culpa em alguém após uma derrota é uma boa forma de evitar o harano... Mas não veja com maus olhos minhas palavras irmã... Estou fazendo o que Luna me designou a fazer...

Ao entrarem na cidade, as fúrias negras se abraçaram e se separaram.
Cristina disse:
- Vou à igreja rezar pelas irmãs que morreram e pelas que ainda vivem. Para onde você irá?

Após sua tentativa de aliviar o mal estar causado por suas acusações ao Rei Ricardo, Ingrid se sentia um pouco melhor... havia sobrevivido à guerra e lutaria novamente contra aqueles invasores... Cristina iria à igreja honrar suas irmãs caídas, Ingrid decidia acompanha-la pois diferente dos demais guerreiros de Gaia... a luta dela não terminava no campo de batalha... ela iria honrar os mortos e tentar trazer algum conforto aos que sofreriam com a perda...

-- Irei com você irmã, é nosso dever trazer algum conforto às vítimas em meio à essa guerra... os inimigos nos cercarão... e somente nossa determinação poderá ser a chave de nossa vitória... resistir é preciso... ou todos sofrerão....
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Mensagem  Lua Seg 17 Out 2016 - 8:38

- Ninguém o viu durante o ataque, milorde. Poderia ter aproveitado e fugido, talvez voltado para Espanha. Por que voltou com a gente desgraçada, que precisará lutar por suas vidas por um tempo incerto que pode ser longo ou terrivelmente curto?

Rodrigo sorriu confiante:

- Sou um ragabash, que ninguém me tenha visto significa que estava fazendo bem meu trabalho. Das sombras eu estudava em que tendas poderiam estar os líderes, onde poderiam estar os gigantes, de que lugares poderiam vir inimigos escondidos, bem como rotas por onde os líderes poderiam escapar durante o ataque e nós mesmos poderíamos usar para nos defender. É o básico antes de lançar-se a um ataque em que nosso número é muito menor do que o do inimigo. Bem, qualquer ataque, para dizer a verdade…

Que nossos líderes tenham lançado garous diferentes todos juntos em um ataque desesperado e sem nenhuma estratégia demonstra o quão mal orientados estamos. Esta é a razão do nosso fracasso e da perdas desnecessária de vários garous. E digo isso da perspectiva de meu augúrio, cuja função é apontar o erros em vez de bajular.

Rodrigo usava um tom de voz médio, acessível a quem se dispusesse a ouvir.

- Mas, em lugar de encarar a verdade, o que estão fazendo? Buscando bodes expiatórios. E quem melhor para a função do que um cliath estrangeiro de uma tribo pouco simpática? Acho que você pode entender esse ponto perfeitamente, não é mesmo?

Respondendo à sua pergunta: sim, eu poderia ter aproveitado e fugido. Se fosse um covarde teria feito isso. Mas eu não sou um covarde. Nem covarde, nem estúpido. Não procuro a morte. Morrer em busca de glória apenas é deixar Gaia desprotegida por vaidade pessoal. Para mim esta é a covardia suprema.

Eu, ao contrário, não sou vaidoso, eu ajo nas sombras, é minha natureza.

Se tivermos garous inteligents entre nós, eles devem estar reconsiderando que é melhor usar as diferentes habilidades de cada garou de modo estratégico, em vez de atacar desordenadamente como… bárbaros… mandando um monte de nós para uma morte previsível e estúpida.

Por outro lado, se optarem por concentrar suas energias em fofocar sobre uma situação que mal viram, buscando culpados  entre os cliaths em vez de cobrarem os líderes… vamos fracassar de novo.

De qualquer modo, eu estou aqui. Se não tornarem minha vida impossível, continuo colaborando.

A propósito, você é bom construindo coisas? Ou conhece alguém que é? Vamos ter que pensar em novas táticas se quisermos vencer.
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Mensagem  Alexyus Ter 18 Out 2016 - 20:17

AMORA

A resposta de Amora levou Sir Terian à beira do frenesi, era possível ver o fogo do lorde garou ardendo em seus olhos, mas a Fúria dele tinha sido consumida em grande parte na batalha da noite, de modo que ele não explodiu num acesso irracional de violência.

Os seguidores de Amora viram aquilo e começaram a cerrar fileiras atrás dela, colocando-se em oposição ao presa de prata mandão. A inferioridade numérica pareceu fazer ainda mais efeito na já combalida moral de Terian, e ele engoliu em seco antes de falar, mantendo um falso tom autoritário.

- Da próxima vez, siga as ordens que receber, e não arrisque combates desnecessários.

E ele se afastou, pisando duro, antes que amora ou os outros pudessem responder qualquer coisa.

Um momento depois dele ter desaparecido, uma gargalhada nervosa irrompeu de um dos garous atrás, e contagiou todos os outros. Isso serviu para serenar os ânimos, embora todos soubessem do risco de cair na ira de um presa de prata. Mas a unidade de 7 garous, contando Valerie, tinha sido fortalecida, e Amora tinha agora aliados confiáveis em batalha e fora dela.

Quando os risos morreram, Valerie indagou:

- Como devemos nos preparar, Lady Amora?



ULF

Ulf esperou longos momentos pela resposta, que parecia não vir, mas ele enxergava os homens acima da muralha ainda o observando.

Finalmente, o portão se abriu apenas espaço suficiente para deixar um cavaleiro passar, um homem já experiente, perto dos cinquenta anos, mas ainda altivo e vigoroso. Sua presença, mesmo cansado e abatido, ainda inspirava respeito a Ulf. Ele falou com voz arrastada:

- Ulf Svein? Nome nortenho? Suponho que seja um Fenrir, correto? Os da tribo nórdica nunca são discretas. Mas não vamos recusar ajuda, todo guerreiro de Gaia é bem-vindo a nos ajudar. Sou Leander Coryll, Cabelo de Prata e phillodox athro da seita do Leão de Prata. Venha comigo, Ulf, levarei-o onde possa ser útil. Tem fome ou sede? Se não, colocaremo-lo para trabalhar imediatamente!

Leander parecia respeitoso e honrado, mas Ulf percebia que ele não lhe falara muito, concentrado nas tarefas a serem executadas.

Ulf notou que as casas da cidade pareciam estar sendo abandonadas, e uma multidão entrava pelos portões do castelo, procurando abrigo atrás da muralha. Atrás da plataforma do castelo, uma vastidão de floresta verde escura acenava ao vento



INGRID

Cristina assentiu para Ingrid e as duas entraram na igreja, ajoelhando-se diante do altar e depois tomando posição numa das fileiras da frente, postando-se novamente de joelhos e começando uma sequência de rezas.

Enquanto Cristina parecia profundamente concentrada, a curiosidade de Ingrid a colocava bastante atenta aos arredores: a igreja estava lotada, muitas mulheres, crianças e velhos estavam por ali, orando também. O estado de ânimo deles parecia lamentável, beirando o desespero, e muitos se sobressaltaram quando elas entraram, olhando-as com ansiedade, mas Ingrid não sabia se era a salvação ou o primeiro sinal da morte que eles procuravam.

Quando já havia bastante tempo que estavam lá, rezando à Mãe, o silêncio profundo foi quebrado pelo repicar dos sinos da igreja. Era agora o meio-dia.

Sem esperar, Cristina começou a entoar um canto à Mãe, primeiramente solitariamente, mas logo o povo na igreja começou a acompanhá-la, e logo tudo virou uma grande e revigorante cantoria. Não havia mais rostos tristes, e todos pareciam imbuídos de um súbito otimismo.



RODRIGO

O discurso de defesa vigoroso de Rodrigo pareceu inibir novos questionamentos de Greg. Ele parecia ansioso em conter a indignação de Lobo, como só um roedor de ossos poderia ser.

Greg acolheu a chance de mudar de assunto pressurosamente:

A propósito, você é bom construindo coisas? Ou conhece alguém que é? Vamos ter que pensar em novas táticas se quisermos vencer.

- Ah, sir, todos os pobres aprendem a fazer coisas sem gastar dinheiro! Conheço até alguns que são habilidosos! Mas para que o milorde quer eles?
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As Invasões Bárbaras - Página 4 Empty Re: As Invasões Bárbaras

Mensagem  Natalie Qua 19 Out 2016 - 21:07

Apesar da ameaça de ira do presa de prata, Amora não se preocupou muito com as palavras dele. Quando os outros garous começaram a rir, ela afé riu junto com eles, mas parou logo. Tinha que decidir as providencias a tomar.

- Os aldeões não podem nos ver parados. Os guerreiros, vão ajudar os soldados e mercenários a preparar as defesas. Os outros, vamos ajudar as pessoas da vila a esvaziar as casas e arrumar abrigo no caztelo. Nos enconframos no portão ao por do sol!
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Mensagem  Cetza Qui 20 Out 2016 - 8:38

Cristina assentiu para Ingrid e as duas entraram na igreja, ajoelhando-se diante do altar e depois tomando posição numa das fileiras da frente, postando-se novamente de joelhos e começando uma sequência de rezas.

Enquanto Cristina parecia profundamente concentrada, a curiosidade de Ingrid a colocava bastante atenta aos arredores: a igreja estava lotada, muitas mulheres, crianças e velhos estavam por ali, orando também. O estado de ânimo deles parecia lamentável, beirando o desespero, e muitos se sobressaltaram quando elas entraram, olhando-as com ansiedade, mas Ingrid não sabia se era a salvação ou o primeiro sinal da morte que eles procuravam.

A natureza curiosa de Ingrid não a permitiu se concentrar como Cristina em sua atividade religiosa, ela notava a multidão de desesperados que se formava e os acompanhava na reza. Aquela sensação de tristeza era terrivelmente avassalador... Ingrid se levantava em meio a reza e se voltava à multidão sem esperança, com sua voz firme e direta ela falava à multidão encorajando-os a manterem-se firmes para o cerco que viria....
(Ativo o dom O DOCE SORRISO DO CAÇADOR e minha vantagem BELAMENTE CAFAJESTE e gasto 1 Força de Vontade para obter um sucesso na tentativa de convence-los)

--Cordeiros do Senhor! não se deixem abater diante desses infiéis! Nós somos os escolhidos pelo nosso Senhor à perseverar e não será uma horda de invasores que irá sobrepujar nossa FÉ! Faremos eles se arrependerem de terem vindo aqui em nosso lar... lutaremos com ferocidade e fúria!

Quando já havia bastante tempo que estavam lá, rezando à Mãe, o silêncio profundo foi quebrado pelo repicar dos sinos da igreja. Era agora o meio-dia.
Sem esperar, Cristina começou a entoar um canto à Mãe, primeiramente solitariamente, mas logo o povo na igreja começou a acompanhá-la, e logo tudo virou uma grande e revigorante cantoria. Não havia mais rostos tristes, e todos pareciam imbuídos de um súbito otimismo.

Ingrid tentava inflamar os corações dos aldeões para que resistissem e lutassem ao lado de Rei Ricardo, naquele momento Ingrid sabia que resistir o cerco era a única forma de alvar alguém ali.. por mais que ela quisesse proteger a mulheres e crianças... O cerco inviabilizava qualquer tentativa de de fuga ás escuras... era lutar ou perecer...
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Mensagem  miltonviziak Sex 21 Out 2016 - 7:52

A resposta demorou, depois de um tempo Ulf viu o portão se abrindo só um pouco e um cavaleiro em sua direção.
Quando esse cavaleiro chegou perto, falou:


- Ulf Svein? Nome nortenho? Suponho que seja um Fenrir, correto? Os da tribo nórdica nunca são discretas. Mas não vamos recusar ajuda, todo guerreiro de Gaia é bem-vindo a nos ajudar. Sou Leander Coryll, Cabelo de Prata e phillodox athro da seita do Leão de Prata. Venha comigo, Ulf, levarei-o onde possa ser útil. Tem fome ou sede? Se não, colocaremo-lo para trabalhar imediatamente!

Ulf escutou com atenção o que o Leander disse.Estava disposto a ajudar, não precisaria comer nem beber naquele momento.

Leander, me leve aonde precise de ajuda, deixa a comida e a bebida para a noite.

Ulf notou que as casas da cidade pareciam estar sendo abandonadas, e uma multidão entrava pelos portões do castelo, procurando abrigo atrás da muralha. Atrás da plataforma do castelo, uma vastidão de floresta verde escura acenava ao vento.


Como que esta o progresso da batalha Leander ?
Porque, pelo jeito, deve ser uma das mais dificies não é ?
Todas essas pessoas abandonando suas casas, parece que elas tem os medos estampados em seus rostos.
Vocês tem algum plano de ataque e como estão seus numeros contra os do inimigo ?

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