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Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira

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Mensagem  Espirito-Inquieto Qui 7 Jan 2016 - 20:44

ENTRE A FORCA E A FOGUEIRA

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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 7:54

Era um dia nublado ao leste de um pequeno vilarejo, estava Passos-Noturnos caminhando pela chuva, abusca de algum conforto ou descanso após o que tinha ocorrido.

As investidas de Passos-Noturnos para salvar mulheres da Inquisição muitas vezes davam certo, mesmo com a imprudência da idade, porém nem mesmo com a ajuda do seu ancestral ela teria sido gloriosa dessa vez. Após salvar uma parente da inquisição, a igreja revidou queimando as quatro mulheres da mesma família. Com a culpa sobre suas costas e sendo obrigada a fugir para não ser a quinta mulher, Passos-Noturnos já estava chegando em um vilarejo vizinho, precisava curar suas feridas que não estavam cicatrizando devido as graves queimaduras que sofrera em uma emboscada da inquisição, assim sua consciência já estava quase a deixando...

Acordando em sua forma original sobre um monte de palha, ela aos poucos enxergava ao seu redor, vendo-se em uma pequena cabana com uma cama de palha, alguns trapos e uma panela velha, um jarro de barro com água, além de um baú de madeira fechado. Havia uma janela e uma de madeira que estavam fechadas, mas pelas suas frestas dava para ver pequenos raios do sol que iluminavam um pouco o local. Olhando com mais atenção no que tinha por ali,  ela via um vestido de camponesa próximo a ela, não era bem o do tamanho que ela usava, mas deveria servir um pouco folgado, apesar dela ter seus próprios trajes dedicados.

Seus ferimentos estavam quase curados e sua pelagem já estava quase completa, deveria estar  pronta para seguir com segurança em um ou dois dias...
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Mensagem  Cetza Sáb 9 Jan 2016 - 8:30

Na Cabana escreveu:Acordando em sua forma original sobre um monte de palha, ela aos poucos enxergava ao seu redor, vendo-se em uma pequena cabana com uma cama de palha, alguns trapos e uma panela velha, um jarro de barro com água, além de um baú de madeira fechado. Havia uma janela e uma de madeira que estavam fechadas, mas pelas suas frestas dava para ver pequenos raios do sol que iluminavam um pouco o local. Olhando com mais atenção no que tinha por ali, ela via um vestido de camponesa próximo a ela, não era bem o do tamanho que ela usava, mas deveria servir um pouco folgado, apesar dela ter seus próprios trajes dedicados.

Seus ferimentos estavam quase curados e sua pelagem já estava quase completa, deveria estar pronta para seguir com segurança em um ou dois dias...
Ingrid caía exausta devido a suas feridas... A mente da lupina viajava por longas florestas enegrecidas, ela espreitava cada canto dela sob sua forma graciosa de loba, porém ao pular sobre um tronco caído, ela se deparava com as chamas insanas da inquisição e os gritos horrendos das jovens queimando ainda vivas!... Passos Noturnos acordara assustada com suas orelhas levantadas e inquietas, ela olhava ao seu redor farejando cada canto, era uma cabana e provavelmente haveria humanos por ali, ela se levantava indo até a panela de barro farejando-a, claro que preferia caçar e sentir o gosto fresco de sangue, mas naquelas condições não rejeitaria uma comida fácil. Após sentir todo o lugar com os seus sentindo Ingrid assumia sua forma humana e apanhava o vestido, pois sabia como os duas patas ficavam estranhos se vissem alguém sem aqueles panos bobos, logo o estranho baú lhe chamava a atenção, Ingrid era jovem e curiosa e algo escondido em um baú era mais do que uma tentação para a jovem ragabash, não que ele quisesse roubar, mas sim apenas saciar sua curiosidade.. A jovem olhava pelas frestas da porta à procura de algum duas patas próximo, se não visse alguém ela daria uma olhada naquele baú...
" Pobres mulheres... mesmo salvando uma... acabei punindo quatro...ao menos salvei uma parenta... Isso não vai ficar assim... mas primeiro preciso saber onde estou... talvez aquele baú possa me dar alguma pista..."
------------------------------
Off: Vou considerar que ela está sem suas roupas dedicadas


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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 9:02

Tentando farejar algo, sentia principalmente o cheiro de trigo e legumes, além de resquícios de cheiro humano. Chegando até a panela de barro encontrava um pouco de sopa ainda morna e uma concha de madeira, o cheiro de legumes vinha dela, e apesar do seu gosto por carne, a fome parecia tornar aquilo um prato saboroso. Perto da panela conseguia ver três cambucás de barro desgastadas.

Ao olhar pelas frestas da porta podia ver parte de um plantio de trigo, não via pessoas por aquelas frestas, apesar de escutar alguns barulhos lá fora, parecia que alguém estava trabalhando no plantio. Devido a sua curiosidade ela acabava voltando sua atenção ao baú. O abrindo ela infelizmente via que não haviam segredos escondidos por lá, apenas alguns panos e roupas velhas.
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Mensagem  Cetza Sáb 9 Jan 2016 - 10:54

Ingrid saciava sua curiosidade, que diga-se de passagem era maior do que a fome que roía seu estômago. A jovem lupina abria o baú sem dificuldade, saciando assim sua curiosidade. Ingrid olhas aqueles panos e roupas velhas, parava para cheira-las e coloca-las sobre o corpo para ter uma ideia dos tipo de moradores ( homens, mulheres e crianças). A lupina enchia umas das tigelas com um pouco da sopa, enquanto saciava sua fome, a jovem observava por entre as frestas a procura de pessoas porém nada via apenas ouvia o som de alguém trabalhando...
" Essas roupas... parecem velhas... melhor comer algo... essa sopa parece deliciosa...
Ingrid comia em pé, como estava sozinha não exibia muito pudor ao comer, derrubando a cambucá goela a dentro, ela limpava a boca com um dos panos encontrado no baú. A jovem saía da cabana disposta a explorar aquele lugar, a lupina sentia uma vontade imensa de correr pelo campo de trigo e soltar sobre alguma presa incauta apenas por diversão... mas no momento ela tinha que se ater ao fato de estar perdida. Ingrid caminha por entre a plantação de trigo seguindo o som do roçado...
-- Olá... alguém por ai?
" Esse campo é uma maravilha de Gaia...mas.... tenho que me concentrar em achar o meu caminho...



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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 12:04

Olhando entre as roupas ele notará que pareciam ser todas do tamanho ao qual ela vestia, nem sinal de roupas masculinas por ali. O cheio das roupas era doce e delicado, não haviam duvidas que deveria pertencer a uma mulher.

Saboreando aquela sopa simples, notará que ela era tão boa quanto o seu cheiro, provavelmente até acha-se isso se não estivesse com fome.

Avançando pelo campo de trigo, ela notara aquela beleza, uma leve briza passava pelo lugar, balançando o trigo como uma dança da natureza. A temperatura estava agradável, devido a algumas nuvens no céu e enquanto avançava e chamava por alguém, em fim recebia uma resposta não muito longe dali.

A voz era agradável, tratava-se de uma camponesa no campo, ela devia ter um pouco mais que 25 anos, tinha cabelos longos e pretos, pele branca levemente avermelhada, era alguns centímetros mais alta e possuía um corpo aparentemente saudável para a vista de outras camponesas que você já viu. Ela é bonita, mas não ao ponto de se destacar entre varias e tinha um sorriso no rosto ao lhe ver chamando, além de mostrar os seus olhos castanhos vividos.

- Aqui!

Ela falava acenando enquanto largava uma pequena foice que usava para o trigo. Ela se aproximava de você e lhe falava

- Tinha esperanças que fosse acordar em breve!

- Como esta se sentindo?
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Mensagem  Cetza Sáb 9 Jan 2016 - 12:53

Na cabana escreveu:Olhando entre as roupas ele notará que pareciam ser todas do tamanho ao qual ela vestia, nem sinal de roupas masculinas por ali. O cheio das roupas era doce e delicado, não haviam duvidas que deveria pertencer a uma mulher.
" Roupas de mulher, vivendo sozinha.. devo admira-la pois tem que se ter coagem para viver só nesses dias tão violentos..."
No campo escreveu:A voz era agradável, tratava-se de uma camponesa no campo, ela devia ter um pouco mais que 25 anos, tinha cabelos longos e pretos, pele branca levemente avermelhada, era alguns centímetros mais alta e possuía um corpo aparentemente saudável para a vista de outras camponesas que você já viu. Ela é bonita, mas não ao ponto de se destacar entre varias e tinha um sorriso no rosto ao lhe ver chamando, além de mostrar os seus olhos castanhos vividos.
- Aqui!
" Acho que encontrei a minha salvadora... odeio ficar devendo a alguém..."
Ingrid caminhava saltitante por entre o campo de trigo, era jovem aos olhos dos duas patas e ela gostava de usar isso a seu favor. Ela encontrava a jovem que lhe salvara, olhando-a de cima abaixo. Devido a sua aparência saudável Ingrid imaginava se tratar de uma parenta perdida, pois acordara como loba e se fosse uma duas patas comum... com certeza terias problemas...
Ela falava acenando enquanto largava uma pequena foice que usava para o trigo. Ela se aproximava de você e lhe falava
- Tinha esperanças que fosse acordar em breve!
- Como esta se sentindo?
-- É... obrigada por ter me ajudado, graças aos seus cuidados estou muito melhor.
Ingrid se aproximava da jovem e tentava disfarça uma 'farejada' alegando sentir um leve cheiro adocicado, Ingrid queria ter certeza se a jovem era ou não uma parenta.
Meu nome é Ingrid... Redwolf, eu meio que me perdi... poderia me dizer onde estou... Vi que mora sozinha por essas terras, deve ser uma moça de coragem sem igual.
Ingrid sabia que uma das fraquezas dos duas patas era a bajulação, elogie um pouco e eles tendem a contar tudo como se fossem amigos de longa data. A lupina precisava se orientar e talvez sumir, temendo a perseguição da igreja.



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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 13:27

Sua forma humana não costumava lhe ajudar muito quando se tratava de farejar, porém ela sentia um leve cheiro familiar, talvez fosse realmente uma Parente isolada naqueles campos.

Ela escutava o agradecimento e respondia


- Fico feliz em ajudar vocês.

Quando se apresentava e falava sobre sua coragem, o sorriso dela saía um pouco do rosto por um momento, parecia que lembranças ruins a infligiam nesse momento.

- O meu nome é Ada...

- Estamos no Feudo do senhor Linus. É um lugar tranquilo, as vezes aparecem alguns homens por aqui para incomodar, mas até agora consegui me virar, as vezes com alguma ajuda.


Ela parecia tentar recuperar o animo sorrindo e continuando a conversa.

- As queimaduras estão quase curadas, aqui vai poder descansar o quanto precisar. Você é uma das irmãs?
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Mensagem  Cetza Sáb 9 Jan 2016 - 14:17

Sua forma humana não costumava lhe ajudar muito quando se tratava de farejar, porém ela sentia um leve cheiro familiar, talvez fosse realmente uma Parente isolada naqueles campos.
Ela escutava o agradecimento e respondia:
- Fico feliz em ajudar vocês.
" Esse cheiro... me parece familiar... me lembra de lobos...e não vi pele deles na cabana...
Ao escutar a moça dizer 'vocês', Ingrid não tinha mais dúvidas de que ela era uma parenta, a jovem ragabash abria um largo sorriso sentindo-se aliviada por encontra-la.
-- Ai que maravilha! Não esperava ver uma irmã nossa por aqui!
Ingrid a abraçava forte, pois era um costume dos duas patas, porém o olhar triste da jovem lhe chamava atenção. Ingrid sempre valorizou seus parentes acima de qualquer coisa sejam lobos ou duas patas.
Ela parecia tentar recuperar o animo sorrindo e continuando a conversa.
- As queimaduras estão quase curadas, aqui vai poder descansar o quanto precisar. Você é uma das irmãs
A jovem olhava para os seus braços, puxando a manga da roupa, olha para o lugar das feridas e respondia à Ada, mais para acalma-la do que prognosticar.
-- Estou bem, fez um belo trabalho... se precisar de algo não se acanhe. Fala das misericordiosas?... Eu... não... Sei que elas fazem um belo trabalho ajudando nossas parentas impedindo que essa tal igreja as queimem... gostaria de conhece-las, ajudei uma parenta a poucos dias... mas acabei sendo caçada e bem... o resto você sabe.. Vi que seus olhos exalavam pesar, tem algo lhe incomodando irmã?



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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 14:58

Enquanto a conversa acontecia, você relembrava que esse Feudo estava um pouco longe de casa, talvez uns 4 ou 6 dias de viagem.

Ela retribuía o abraço, parecia que a reconfortava um pouco...

Você olhava as queimaduras, tinham se recuperado bem e pelo visto não te deixariam marcas físicas para lembrar daquele dia difícil.

A jovem lhe escutava e sorria colocando a mão no seu ombro por uns instantes.

- Não se preocupe comigo, são mais problemas passados do que atuais.

- Miserico-or...


Ela parecia ter um pouco de duvida.

- Não sei bem, se chamam assim... São algumas assim como vocês, viram lobos e salvam mulheres e por isso são caçadas pela Igreja dos Homens... Elas me salvaram uma vez, ou parte de mim pelo menos. Sou gratas a elas desde então.

Ada colocava a mão na barriga por uns instantes, enquanto falava "parte de mim".

- Uma delas, uma com cabelos grisalhos... Ela me falou que outras como ela viriam aqui precisando da ajuda que precisei um dia.

Ela sorria.
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Mensagem  Cetza Sáb 9 Jan 2016 - 15:34

- Não sei bem, se chamam assim... São algumas assim como vocês, viram lobos e salvam mulheres e por isso são caçadas pela Igreja dos Homens... Elas me salvaram uma vez, ou parte de mim pelo menos. Sou gratas a elas desde então.
Ada colocava a mão na barriga por uns instantes, enquanto falava "parte de mim".
Ingrid a olhava um pouco confusa, mesmo adorando a companhia dos duas patas ainda era difícil para a lupina entender os trejeitos dos duas patas. Ela não parecia prenha talvez tivessem levado seu filhote...
- Uma delas, uma com cabelos grisalhos... Ela me falou que outras como ela viriam aqui precisando da ajuda que precisei um dia.
Ela sorria.
-- Como assim outras? Que tipo de ajuda você presta... bem além de cuidar de irmãs feridas... Se eu puder ajudar é só pedir, estou em débito com você... cuidou dos meus ferimento, dividiu um teto comigo e comi de sua comida... É muito débito por uma noite...
Ingrid se animava, aquela parenta era como ela, ajudando outras mulheres que compartilhavam destinos infelizes nas mãos de homens opressores e atualmente de sua instituição assassina...



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Mensagem  Espirito-Inquieto Sáb 9 Jan 2016 - 17:24

Ela ria e falava quando escutava você perguntando sobre como ela ajudava.

- Para te ser sincera até achava que era brincadeira ou algo da minha cabeça. Sabe essa coisa de transformar em lobo, é difícil de achar que é sã. Desculpe, não você, eu achar que sou sã, nossa isso é complicado, faz tempo que não tenho uma conversa longa assim.

- Vou te contar melhor... As irmãs me ajudaram, salvaram minha vida, com todo aquele negocio de virar lobo, essas coisas assim. Elas enfrentaram aqueles homens que me atacavam, e depois que tudo terminou, eu pedi para ajudar elas no que quer que fosse, falei que até poderia virar uma delas... Mas falaram que não era possível ser uma delas apesar de ser próximas a elas. Não entendi o que quiseram falar com próxima, mas depois de um pouco de conversa foi que a mais velha falou que eu poderia ajudar, que outras chegariam aqui precisando da minha ajuda, mas ela não me explicou como eu faria isso e porque viriam até a mim.

- As irmãs falaram uma outra coisa também, que se alguma de vocês estivesse perdida, deveria seguir até o Norte deste Feudo, quase ao fim dele iriam achar o caminho para casa.


Ela olhava prós seus olhos quando você insistia na ajuda.

- Você fica incomodada com isso, esta parecendo comigo! Na verdade tenho alguns problemas com uns trabalhadores que cultivam trigo também, eles ficam ao norte da dessa plantação.  Eles vivem tentando se aproveitar das mulheres próximas.

Ela falava com um pouco de raiva da atitude deles, franzindo a testa e mudando o tom da voz.

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Mensagem  Cetza Dom 10 Jan 2016 - 11:25

- Vou te contar melhor... As irmãs me ajudaram, salvaram minha vida, com todo aquele negocio de virar lobo, essas coisas assim. Elas enfrentaram aqueles homens que me atacavam, e depois que tudo terminou, eu pedi para ajudar elas no que quer que fosse, falei que até poderia virar uma delas... Mas falaram que não era possível ser uma delas apesar de ser próximas a elas. Não entendi o que quiseram falar com próxima, mas depois de um pouco de conversa foi que a mais velha falou que eu poderia ajudar, que outras chegariam aqui precisando da minha ajuda, mas ela não me explicou como eu faria isso e porque viriam até a mim.
Igrind colocava sua mão no ombro de Ada, enquanto se aproximava da jovem. Ada era uma irmã perdida que havia sofrido com os maus tratos dos homens e a jovem lupina sentia-se bem por tê-la encontrada. Ingrid tentava explicar a Ada mesmo que de forma simples e direta do jeito que os lupinos gostavam.
-- Escute Ada, ela quis dizer que você tem consigo um pouco da benção da grande Mãe...mesmo não podendo virar loba... Mas talvez com sorte suas filhas sejam agraciadas com tal dom...
- As irmãs falaram uma outra coisa também, que se alguma de vocês estivesse perdida, deveria seguir até o Norte deste Feudo, quase ao fim dele iriam achar o caminho para casa.
Ela olhava prós seus olhos quando você insistia na ajuda.
- Você fica incomodada com isso, esta parecendo comigo! Na verdade tenho alguns problemas com uns trabalhadores que cultivam trigo também, eles ficam ao norte da dessa plantação. Eles vivem tentando se aproveitar das mulheres próximas.
Ela falava com um pouco de raiva da atitude deles, franzindo a testa e mudando o tom da voz.
Violentadores, não havia coisa que deixava Ingrid mais enfurecida do que os atos covardes que os homens praticavam contra as mulheres de forma tão livremente aceita por todos. A jovem abraçava Ada para reconforta-la e lhe falava aos ouvidos...
- Fale-me deles... eu mesma darei um jeito neles...eles nunca mais maltratarão outra mulher nessa vida...
Assim que escutava toda a história de Ada, Ingrid tomava a direção norte disposta a dar um fim naqueles homens...
" Não se preocupe Ada.. eles vão pagar..."



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Mensagem  Espirito-Inquieto Seg 11 Jan 2016 - 7:07

Ela prestava atenção na explicação, e parecia um pouco confusa.
Depois do pedido de Passos-Noturnos, ela respondia.
- São dois irmãos, devem ter um pouco mais que 30 anos. São bem parecidos, cabelo grande loiro, fortes... São mais altos que eu. Um deles tem uma cicatriz de um corte perto do olho direito, é o mais velho deles e o mais estupido e nojento.
Ela falava com desprezo do mais velho, enquanto algumas lagrimas desciam dos seus olhos.
- Ele abusou de uma garotinha uma vez, ela morreu. A cabana deles é maior que a minha, deve encontrar algumas peles de esquilos em um varal, eles costumam matar ele nesta época do ano.
Depois de terminar ela falava.
- Brigada.
Ela te abraçava antes de você ir.

Você ia seguindo para o Norte, e após uma longa caminhada via o fim do plantio de trigo de Ada, e o inicio de um novo plantio, parecia ser o local que você procurava. Enquanto começava a caminhar sobre essa nova plantação, você encontrava uma mulher trabalhando, diferente de Ada, ela não parecia estar bem de saúde e o brilho dos seus olhos estavam tão pagados quanto um dia nublado.
Ela percebia sua chegada, mas apenas abaixava a cabeça e continuava trabalhando por ali. Ela tinha cabelos longos, pretos e mau tratados, pele branca, olhos azuis, algumas cicatrizes leves no rosto, e mãos machucadas.
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Mensagem  Cetza Seg 11 Jan 2016 - 11:00

Na plantação escreveu:você encontrava uma mulher trabalhando, diferente de Ada, ela não parecia estar bem de saúde e o brilho dos seus olhos estavam tão pagados quanto um dia nublado. Ela percebia sua chegada, mas apenas abaixava a cabeça e continuava trabalhando por ali. Ela tinha cabelos longos, pretos e mau tratados, pele branca, olhos azuis, algumas cicatrizes leves no rosto, e mãos machucadas.
" Malditos....como ousaram tocar em uma menina indefesa... vou estripa-los quando os encontrar..."
Ingrid caminhava em meio às plantações quando avistava uma outra mulher, numa condição bem diferente de Ada, com certeza aquela mulher não era uma parenta. Ingrid se aproximava da mulher acenando para a mesma, a lupina precisava de mais informações sobre aqueles homens...
-- Olá, me disseram que por aqui há dois irmãos que são muito bons em caçar esquilos...preciso de algumas peles... pois pode me dizer onde os encontro.. ai me esqueci do nome deles... sei que o mais velho tem uma cicatriz no olho... aposto que ele a conseguiu lutando com algum animal perigoso da floresta ....
Ingrid tentava se passar como uma jovem simples e incauta que sonhava com alguma aventura romântica com algum homem forte e corajoso, assim poderia arrancar outras informações acerca dos dois irmãos como outras vítimas deles.



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Mensagem  Espirito-Inquieto Seg 11 Jan 2016 - 11:27

Estando mais próxima a mulher, daria para dar uns 20 a 30 anos para ela, era difícil definir, pois ela parecia não se cuidar. Quando questionava ela, ela falava com uma voz quase sufocada.
- São os irmãos Beck, Anderson e Issac.
Ela apontava mais para trás dela e falava.
- Eles ficam para lá Senhorita... Agora tenho que voltar ao trabalho, tenho que pegar mais trigo...
Parecia preocupada de mais em continuar o trabalho. Você saindo ou não dali, ela voltava a trabalhar tentando a ignorar após dar a informação.
O local para a qual ela apontava, era alguns metros para frente, dava para se ver uma cabana um pouco maior que a da Ada, porém não dava para ver grandes detalhes devido a distancia.
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 Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira Empty Re: Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira

Mensagem  Cetza Seg 11 Jan 2016 - 12:39

No Campo escreveu:-- São os irmãos Beck, Anderson e Issac.
Ela apontava mais para trás dela e falava.
- Eles ficam para lá Senhorita... Agora tenho que voltar ao trabalho, tenho que pegar mais trigo...
Parecia preocupada de mais em continuar o trabalho. Você saindo ou não dali, ela voltava a trabalhar tentando a ignorar após dar a informação.
-- Irmãos Becks...boa colheita...e muito obrigada...
Ingid, após conversar com a mulher se dirigia até a grande cabana sempre atenta ao redor, Ingrid como toda lupina confiava em seus sentidos para tudo, ela cheirava os arredores enquanto chamava pelos dois irmãos...
-- Irmãos Becks! Estão ai?
" Estranho que aquela mulher não falar nada sobre eles... talvez ela não saiba dos crimes deles.. ou pior.. não liga... nunca entenderei os duas patas...



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Mensagem  Espirito-Inquieto Seg 11 Jan 2016 - 13:32

Depois de deixar a mulher para trás, Passos-Noturnos avançava pelo trigo, até encontrar a cabana. Próxima a cabana ela podia ver algumas peles de esquilos secando em uma das paredes, o seu olfato parecia a deixar na mão desta vez nessa forma tão limitada. Exceto pelos seus sentidos normais, ela teria uma sensação ruim estando por ali, talvez fosse pelos animais mortos.
Ao chamar pelos irmãos ela podia escutar o barulho de paços sobre as taboas de madeira, até a porta da cabana ser aberta revelando um dos irmãos, pelo o que ela via deveria ser o mais novo, e assim como o descrito por Ada, ele era loiro de cabelos grandes, forte e devia ter pelo menos uns 10cm a mais que Passos-Noturnos, ele possuía um corpo rude, barba grande e roupas de camponês.  Ele te olhava com uma cara sem pudor e falava com um pedaço de trigo na boca.
- Olha só que temos aqui, acho que esta meio longe de casa. O que veio fazer por essas terras?
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Mensagem  Cetza Seg 11 Jan 2016 - 15:00

Na cabana do Becks escreveu:Ele te olhava com uma cara sem pudor e falava com um pedaço de trigo na boca.
- Olha só que temos aqui, acho que esta meio longe de casa. O que veio fazer por essas terras?
Ingrid encenava um sorriso tímido e singelo, analisando o homem de cima abaixo. A jovem se aproximava de forma tímida e encolhida, a lupina sabia que nem precisava seduzir um traste como ele... aquele era o tipo de presa fácil de se pegar. Ingrid segurava a vontade de pular no pescoço do homem e estripa-lo ali mesmo, mas... ela queria se divertir antes de mata-lo. Ingrid se aproximava de forma tímida e sorrindo de leve (O Doce Sorriso do Caçador) e falava calmamente enquanto trocava olhares com o homem.
-- É... que...ouvi dizer que.. vocês são grandes caçadores.. e... eu estava procurando algumas peles... Você deve ser o Issac não é mesmo?
Ingrid se aproximava o máximo que podia da porta para poder ver o interior da grande cabana, ela procurava pelo o outro irmão
-- Onde está o seu irmão mais velho...aquele que tem uma cicatriz no olho...



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 Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira Empty Re: Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira

Mensagem  Espirito-Inquieto Seg 11 Jan 2016 - 16:03

Passos-Noturnos tentava obter vantagem naquela situação com a ajuda dos seus Dons, porém de alguma forma ele não parecia surtir efeito, talvez fosse perda da concentração pela vontade de matar dele.
- Sou eu mesmo.
Ele olhava de cima a baixo para você e falava.
- Não acho que tenha como pagar por peles, mas se for esquentar a minha cama até posso te arrumar uma ou duas peles.
Tentava ver algo dentro da cabana, mas parecia não haver sinais do mais velho, entretanto você via uma mulher de uns 40 anos, cabelos longos loiros, pele branca, que andava devagar pela casa devido uma corrente no calcanhar dela e um aparente cansaço. Ela não tinha qualquer beleza e andava com roupas sujas do campo. Aquilo fazia o ar de seus pulmões queimarem com a sua fúria, estava a um passo de perder o controle e a insinuação dele não lhe ajudava muito nisso.
Enquanto estava ocupada pronta para lançar sua fúria ou talvez tentar a conter,  ele respondia sua pergunta.
- Meu irmão esta pegando lenha... E então, vai me dizer como vai pagar pelas peles?
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Mensagem  Cetza Seg 11 Jan 2016 - 17:07

Ele olhava de cima a baixo para você e falava.
- Não acho que tenha como pagar por peles, mas se for esquentar a minha cama até posso te arrumar uma ou duas peles.
Ingrid sentia sua fúria crescer dentro de si, mesmo para uma ragabash cuja Luna não lhes agraciara com a sede de sangue dos Ahroun. A jovem se mantinha na personagem com a qual adora usar para 'brincar' com os duas patas. Ela se encolhia de forma tímida olhando para o chão não sem antes dar uma boa olhada para o interior da casa e ver uma pobre mulher acorrentada.
-- Issac... eu não tenho muito... apenas as pequenas economias do meu finado avô...estou guardando para comprar comida...mas...esquentar sua cama...em troca de peles... eu... não sei se deveria...
Ingrid ficava em silêncio e entrava na cabana, ela olhava de soslaio para a mulher acorrentada. A jovem lupina procurava um canto na cabana onde olhava para Issac e para o chão, Ingrid se comportava como uma lebre indefesa diante de um lobo... A lupina ria por dentro, gostando daquela inversão de papeis.
--... seja breve...mas... quem é essa mulher..e por que ela está acorrentada?


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Mensagem  Espirito-Inquieto Ter 12 Jan 2016 - 15:53

Passos-Noturnos conseguia segurar sua fúria com certa facilidade devido ao seu bom autocontrole. Começando com o seu joguinho de timidez e duvidas, Issac falava.
- Vamos, não seja tímida, fique aqui e não vai precisar se preocupar mais com comida e dinheiro de um velho ancião.
Quando entrava e tentava ver detalhes lá dentro, via o interior de uma cabana de cerca de 5 x 10 metros irregulares, a altura devia ser uns 2 metros ou um pouco mais. Lá dentro via duas camas, um fogão a lenha, poucas lenhas, três panelas de barro, algumas colheres de madeira, duas cadeiras, alguns panos no chão que mais pareciam mais duas camas improvisadas. Um buraco de barro com algumas roupas. Tigelas próximas ao fogão. Uma mulher acorrentada, sua corrente vinha da parede próxima a uma das camas improvisadas, ela notava sua entrada e colocava a mão na boca e abaixava a cabeça, parecia estar aflita com a sua entrada.
Quando você perguntava por ela, ele falava.
- Não é ninguém, já esta velha, acho que você podia tomar o lugar dela. Não acha Anderson?
Você escutava os paços de alguém, a cicatriz mostrava que era o mais velho entrando suado na cabana, ele respondia a indagação do irmão com uma voz grossa.
- Por Deus Issac, perdestes o jeito com as damas?
Anderson fechava a porta e concluía, após ele dar  um tapa na mulher acorrentada fazendo ela cair no chão após um grito. Ela se encolhia no chão chorando.
- Deves amaciar primeiro a carne delas assim, não deve lhe dar opções, pois elas nasceram para nos servir.
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Mensagem  Cetza Ter 12 Jan 2016 - 16:35

Passos-Noturnos conseguia segurar sua fúria com certa facilidade devido ao seu bom autocontrole. Começando com o seu joguinho de timidez e duvidas, Issac falava.
- Vamos, não seja tímida, fique aqui e não vai precisar se preocupar mais com comida e dinheiro de um velho ancião.
-- Ficar aqui... com você? eu.. eu não sei... eu estive me guardando... para o casamento... isso não seria pecado?
Ingrid se encolhia toda e davas uns passos para atrás, encostando numa das paredes da cabana. Ingrid estava julgando aquele homem enquanto brincava de mulher indefesa, a jovem sabia que aquilo mexia com a cabeça deles e os transformava em animais prontos para o abate.
Quando entrava e tentava ver detalhes lá dentro, via o interior de uma cabana de cerca de 5 x 10 metros irregulares, a altura devia ser uns 2 metros ou um pouco mais. Lá dentro via duas camas, um fogão a lenha, poucas lenhas, três panelas de barro, algumas colheres de madeira, duas cadeiras, alguns panos no chão que mais pareciam mais duas camas improvisadas. Um buraco de barro com algumas roupas. Tigelas próximas ao fogão. Uma mulher acorrentada, sua corrente vinha da parede próxima a uma das camas improvisadas, ela notava sua entrada e colocava a mão na boca e abaixava a cabeça, parecia estar aflita com a sua entrada.
Quando você perguntava por ela, ele falava.
- Não é ninguém, já esta velha, acho que você podia tomar o lugar dela. Não acha Anderson?
Ingrid olhava para a moça, dando-lhe um sorriso como se indicasse que tudo estaria bem. Porém Ingrid se assustava ao ouvir uma segunda voz, era a do irmão mais velho, a lupina o olhava demonstrando medo... quando por dentro se sentia feliz... pois não ia precisar ir atrás dele. Ingrid falava de forma tímida e levemente sonsa, ela ficava olhando o irmão mais velho entrando dentro da cabana, Ingrid imaginava se aquele homem pudesse lhe dar alguns bons filhotes.. mas infelizmente ele era um traste e deveria ser estripado ali mesmo como um porco.
-- Tomar o lugar dela? Mas... como assim... ela não é a esposa de um de vocês?... Ela está aqui a quanto tempo?
Anderson fechava a porta e concluía, após ele dar um tapa na mulher acorrentada fazendo ela cair no chão após um grito. Ela se encolhia no chão chorando.
- Deves amaciar primeiro a carne delas assim, não deve lhe dar opções, pois elas nasceram para nos servir.
Ingrid olhava horrorizada, quando o irmão mais velho esbofeteava a mulher, o sangue de Ingrid fervia ansiando pelo sangue quente e pulsando dos irmãos em suas presas... mas Ingrid precisava encurralar os dois... então a jovem corria até a porta como se fosse fugir de medo, já imaginando soltar em cima do pescoço de Anderson.
--- NÃOOOOO....



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 Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira Empty Re: Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira

Mensagem  Espirito-Inquieto Qua 13 Jan 2016 - 16:05

-- Ficar aqui... com você? eu.. eu não sei... eu estive me guardando... para o casamento... isso não seria pecado?
Ingrid se encolhia toda e davas uns passos para atrás, encostando numa das paredes da cabana. Ingrid estava julgando aquele homem enquanto brincava de mulher indefesa, a jovem sabia que aquilo mexia com a cabeça deles e os transformava em animais prontos para o abate.
Issac parecia segurar uma risada e falava.
- Casar? Não casamos por essas terras.

Ingrid olhava para a moça, dando-lhe um sorriso como se indicasse que tudo estaria bem. Porém Ingrid se assustava ao ouvir uma segunda voz, era a do irmão mais velho, a lupina o olhava demonstrando medo... quando por dentro se sentia feliz... pois não ia precisar ir atrás dele. Ingrid falava de forma tímida e levemente sonsa, ela ficava olhando o irmão mais velho entrando dentro da cabana, Ingrid imaginava se aquele homem pudesse lhe dar alguns bons filhotes.. mas infelizmente ele era um traste e deveria ser estripado ali mesmo como um porco.
-- Tomar o lugar dela? Mas... como assim... ela não é a esposa de um de vocês?... Ela está aqui a quanto tempo?

Issac respondia apenas uma das perguntas.
-Uns dez eu acho, já esta bem gastada.

Ingrid olhava horrorizada, quando o irmão mais velho esbofeteava a mulher, o sangue de Ingrid fervia ansiando pelo sangue quente e pulsando dos irmãos em suas presas... mas Ingrid precisava encurralar os dois... então a jovem corria até a porta como se fosse fugir de medo, já imaginando soltar em cima do pescoço de Anderson.
--- NÃOOOOO....

Os irmãos olhavam para você correndo e pareciam estar se divertindo em ver o seu medo, Issac até ria ao ver isso.  Enquanto Anderson mantinha sua pose seria e falava.
- Não me faça correr criança, ou terei que te machucar de uma forma a qual este corpo magrelo não irá aguentar.
Anderson começava a andar na sua direção, enquanto você estava próxima a porta de saída. Dava para notar a mão direta dele fechada.
Issac parava de rir e falava.
- Acho que você irritou ele, ele não gosta de mulheres escandalosas.
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 Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira Empty Re: Ingrid - Passos Noturnos - Entre a Forca e a Fogueira

Mensagem  Cetza Qua 13 Jan 2016 - 17:23

Os irmãos olhavam para você correndo e pareciam estar se divertindo em ver o seu medo, Issac até ria ao ver isso. Enquanto Anderson mantinha sua pose seria e falava.
- Não me faça correr criança, ou terei que te machucar de uma forma a qual este corpo magrelo não irá aguentar.
Anderson começava a andar na sua direção, enquanto você estava próxima a porta de saída. Dava para notar a mão direta dele fechada.
Issac parava de rir e falava.
- Acho que você irritou ele, ele não gosta de mulheres escandalosas.
Ingrid armava uma sorriso por entre os dentes, ansiando pela diversão que viria em seguida. A jovem lupina abaixava a cabeça, ela os encarava com seu olhar penetrante visível mesmo por entre os cabelos ruivos, ela mostrava os dendes soltando por cima de Anderson (um ponto de fúria para mudar para crinos) visando arranca-lhe a garganta.
“ e eu... ODEIO CANALHAS COMO VOCÊS! “



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