Triunfo-de-Gaia: Em busca da Presa! - CONCLUÍDA

Alaín entrou na Umbra com os pensamentos pesando em sua cabeça.

"É sempre assim, o misticismo da Cabana da Lua sempre se impõem nessas horas. Talvez se eu fosse da cabana deles teria alguma facilidade em encontrar esse ancestral, Fúria Gloriosa. Não é um dos que costumam atender aos meus chamados, até agora eu só conto com Neve Prateada. Como será que ele é?"

Triunfo-de-Gaia chegou àquela árvore grande e imponente, marcada com o símbolo dos Presas de Prata.

"Esse lugar é claramente importante. Que mistério estará guardado aqui?"

Ele tocou no símbolo, examinando-o cuidadosamente, e depois passou a investigar todo o arredor da árvore, tentando descobrir algo incomum.

O brilho de prata à luz de Hélios do ancestral quase ofuscou a visão de Alaín.

Ele fez uma reverência respeitosa Àquele que com certeza era Fúria Gloriosa.

- Não mais glória, honrado ancestral. Minha busca é por poder de Gaia que possa me ajudar a vencer os inimigos dela. Tento aprender o segredo da Mordida de Prata para cravar poderosas presas do metal lunar na carne daqueles que se opõem à Nação Garou. Pode me auxiliar nisso?

A fala dele era diplomática e humilde, prestando a correta deferência apropriada a um ancestral de sua tribo

Alaín sabia estar sob o escrutínio do espírito ancestral e tentou demonstrar altivez e dignidade.

- Eu submeto-me ao desafio que desejar, Fúria Gloriosa-rhya. Estou preparado.

Ele esperava em Gaia para realmente estar preparado.

Alaín ouviu com atenção e pensou:

"Claaaro! Pra que facilitar as coisas?"

Mas sua resposta foi:

- Estou honrado em contribuir para a preservação da Litania, grande ancestral. Eu retornarei a ti com a missão cumprida. Eu o verei em breve.

Alaín se apressaria a voltar a Vancouver e pediria à sua secretária para marcar uma reunião com a presidência da Dissolutions Chemical. Urgente. Uma apresentação de proposta de negócios de ocasião.

Com o encontro agendado, Alaín iria aproveitar o tempo para consultar a planta do prédio nos registros oficiais na internet enquanto beliscava qualquer coisa. Precisava conhecer o terreno antes de adentrar o território.

Ele preparou uma maleta com uma proposta de investimentos padrão e uma mochila com um uniforme padrão de faxineiro.

Ele se antecipou em mais de meia hora para a reunião. Ao chegar ao local, ele apresentou-se na portaria.

- Olá, sou Alaín Bourbon D´Órleans, tenho uma reunião marcada para daqui a pouco, mas creio que cheguei um pouco cedo. Avise seu chefe que eu posso esperar. Ah, onde é o banheiro?

Indo aos toaletes, Alaín trancou-se numa das cabines, trocou rapidamente de roupa, disfarçando-se o melhor possível para parecer um dos faxineiros da empresa, escondeu sua maleta e a mochila num canto e pendurou uma placa de "Interditado" no banheiro que tinha usado. Depois disso, sairia do banheiro e iria andar disfarçadamente de modo a não chamar a atenção até encontrar a sala de vigilância, que era seu alvo.

"Maldita tecnologia da Weaver ajudando a Wyrm! Ok, praguejar não resolve nada! Vamos pensar..."

Analisando o quadro, Alaín decidiu mudar drasticamente de estratégia. Se antes a furtividade era sua aliada, agora ele usaria o caminho oposto.

Ativou o Dom da Persuasão. E logo após, chamou o segurança, usando o Dom do Domínio Eminente.

- Ei, você! Recebi um chamado pra desinsetizar essa sala. Pode abrir a porta e manter os outros funcionários à distância enquanto eu faço meu trabalho?

Alaín manteve-se atento à porta enquanto fingia estar vasculhando cantos em busca de pragas.

Com as condições favoráveis, ele iria examinar a fita "Pericia #34292". disfarçadamente, sempre atento aos que estavam lá fora.

Se ao assistir a fita de segurança ele achasse a ação que rompeu o Véu, restava-lhe apagá-la e inutilizar a fita.

Alaín ainda cortou a fita plástica do filme do cartucho da fita para garantir que ela não pudesse nem sequer ser rodada novamente. Ao pensar que alguém poderia querer emendá-la, cortou-a em vários pontos, enfiando as tiras dentro do cartucho.

Ao se dar conta da aproximação de alguém acompanhado do segurança que o guiara, Triunfo-de-Gaia deu por concluída a tarefa. Agora precisava tratar de escapar dali e salvar as aparências.

Aproveitando o reflexo de um dos monitores desligados, ele tentou percorrer atalhos para voltar ao banheiro pela Penumbra e recuperar suas roupas normais.

Chegando ao banheiro, Alaín recolocou suas roupas normais, penteou os cabelos de modo diferente e pegou sua pasta, saindo do recinto como se tivesse apenas usado-o por algum tempo.

Iria perguntar à recepcionista se a reunião ainda iria demorar muito. Se fosse para logo, ele compareceria à reunião, sondando as atividades que a empresa exercia e que poderiam ter relações com os garous.

Mas se fosse tardar muito (ou se começasse a ver muita movimentação da segurança), ele apenas avisaria a secretária que tinha outros compromissos urgentes e entraria em contato posteriormente para remarcar a reunião.

Saindo dali, ele voltaria para o caern à procura do espírito ancestral que lhe designara a missão e apresentaria seus resultados.

Alaín fez uma mesura respeitosa a Fúria-Gloriosa, e respondeu:

- O Véu está a salvo novamente, Fúria-rhya! Estou pronto para honrar nosso acordo e aprender o conhecimento que me prometeu!

Triunfo-de-Gaia estava certo do sucesso de sua missão e já fazia planos para o novo dom que conquistaria.

Alaín entendeu a missão e saudou o espírito de Fúria em despedida.

Ele voltou ao mundo físico e procurou por pequenas jóias de prata para os dentes, do tipo que os rappers americanos gostavam de usar, e colocou-os em sua boca.

A sensação era um pouco mais que incômoda, uma irritação constante entre os dentes, o gosto metálico do minério lunar sempre um lembrete do preço que estava pagando para alcançar aquele poder de Gaia.

Depois de dois dias, Alaín removeu a prata e tentou lembrar-se da sensação, usando sua Vontade e Fúria para reproduzi-la, concentrando sua Gnose para tentar realizar aquele feito miraculoso e lendário dos guerreiros de sua tribo.

Sua insistência não conhecia limites, e ele persistia todos os dias durante horas para encontrar o jeito certo de dominar o dom.

O lampejo de sucesso temporário e fugaz animou Alaín.

"Parece que finalmente fiz algum progresso! Preciso treinar mais isso!"

Depois disso, Alaín passava o dias aproveitando toda oportunidade que tinha para tentar ativar suas presas de prata.

Com o despêndio de Gnose, ele também passou a meditar à luz de Luna e também a explorar mais a Umbra a fim de recuperar sua energia espiritual para continuar seu treinamento no dom.

Pode fazer a ultima postagem antes do dia 30 (ela é opcional, se fizer faça sobre as descobertas e do Dom).