Quem matou Collete Delacourt?

Quando o gerente chegou, ele prestou atenção a apresentação de Oliver e fez um gesto:

- Por aqui, senhor Oliver.

Ele o levou para um escritório no fundo da casa, esperou que Oliver entrasse e depois fechou a porta:

- O que posso fazer por você, senhor Oliver?

Alaín anotou o número nada discreto da placa que a menina passou.

Tirou algum dinheiro do bolso e disse:

- Toma, vai tomar um lanche. Se quiser, mais tarde eu passo aqui e a gente vai pro Mcdonalds, o que acha?

Apressando-se, Alaín ligou para seus contatos, pedindo uma pesquisa urgente daquela placa, sobre quem eram os proprietários, qual o modelo do carro, multas, endereço, tudo que pudesse encontrar.

A menina ficou muito animada quando Alaín falou do McDonalds e já perguntou:

- Quero, sim! Quando?

A menina pegou o dinheiro de Alaín e ficou olhando com brilho nos olhos enquanto ele ia embora.

Alaín não tinha contatos com ninguém que pudesse pesquisar a placa para ele. Suas opções eram tentar travar contato com alguém no departamento de trânsito ou então pedir ajuda aos Presas de Prata.

Sigo o gerente, assim que estou a sos com ele no escritorio, me sento e torno a falar.

Observo o gerente, procuro examinar seu jeito e seu perfir de negociante. Tenho que jogar com as cartas certas.

Bom, estou a procura de novos talentos, soube de uma cantora, ela esteve nesta casa a umas duas semanas, ela é Ruiva, acho que ela se chama Nina. Saberia me informar algo sobre essa cantora ?

Aguardo ele me responder, mas fico atento a qualquer expressão, ao mencionar Nina.

Alaín sentiu-se culpado pela menina que morava nas ruas. Tentou gravar bem o lugar onde a tinha encontrado pois certamente iria voltar para cumprir sua promessa, e talvez para ajudá-la de alguma outra forma. Agora entendia porque Colette era como era e como isso tinha feito dela uma pessoa tão queria por classes tão diferentes. Isso fortaleceu sua determinação de encontrar o assassino.

Infelizmente, Alaín não conhecia ninguém na política local que pudesse ajudá-lo. O negócio era voltar aos Presas de Prata, contar o que descobrira e pedir auxílio deles nessa linha de investigação.

Se não fosse muito tarde, Alaín iria ao qg da tribo para relatar informes e fazer sua solicitação. Caso a hora estivesse muito adiantada, ele iria para o hotel e tentaria pesquisar na internet sobre a placa do carro.

O gerente ouviu com atenção e seu rosto pareceu se iluminar com uma súbita compreensão:

- Ah, eu sei de quem você está falando. Nina Holiday. Ótima cantora, e sabe tocar vários instrumentos também. Tudo que ela precisa é um bom empresário e ...

O homem hesitou por alguns momentos, despertando a desconfiança de Oliver de que ele estava escondendo alguma coisa. Quando ele falou, foi quase um pedido:

- Sabe, senhor, ela não anda bem nos últimos dias. Por que não tenta falar com ela em...digamos, uma semana?

Alaín voltou pro casarão dos Presas de Prata e um servo parente foi avisar a família de que ele queria vê-los. Depois de esperar por alguns minutos, o servo voltou e levou Alaín para um escritório reservado onde Gaston "Nobre Lorde" Vendôme o esperava, o mesmo presa de prata que falou com ele antes:

- Então, D´Órleans, alguma coisa útil?

Assim que falo sobre Nina, o rosto do gerente se ilumina, demonstrando claramente que ele sabe de quem se trata.

Enquanto ele fala, observo no seu escritório se existe alguma foto ou registro que possa usar a meu favor, talvez alguma imagem dela ou documento com o seu nome.

Ele começa a falar sobre ela, porem subitamente ele para de falar, como quem esconde alguma informação. Estranho, porem o deixo continuar, porem o mesmo diz que ela não está bem e que eu tentasse falar com ela daqui a uma semana.

"Claramente ele esta tentando esconder algo... Saberá da sua verdadeira natureza ? Não... Preciso descobrir mais...."

Após ouvir ele falar, mudo meu tom, passo a ser mais persuasivo, sorrio para ele como se ouvisse algo engraçado...

"Infelizmente não poderei esperar esse tempo... Estou com algumas propostas grandes... Pretendo pagar bem pelo contato, poderíamos fazer alguma parceria? Por favor me passe o contato dela, ou onde posso encontrá-la. Ou tem algo que vc não esta podendo me contar ?

Procuro assumir uma posição confiante e segura das minhas opiniões. Não perco contato visual com ele, procurando ler as suas expressões.

O gerente assumiu um ar de negócios e perguntou:

- Que tipo de parceria?

Durante a conversa, Oliver percebeu que o gerente estava ansioso por novas formas de divulgar sua casa de shows e aceitaria qualquer parceria que não envolvesse gastar o próprio dinheiro.

Depois de negociar os termos do acordo, ele voltou ao assunto Nina:

- Bom, a Nina é uma boa menina e uma artista muito talentosa. Mas desde umas duas semanas atrás, quando uma amiga dela morreu, ela tem andado deprimida e apática. Talvez uma boa proposta da sua parte possa ajudá-la a se reerguer. Quer que eu agende um encontro aqui?


OFF: Os termos do acordo ficam por sua conta, ele concordará com qualquer coisa que não envolva gasto próprio.

Ao ser proposto uma parceria o homem passa a ter uma postura totalmente diferente.

"Típico... Apenas precisamos jogar a Isca e vem de boa vontade..."

Procuro me informar sobre o local, para melhor verificar como poderia fazer uma parceria. Assim que ele me fala sobre a casa, procuro ligar em particular para Tomy, como administrador ele poderá me passar uma perspectiva real de como podemos atuar e quanto.

Após acertar os detalhes. O gerente revela que uma amiga de Nina faleceu e que a mesma está muito deprimida. Ele sugere marcar uma reunião.

”Uma reunião seria importante, porem preciso chamar a atenção dela… Se supor que sou apenas um empresario, poderá ignorar o convite… Porem…”

Pego um cartão assino e entrego a ele. Pego um outro cartão e assino também, porém no meu nome deixo marcado em detalhe o glifo símbolo dos Fiannas. Procuro deixar a marca discreta, um leve erro na assinatura pra qualquer observador comum, entrego o cartão a ele e falo.

"Esse cartão é seu. Este outro entregue em mãos para Nina e marque com ela aqui amanhã. Acredito que possamos nos dar muito bem, não se preocupe que não vou ferir seus sentimentos e vou dar tempo a ela, apenas gostaria de conversar pessoalmente.”

Finalizo a conversa e fico no aguardo da resposta dele até a noite. Aproveito o tempo pra conhecer melhor o local.

Proposta:

Spoiler:

O gerente pegou os cartões e prometeu ligar no dia seguinte confirmando os detalhes do encontro.

Spoiler:

Circulando pelo local, Oliver percebeu que a casa funcionava como um restaurante com palco. Durante o dia, vários músicos podiam fazer um ensaio aberto ali enquanto os clientes almoçavam comida creole como gumbo.. À noite, num esquema de bar sofisticado que servia aperitivos típicos da cidade, os músicos se sucediam em rápida sucessão no palco, apenas os que agradavam mais podiam repetir duas ou três músicas.

Oliver imaginou que seria possível fechar o lugar para shows de um único artista, pois a casa não se restringia ao jazz, misturando estilos de várias vertentes. O tamanho amplo comportaria 2 mil pessoas com facilidade e conforto. O sistema de som precisaria ser um pouco melhor, mas a acústica era de ótima qualidade.

No dia seguinte, como prometido, Oliver recebeu o telefone do sr. Cartier, o gerente da casa. Ele confirmou que Nina iria comparecer às 19 horas na casa para encontrá-los.

Oliver compareceu na hora marcada e encontrou Cartier conversando com uma mulher que se parecia com as imagens desfocadas que Oliver tinha visto de Nina Holliday, a Rapsódia Azul.

Spoiler:

Alain tentou manter a formalidade:

- Sim, senhor. Descobri que Collete estava sendo seguida nas últimas semanas por um homem de terno preto e óculos escuros. Achei uma testemunha que se lembrava da placa do carro dele. Mas agora preciso de ajuda para localizar os dados desse veículo. Pode providenciar isso?

Ele falou baixo, de modo a evitar qualquer tipo de escuta além de Gastón.

Ando pelo local e consigo visualizar como melhorar e aproveitar o local. Talvez venha a ser realmente um bom investimento, principalmente se a Nina estiver apoiando.

Passo as informações para Tomy e vou para o quarto ler um pouco.

"Bom, assim que Tomy redigir o contrato posso fechar o negocio com o Gerente. E ficar no aguardo da resposta de Nina, espero que ela perceba a marca"

No dia seguinte o Gerente me liga combinando o encontro com a Nina às 19:00hs.

Próximo da hora marcada eu me arrumo da melhor forma possível e vou ao local marcado, ao chegar, vejo o gerente acompanhado de uma mulher, que realmente me lembra a pessoa vista no vídeo.

Me aproximo e de forma bastante cortês a cumprimento, beijando-lhe as costas da mão.

"Boa noite Senhorita, Sou Oliver Queen, venho de Vancouver. Esperava poder conhece-la pessoalmente, desculpe insistir tanto para nos encontrarmos, mas queria muito ter o prazer de conhecer e conversar com a senhorita, é ainda mais bela e encantadora pessoalmente...

Caso seja bem recebida a minha apresentação, estendo-lhe o braço para nos encaminharmos a um local mais reservado, juntamente com o gerente para podermos conversar melhor.

Gastón respondeu rápido, reconhecendo a urgência da rapidez na investigação de Alaín:

- Vou olhar na minha agenda, espere um minuto... ah, aqui está! Chloe Eliseé! Procure-a na agência da Rodeo Drive e diga que eu o mandei. Vou ligar pra ela antes de você chegar lá. Ela vai te dar as informações que você quer.

Alaín foi imediatamente até o departamento de trânsito onde Chloe Eliseé trabalhava.

Spoiler:

- Oi, você é o amigo do Vendôme, né? Como posso te ajudar?

Nina deu o braço para Oliver e disse:

- Por aqui.

Ela subiu as escadas, dizendo ao gerente:

- Voltamos logo, Cartier. Eu te aviso.

Ela levou OLiver até um escritório no segundo andar, fechou a porta cuidadosamente e foi espionar a janela. Só quando teve certeza foi que ela virou para ele e disse:

- Tá legal, o que você tem com os fiannas?

Subo as escadas e sigo Nina.

”Bom, esperava ter uma reunião com ambos primeiro e depois a convidaria para Jantar… Mas… Vamos seguir a dança…

Entramos em um escritório, enquanto Nina verifica o local, procuro um se tem alguma bebida no local, caso tenha sirvo dois copos e entrego um a Nina.

Assim que ela termina de verificar se vira pra mim e prontamente me questiona.

Sorrio para ela, tomo um pouco da bebida e falo de forma simples.

”Me chamo Oliver Queen, sou filho de Fianna, no meu sangue corre a linhagem de Aodh, O Vermelho e Ban-teer. Não nasci com a Fúria porem devoto a minha vida para ajudar os meus irmãos lobos. Tive alguns sonhos e senti que Gaia me queria aqui… Me indicaram entrar em contato vc, talvez possa me ajudar, podemos conversar ? Sonhei com Collete Delacourt e estou aqui para descobrir quem a Matou!

Me recosto na cadeira e continuo a olhar em seus olhos aguardando a sua resposta.

Alaín foi o mais rápido que pôde encontrar a srta. Chloe Elisée.

- Oi, você é o amigo do Vendôme, né? Como posso te ajudar?

- O sr. Vendôme me disse que você pode me ajudar a localizar os dados desse veículo. Espero que ele esteja certo sobre as suas grandes competências. É muito importante para mim, srta. Elisée

Com a simples menção do nome de Collete Delacourt, a garota levantou a guarda e tornou-se mais incisiva, perguntando rapidamente:

- O que sabe sobre a Colette? Você veio sozinho? O que pensa que pode fazer?

Chloe sorriu para Alaín e pegou os dados da placa. Enquanto digitava no seu computador, ela tentava puxar conversa com ele:

- Você não é daqui, é? Tem um sotaque diferente. De onde você é? O que te trouxe à cidade? Negócios ou diversão?

Vejo que ao falar o nome de Collete, a Fianna se torna mais feroz.

Me perguntando o que eu sei e o que eu posso fazer.

Continuo a observando, sei como esse lobos as vezes são cabeças quentes e algumas palavras mal interpretadas pode levar tudo a perder.

Tomo um gole da bebida, e de maneira calma respondo os seus questionamentos.

"Apenas o básico, uma Presa de Prata do mais alto escalão, amada e respeitada por todos, inclusive por Tribos diferentes. As suspeitas de sua morte caíram para além de servos da Wyrm, para um grupo dos Senhores das Sombras. Eu vim sozinho, estou aqui para ajudar, tive sonhos com ela, talvez a mão Gaia me queira aqui. Não sou bom com armas ou batalhas, mas posso usar de algumas qualidades para investigar sobre o seu desaparecimento. Então ? Pode cooperar comigo ? Preciso saber mais sobre ela, onde morava, o que fazia e por onde andava.

Continuo sentado observado o modo como aquela Loba Sedutora se portava.

"De fato a Fúria deixa as mulheres ainda mais belas... E mortais...

Ela pareceu pensativa por um momento e então decepcionada:

- Quer dizer que você não tem nenhuma pista...

Ela se sentou e pareceu se acalmar, falando de novo numa voz controlada e de timbre muito afinado:

- Bom, Colette morava no casarão dos Presas de Prata, o Silver Queen. Foi educada ali desde que era criança e eles mantinham ela perto do círculo de poder deles. Mas ela andava por toda a cidade. Não era uma desses presas de prata inúteis, ela se importava com as outras tribos, falava com elas, ajudava não apenas os garous, mas os parentes deles e também os humanos normais. Participava de muitas obras de caridade, tentava fazer todos trabalharem juntos pra tornar a vida mais fácil pra todo mundo. Enfim, você está procurando algo específico?

Ela parece triste por eu não trazer informações novas, mas me fala sobre a Garou.

”Ela parecia realmente ser uma garota interessante, é uma pena ter morrido tão jovem e de forma tão horrível

Ouço com atenção, assim que ela termina de me contar as coisas, bebo mais um gole e torno a falar de forma simples, quero poder conforta-la mas não quero perder o foco da conversa.

”Preciso saber sobre detalhes de sua vida, locais que frequentava, pessoas que encontrava… E caso lembre de detalhes sobre os últimos dias de contato que teve com ela, podem existir pistas ai… Disposta a percorrer essa trilha comigo ?

Mantenho o olhar firme sobre ela. Quero poder passar uma convicção e uma segurança para ela.

Ela deu um suspiro profundo e prolongado e depois deu de ombros.

- Eu não sei tudo da vida dela, mas fazer o que você está fazendo é melhor do que não fazer nada. Vamos logo!

Ela se levantou e foi até a porta, chamou o gerente e conversou em voz baixa por alguns momentos. Depois, virou-se para Oliver e disse:

- Vamos?

Vejo o seu olhar cansado... Mas sei que a chama da fúria queima em seu peito, basta um pequeno vento sopra para fazer essa chama crescer.

"Se acharmos alguma pista... mínima que seja... ela será 100%"

Acompanho ela até a saída, na frente do hotel/bar eu falo.

"Vamos tentar reconstruir os seus últimos dias, sugiro irmos a sua casa primeiro. Podemos encontrar alguma coisa em seu quarto, algo me diz que ela foi traída! Mas apenas um palpite."

Ofereço o braço e caso ela tenha um carro, vou até ele, se não procuro me informar como posso alugar algum e sigo para o destino com a Fianna.