Busca Implacável - Caminha com a Morte

O dia tinha sido calmo demais. Tediante demais, sem nada interessante. Eu, como sempre, estava em casa, tentando arrumar alguma coisa para fazer. Axel tinha morrido, e aquela casa enorme e vazia era estranha. Era difícil, uma vez que eu sempre tivera a companhia das outras crianças do orfanato e agora, no Canadá, eu estava aqui, pensando no que faria da vida.

Por fim, decidi ir desarrumar todas as minhas coisas para poder arrumá-las depois. Isso era bom para distrair, e eu poderia me ocupar com outras coisas, mais construtivas.

Os primeiros cinco minutos foram fáceis, mas ver todos os meus livros e roupas espalhados pelo quarto depois foi algo completamente deprimente. Mas fazer o que, eu não queria deixar tudo bagunçado.

Não sei como, mas a foto de Angélica Kholler foi parar ali. Eu a encontrei, e fiquei olhando por alguns segundos. Ela devia ser muito importante para Axel, por que ele me fez prometer que antes de qualquer coisa, eu a encontraria.

Do nada, uma enorme vontade de procurá-la me veio. Esqueci a bagunça no quarto e corri para o computador, pela milésima vez. A gente nunca perde a esperança e a fé no Google, afinal.

Quinze minutos de procura, nada. Mais alguns, e nada também. Até que...eu a encontrei.

Angélica Kholler, desaparecida depois de uma viagem de férias para Aomori, Japão.

É, eu acho que tenho que voltar às raízes para encontrar ela. E acho que Hanzo poderia me dar boas opiniões a esse respeito, assim como Silfo, o espírito da katana. Deveria consultar a eles, mas sabia que na verdade, eu devia pegar um avião e correr para o Japão.

OFF: Vou rolar Ancestrais para consultar Hanzo.