Zayrus - O Teste dos Lobos

A Luz Cheia brilha imponente do céu, como sabe que nessas noites seu corpo de enche de fúria e assume a sua forma de guerra, o Demônio dos Olhos de Rubi estava no Caern da Fortaleza Urbana, um Caern dos Crias de Fenris. Protegido dos olhos humanos pelos muros e rituais do Caern, Letho podia contemplar Luna em toda a sua perfeição no patio de lutas. Sua mente divaga sobre a sua profecia, alguns o consideram digno de tão proeza, outros porem, zombam da possibilidade de um Impuro conseguir fazer tão união entre os Garous, falando muitas vezes que o profeta na verdade era um Ragabash e não um Theurge. A tarefa não é fácil, beirando na verdade o impossível, mas as profecias valem muito no mundo dos Garous e se ela foi realmente feita para ele, ele tem que descobrir como realiza-la.

Alem dos sons dos seus irmãos de guerra dentro da fortaleza, nenhum som é ouvido ao redor, é como se o mundo tivesse parado para poder contemplar a Lua.

Mais uma noite no Caern da Fortaleza Urbana, aquele era um lugar o qual ja estava me tornando familiar, ainda assim, minha mente ainda não havia encontrado paz. Confiava plenamente em Luna, sabia que ela não me deixaria sozinho jamais, e a aura de sua plena forma me faz ter ainda mais certeza disso, no entanto, ainda encontrava muitas desconfianças em minha estrada, oque não era estranho sendo um Cliath Impuro, mas eu tinha certeza de quem eu era, e meu ser gritava para provar meu valor, e atirar minhas garras conta as forças da Wyrm.

A noite era intensa, estava em minha forma natural, contemplando a beleza de Luna no céu, refletia sobre minha vida e tentava trazer à mim a sabedoria de minha mãe, mesmo em Crinos, tinha uma expressão de paz, enquanto estava "sozinho" com Luna, e diante desta sintonia, aproveito-me para selar e dar ainda mais força em nossa ligação, uivando perante ela (fazendo assim os Rituais "Saudação à Lua" e "Visão Lunar").

Letho uiva perante a Lua, seu uivo é forte, demonstrando seu encanto por Luna, ele sente seu espiro se ligar ainda mais ao espirito de Luna.. A fúria banha seu corpo, mas diante de Luna, seu semblante é de paz, o brilho da Lua ao mesmo tempo que alimenta a sua fúria, lhe tras conforto em meio as trevas da noite e da solidão.
Assim que termina seus rituais, um som quebra o silencio que reinava proximo a Letho, uma risada, bem moleca... E logo uma voz feminina fala com Letho.

"hahahaha, olha veja o lobinho uivando para a lua...

Pego desprevenido e em uma situação intima com Luna Letho se sente ao mesmo tempo envergonhado e com raiva da intromissão de q quer que seja. Ao olhar na direção do som, vê uma mulher, aparentando seus 30 anos, sua pele é negra como o ébano, seu cabelo cai pelos ombros em diversas tranças. Ela esta sentada em uma pequena amurada observando Letho com olhos curiosos e um sorriso no rosto.

Me sinto reconfortado, a brisa no turna percorre meu corpo, fazendo assim meus pêlos acompanharem o movimento dos ventos, me contemplando com um frio agradável, e as lembranças de uma terra a qual um dia os Crias de Fenris poderam chamar de lar; a noite se mostrava tranquila, mas sou surpreendido por uma voz feminina: "hahahaha, olha veja o lobinho uivando para a lua..." A risada e o adjetivo o qual ela me atribui conseguem me tirar a quietude, de fato aquilo soara como uma afronta e tanto, mas afinal, não reconhecia a voz, tampouco o semblante da mulher que era dona da mesma.

Após me virar em direção da mulher, caminho em sua direção vagarosamente, com a expressão intimidadora de sempre em minha forma Crinos, os passos eram curtos para meu corpo, mas a cada pata que tocava o chão avançava cerca de um metro. Aproximo meu rosto ao corpo da mulher, intrigado como tamanha coragem e atrevimento, ela parecia tranquila demais para não saber onde estava se metendo

Olho profundamente em seus olhos, com minha cabeça a cerca de cinquenta centíetros de distância do rosto dela, deixo minhas presas levemente a mostra antes de falar: -Antes que eu diga ou faç qualquer coisa... Quem é você?- Quem quer que fosse, esperava ter um ótimo motivo para tomar aquela atitude brusca, e deixaria bem claro minha avaliação de seus atos (teste de Intimidação pela cena).

Ao som da Risada e das nada doces palavras da mulher Letho se vira, sua face agora transformada em puro odio... A mulher permanece sentada observando o Crinos enquanto este avança de forma lenta e mortal. Seu corpo se convulsiona com a furia latente em seu corpo. Assim que Letho se aproxima o suficiente para estar face a face com a mulher, ele meio que ruge e fala pra ela, de forma bem ameaçadora, deixando suas presas amostra.

Letho: Antes que eu diga ou faço qualquer coisa... Quem é você?

A menina tenta não demonstrar, mas a presença e a forma como Letho se aproximou talvez tenha a deixado um pouco abalada! Mas demonstrando uma pequena agilidade, ela fica de pé na amurada e caminha enquanto fala, sempre olhando para Letho.
"Calma Lobinho, só vim aqui conversar! Sou Ororo, uma peregrina silenciosa, nascida na escuridão da lua e entre os humanos! Pelos seus olhos, vc deve ser aquele que chamam de Demônio correto ?"

Enquanto conversa e caminha, os olhos dela se mantem em Letho, porem assim que pergunta se ele é o Demônio que todos falam, ela ao girar pra ficar de frente a Letho, deixa um pé escorregar e cai da amurada em direção ao chão.

Olhava atentamente para cada movimento da mulher, ela, mesmo que de forma contida, deixa transparecer que havia sentido o peso de minha presença, ainda assim, seu tom de voz permanece o mesmo: "Calma Lobinho, só vim aqui conversar! Sou Ororo, uma peregrina silenciosa, nascida na escuridão da lua e entre os humanos! Pelos seus olhos, vc deve ser aquele que chamam de Demônio correto ?" A fala dela chega a me beirar a raiva, mas minha mãe era sábia, e eu não podia ignorar isso, uma montanha de músculos não é nada sem uma mente a altura para guiá-la.

Olho para a Garou tomando conhecimendo de quem se tratava: *Uma Hominídea Ragabash não é?! Isso explica muita coisa...* Acompanho visualmente seus passos enquanto continuo minha linha de raciocíneo: *Qual é Letho, vai entrar no joguinho dela? Você tem um grande objetivo, e em todo caso, ela ainda é uma filha de Gaia... Prove seu valor! Em combate ela já sabe que seria trucidada, mostre que é capaz de vencê-la em seu próprio campo!* Como em um sinal, a Peregrina cai de cima do muro, aquilo era perfeito, ela poderia conseguir fazer muita coisa, mas agir contra a gravidade era no mínimo improvável, e eu tinha minha chance para tornar as coisas ainda mais interessantes.

Estava atento aos movimentos dela, então assim que havia percebido sua queda, avançaria para interceptá-la, antes mesmo que ela pudesse tentar alguma reação para evitar o tombo, com meu tamanho absurdo e meus atributos físicos atuais, seria extremamente fácil evitar que ela viesse ao chão.

Caso conseguisse aparar a mulher com os braços, sorriria pondo a mesma no chão em segurança, olharia fixamente em seus olhos com uma expressão mais leve: -Não consegue ficar de pé mocinha? É hilário ouvir o adjetivo "lobinho" de uma Ragabash Hominídea que mal consegue se esgueirar sobre um muro, não sou de rir, tampouco nesses dias, mas você se superou.- Tomo subitamente a expressão de seriedade em meu semblante outra vez: -Em todo caso, você é uma Peregrina Silenciosa, e memo que todos digam o oposto, vocês sempre me trazem excelentes notícias. Bato as patas dianteiras diante da mulher, fazendo o chão em torno da mesma tremer e ficando com minha cabeça a altura da sua, digo com a voz estrondosa: -Sou o Demônio sim! Tens algo para mim? Caso tenha, diga-me onde a Wyrm se encontra e eu a farei em pedaços, do contrário, melhor retornar da estrada da qual veio antes que eu perca a cabeça!- Tinha pleno controle da situação, não tinha o mínimo intuito de fazer nada além de trazer temor, mas ela havia violado um momento sagrado para mim, e queria que sentisse o significado daquilo, dando ao mesmo o devido respeito.

O Crinos permanece atento aos movimentos da mulher, seu corpo esta rigido, pronto para a menor tentativa de ameaca. porem seu olhar reconhece o jogo praticado pela Peregrina Silenciosa. Se a tentativa dela era chamar a atencao de Letho, ela tinha tirado nota 10. ao mesmo tempo em que queria retalhar a garou, estava curioso do por que de tamanha audacia. Acompanhando os movimentos da Garou, Letho percebe que a mesma comete um deslize e cai da amurada.
Todo o episódio se passa em menos de um segundo, mas para um guerreiro como Letho, esse tempo e enorme. Com suas garras ele consegue a segurar a mulher em sua queda.
Esta ao ver que esta em "segurança" nas garras de Letho, sorri para ele agradecendo.
"Obrigada! Digno de um cavaleiro!!"
Letho a põe no chão em segurança, sua face agora totalmente alterada pelo enorme sorriso em seu rosto! O sorriso poderia intimidar pessoas comuns visto que as enormes presas do lobo ficam a mostra no momento, mas seus olhos expressão que se trata de algo divertido.
Ororo ao ficar de pé, sacode a roupa que havia ficado amarrotada, ela se mostra indiferente quando Letho a provoca.

-Não consegue ficar de pé mocinha? É hilário ouvir o adjetivo "lobinho" de uma Ragabash Hominídea que mal consegue se esgueirar sobre um muro, não sou de rir, tampouco nesses dias, mas você se superou.-

De forma encabulada ela sorri para Letho e continua a falar!
"Eu sou conhecida na minha tribo, como Tropeça-pelos-Cantos, acho que vc deve entender o motivo! Deveria sorrir mais! Fica bonito assim!"
Ororo continua a andar, desta vez pelo chão, ela não olha para trás enquanto conversa com o Cria.
Letho a acompanha facilmente devido a sua forma racial. Sua expressão torna a ficar mais carrancuda quando questiona a presença da Peregrina enquanto demonstra a sua força batendo as patas no chão!
Ororo assiste a demonstração de força com olhos impassíveis. Sua expressão antes risonha, torna-se seria.
"Filho de Fenris, a mensagem que trouxe não era para vc! Contenha a sua fúria para os inimigos de Gaia!
Ela fala sem intenção de amedrontar ou impor respeito ao Cria, e sim se evitar que ele entre em uma frenesi descontrolado!
Como em um passe de magica o sorriso volta aos seus lábios e ela continua a passear enquanto fala!
"Vim aqui falar com vc pois ouvi sobre a sua profecia e queria conhecer aquele que fará a Wyrm tremer diante da Fúria dos arhouns! Então Letho, O Demônio dos Olhos de Ruby, poderia me acompanhar em um passeio pelo jardim?
Dito isso ela retoma o seu caminho.

A mulher se mostra atraída pela conversa, e não podia demonstrar que acaba me gerando certa empatia, após seu agradecimento por ter evitado sua queda, ela usa da típica lábia dos Ragabash: " Eu sou conhecida na minha tribo, como Tropeça-pelos-Cantos, acho que vc deve entender o motivo! Deveria sorrir mais! Fica bonito assim!" Minhas atitudes acabam deixando ela emotiva, e não de uma forma branda, ela ergue o tom de voz e tenta me acalmar: "Filho de Fenris, a mensagem que trouxe não era para vc! Contenha a sua fúria para os inimigos de Gaia!" Encaro ela diretamente: *É, acho que foi o suficiente para por as coisas em seus devidos lugares...*

Estava me preparando para mudar de forma, o clima havia ficado ameno, e então Ororo firma o início de um diálogo mais calmo: "Vim aqui falar com vc pois ouvi sobre a sua profecia e queria conhecer aquele que fará a Wyrm tremer diante da Fúria dos arhouns! Então Letho, O Demônio dos Olhos de Ruby, poderia me acompanhar em um passeio pelo jardim?" Sem mais demora, passo para minha forma Hominídea, e nela usava somente meu sobretudo ritualmente dedicado, olho firmemente para a Garou: -Acredite, tenho pleno controle do que faço, e jamais ousaria atacar um servo de Gaia por motivo fútil... Só foi preciso deixar claro que não é muito sábio brincar com alguém que leva o nome de Demônio em um momento tão íntimo, você como Ragabash deveria saber que isso poderia causar uma ocasião desagradável.- Sorrio ironicamente, mas instantaneamente enquanto acompanho seus passos tomo a expressão de seriedade mais uma vez e prossigo: -Ainda assim, você provou fazer jus ao seu Augúrio, sua lingua é afiada como navalha, e isso é bom. Não conheço você, talvez saiba oque esta fazendo... Com certeza sabe. Diga-me, Ororo, qual seu posto? Rensponda-me uma pergunta, e eu lhe retornarei a gentilesa.-

O clima do dialogo havia ficado mais calmo entre os dois Garous! Letho se detém enquanto muda para a sua forma Hominideo, enquanto Ororo assiste pacientemente. Letho arruma seu sobretudo, e se põe a caminhar ao lado de Ororo, esta observa atentamente os olhos de Letho, que mesmo em sua forma Hominidea apresenta os olhos em chamas.
Letho reinicia a conversa.

"­Acredite, tenho pleno controle do que faço, e jamais ousaria atacar um servo de Gaia por motivo fútil... Só foi preciso deixar claro que não é muito sábio brincar com alguém que leva o nome de Demônio em um momento tão íntimo, você como Ragabash deveria saber que isso poderia causar uma ocasião desagradável.­

Ororo sorri para Letho e enquanto caminha a frente dele, responde.
"Eu queria chamar a sua atenção para mim! E vejo que consegui!"
Letho assume uma postura mais seria, não gostando muito da tentativa de "brincadeira" da Ragabash, e a interroga de forma ríspida porem mantendo a educação!

"Ainda assim, você provou fazer jus ao seu Augúrio, sua lingua é afiada como navalha, e isso é bom. Não conheço você, talvez saiba oque esta fazendo... Com certeza sabe. Diga­me, Ororo, qual seu posto? Rensponda­me uma pergunta,
e eu lhe retornarei a gentilesa.­

Ororo para e olha nos olhos do Garou durante alguns segundos, então ela põem a mão a face e com uma voz tímida!
"ohhh Letho, não sabe que e falta de cavalheirismo com uma dama perguntar o seu posto assim? Mas por vc não ter tentado me morder, vou deixar vc saber! Hahaha! Eu sou uma Andren!
Ororo para ao brilho da Lua e Letho a segue, olhando para sua amada Luna!
Olhando para a Lua, Ororo pergunta!
"Então Letho, o que acha da sua profecia? E como acha que vai realiza-la?"

As palavras fluem naturalmente e o clima passa a ser quase agradável, me aproximava de um estado de conforto, mas sua atitude em resposta de minha pergunta acaba por me fazer me sentir estranho; enquanto põe a mão no rosto diz com a voz doce como sempre: "ohhh Letho, não sabe que e falta de cavalheirismo com uma dama perguntar o seu posto assim? Mas por vc não ter tentado me morder, vou deixar vc saber! Hahaha! Eu sou uma Andren!" Olho para ela com firmeza: -Minha vida é feita para a batalha... Esclusivamente para isso. Não tenho espaço para os desvios da guerra, tais como família, sou inútil nesse aspecto, e assim deve ser, cavalheirismo é incomum dentre os Fenrir, quanto mais dentre os meus semelhantes-.

Minhas próprias palavras me trazem um mal estar, e aquilo não era bom, nem um pouco, não poderia se quer pensar em contestar os motivos de ser como era, diante disso paro ouvindo ela dizer descontraida: "Então Letho, o que acha da sua profecia? E como acha que vai realiza-la?" Dou as costas caminhando lentamente para longe: -Matando toda manifestaçã da Wyrm, e me entregando ao máximo em meus treinamentos, que a propósito, acho melhor retormar... Foi bom conhecer você Ororo, obrigado pelo passeio.-

Letho se sente ofendido e triste quanto a resposta de Ororo. Os Crias são guerreiros e não Cavalheiros, a sua mente compreende os limites da sua lâmina e não da relação entre humanos, lobos ou Garous.
Letho demonstra não estar feliz com a sua situação, não podia começar a questionar o seu valor, afinal ele tinha um objetivo na sua vida que é mais importante do que essa relações triviais entre as pessoas. Ororo questiona sobre como ele fara com que a profecia se realize.
Letho já havia se esgotado com a conversa e dando as costas para Ororo responde.

-Matando toda manifestação da Wyrm, e me entregando ao máximo em meus treinamentos, que a propósito, acho melhor retormar... Foi bom conhecer você Ororo, obrigado pelo passeio.-

Ororo observa Letho se afastar... Quando este está a alguns passos, ela o chama novamente.
"Espere Demonio, vc possui o espirito de um Lobo, transpira a furia de Luna.
Ororo remexe na sua bolsa e retira um objeto entregando-o para Letho.
"Eu já visitei muitos Caerns e em todos eu me senti como uma Garou normal, mais no Caern em que o Dono disso estava, foi o único em que eu me senti como um coelho. Pense um pouco nisso, use a sabedoria de Luna, deixe ela guiar seus passos.
Com isso, Ororo se afasta um pouco de Letho, sorri para ele e fala.
"Boa Sorte Dêmonio, a sua jornada está apenas começando, iremos nos encontrar novamente...
Assim que fala isso, os olhos e os cabelos de Ororo ficam brancos como a neve, e ela desaparece como se fosse nunca estivesse ali.
O Jovem impuro, se vê com o objeto em mãos e banho pelo brilho da sua Mãe, que aparenta estar ainda mais forte.

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Havia me distanciado alguns passos da mulher, mas ela então me surpreende mais uma vez: "Espere Demonio, vc possui o espirito de um Lobo, transpira a furia de Luna." Ao ouvir as palavras da Garou, paro ainda de costas por alguns instantes, mas então me viro para ouvir oque ela tem dizer enquanto meche em sua bolsa: "Eu já visitei muitos Caerns e em todos eu me senti como uma Garou normal, mais no Caern em que o Dono disso estava, foi o único em que eu me senti como um coelho. Pense um pouco nisso, use a sabedoria de Luna, deixe ela guiar seus passos." A essa altura, estava com um cordão em mãos entregue por Ororo, não havia entendido direito, na verdade aquela cena foi digna de um Theurge Uktena.

Não consegui ter alguma reação, aquilo era estranho demais até para mim, como se não bastasse, ela some diante de meus olhos envolta por um brilho que lembrava as terras Nórdiicas. Observo imóvel por alguns segundos o local o qual ela ocupava, em seguida levo o olhar para o objeto que havia recebido: *Oque é isso? E quem era ela? Não me pareceu ter ido para a Umbra, nunca vi ninguém desaparecer daquela forma...* Estava perdido em meus pensamentos, mas precisava tirar aquilo da cabeça. Diante disso, me dirijo até o local de treinamentos do Caern.

Zayrus, não reaje quando Ororo entrega o objeto e desaparece de forma impressionante. O impuro nunca tinha visto ninguém desaparecer desta forma, pois aparentemente ela não cruzou a película, ela simplesmente deixou de estar ali. Absorto em pensamentos sobre quem era aquela mulher e se falava a verdade Zayrus observa o objeto em suas mãos, um estranho colar com uma Pena presa. Não reconhece a pena, nunca estudou as aves o suficiente para tal, mas aparentemente o animal o qual a pena pertence é um Totem de um Caern. Cansado de esquentar a cabeça com mais enigmas, Zayrus se dirige para onde a sua mente está acostumada, o campo de treinamento. Quando chega ao local percebe outros 4 crias treinando com armas medievais humanas. Ali sim o Impuro se sentia em casa, a luta!

Olho em volta do local apó chegar ao centro de treinamento do Caern, um sorriso leve e quase imperceptíel salta em meu rosto de forma involuntária, fito todos ali presentes, o ar era agradável para mim, mas não era um grande fã de armas humanas, estava acostumado a usar minhas garras e presas, e estava disposto a me por em um teste prático.

Não costumava tomar aquele tipo de atitude, mas meus espírito clamava, a ira de Luna me preenchia e isso me serve de motivação suficiente para tomar ar no peito e falar em to audíel para todos no lugar:
-Irmãos! Luna nos contempla com sua fúria nesta noite. Lembremos nossos Modis que os grandes Skallds cantam as lendas e vamos honrar nossas velhas tradições. Assumam suas peles de guerra, vamos lembrar a nossos espíritos que somos filhos do grande Fenris, hoje é dia de por nossas forças à prova!-
Dito isso, analiso a recepção dos Fenrir do local, caso eles estivessem de acordo, assumiria minha forma Crinos.

O Impuro se aproxima do local de treinamento, vendo seus irmãos treinando. Sentindo a necessidade de se por a prova e de fazer a sua fúria explodir, Letho enche o peito e braveja com seus irmãos.

-Irmãos! Luna nos contempla com sua fúria nesta noite. Lembremos nossos Modis que os grandes Skallds cantam as lendas e vamos honrar nossas velhas tradições. Assumam suas peles de guerra, vamos lembrar a nossos espíritos que somos filhos do grande Fenris, hoje é dia de por nossas forças à prova!-

Os Crias que estavam no local, param o treinamento e olham para Letho. Um deles, com uma cicatriz no rosto, usava dois machados grandes e uma armadura no corpo, ele da um passo a frente e Fala!

"Irmão! Treinávamos a guerra! Mas venha... Usaremos a nossas peles de guerra e faremos a Lua iluminar o nosso sangue! Faremos Fenris assistir a nossa luta...

Ele altera para a forma de crinos, fazendo a armadura ir ao chão e se posiciona no centro da arena. Os outros dois saem do centro da arena e observam a luta.

O Crino Rosna para Letho.
"Fale quem vc é... Para que eu possa contar a todos quem eu derrotei... Para que você saiba quem te derrotou grave o meu nome. Presas de Aço, Impuro dos Crias de Fenris, nascido na lua dos Juízes de Gaia."

Falando isso ele Rosna para Letho de forma horripilante... A fúria pode ser sentida em seu rosnar... O Crinos parece crescer ainda mais... Seu semblante se torna mais terrível, a luz da Lua banha as presas e as garras do impuro, revelando o animal que reside no coração dos Garous...

Letho observa o Garou assumir a forma de batalha e percebe que o adversário é realmente alguém terrível, o rosnar do Impuro revela que ele não está ali para um simples jogo e que mesmo Letho sendo chamado de Demônio, talvez outros demônios caminhem pela terra. Mas aqueles que querem se provar dignos de um nome, devem sempre encarar os desafios.

Letho Uiva para a Lua enquanto assume a sua forma de batalha.

Meu convite era aceito, como se era de esperar dos filhos de Fenris, logo um dos que ali treinavam se destaca oferecendo-se para dar mais luz a noite, luz esta banhada ao sangue Fenrir, obviamente. O homem que havia concordado com minha sugestão me recebe dizendo após ouvir-me: "Irmão! Treinávamos a guerra! Mas venha... Usaremos a nossas peles de guerra e faremos a Lua iluminar o nosso sangue! Faremos Fenris assistir a nossa luta..." Em seguida, este assume sua forma Crinos, e demonstra confiança após rosnar para mim: "Fale quem vc é... Para que eu possa contar a todos quem eu derrotei... Para que você saiba quem te derrotou grave o meu nome. Presas de Aço, Impuro dos Crias de Fenris, nascido na lua dos Juízes de Gaia."

Agora estava vestido em minha pele de batalha, minha forma original, assim me sentia perfeitamente bem. A tensão da luta toma conta de mim, e imediatamente respondo: -Sou Letho Silver Moon, o Modi que Luna agraciou sob esta terra, e a quem Gaia batisou de Demônio dos Olhos de Rubi, espero que suas garras sejam tão afiadas quanto sua lingua, para seu próprio bem...- O clima provocativo fazia parte de qualquer luta, e dada as apresentações, um semblante que lembrava um sorriso em minha forma horripilante pode ser notado. Neste instante, avanço sobre o Garou usando uma sequência de quatro ataques com garras tendo foco em ser preciso nos golpes (Usando assim a qualidade Marte Ascendente para as rolagens de Ataque), e no intuito de tentar evitar possíveis danos, gastaria até dois pontos de Fúria em manobras de Esquiva para evitar ataques.

Letho assume a sua forma de batalha e se apresenta ao seu adversário. O clima fica tenso, até mesmo o mundo parece ter prendido o fôlego para assistir a luta entre os dois monstros.
O brilho da lua ilumina O Demônio, este sorri de forma horripilante, expondo uma fileira de presas aterrorizastes.
Como se um som fosse ouvido apenas pelos gigantes, estes partem em direção ao outro.
Letho havia apoiado as suas poderosas patas dianteiras ao solo a sua frente a fim de pegar um impulso extra com a força doa seus braços.
Quando estão próximos Letho desfere os ataques visando banhar suas garras com o sangue do adversário. Porem este consegue se esquivar da maior parte dos ataques, porem não podendo ser rápido o bastante para se esquivar do ultimo ataque. A garra arranha o rosto do Presa de Aço, porem este aproveita para revidar o ataque, sendo esquivado de forma desajeitada por Letho.
O Cria lambe os ferimentos no rosto, e torna a falar. Seus olhos brilham com a fúria, pode-se ver os músculos se retesando.
"A primeira gota de sangue é minha! Que Fenris uive com a sua fúria enquanto mais sangue é derramado
Assim que termina ele avança para Letho, desferindo um poderoso golpe com as garras visado dilacerar a carne de Letho. Porem mantém a distancia exata do golpe, evitando uma retaliação de Letho.

Testes:

Spoiler:

Ficha: Letho

Spoiler:

A luta começava intensa, Presa de Aço se mostrava ser resistente, eu havia conseguido acertar alguns golpes nele, ainda não sabia seu posto tampouco augúrio, mas vindo de um Fenrir, estar de pé não me era nada surpreendente, mas eu ainda estava intacto, iria me poupar, ddar uma chance para a luta ficar mais empolgante.

Minha condição física estava em perfeitas condições, precisava enjetar mais adrenalina na batalha, e diante disso, provoco meu adversário rosnando na língua Garou: -É melhor não me subestimar irmão, suas presas não conhecerão meu sangue nesse ritmo...- Querendo evitar o gasto de minha Fúria, não a uso por essa ronda de golpes, apenas usaria Ações Múltiplas dividindo minha ação primária em uma esquiva seguida de dois ataques com garras.

Letho sabe que a batalha está apenas começando... Ele recorda que o seu oponente nasceu sob a lua dos juizes, porem ainda não sabe o posto do seu adversario.... Mas nesse momento, qualquer pensamento errado, pode custar muito caro...
Letho observa P. de Aço se aproximar para desferir o golpe. Letho é atingido no peito, porem se não fosse o seu treinamento, seu rosto estaria agora desfigurado pelas garras do Impuro. O Sangue escorre pelo peito, manchando os pelos e o chão com a cor Rubra.

P. de Aço: Irmão... Nosso Sangue já foi oferecido ao Fenris... Venha... Vamos fazer a terra tremer...
Letho ataca o P. de Aço, porem este rebate os golpes com maestria e impede de mais sangue ser derramado.

A fúria exala do corpo dos impuros, mas ambos sabem que muito sangue ainda vai escorrer, antes que um deles, mostre a garganta ao outro.

P. de Aço acompanha os movimentos de Letho. Avaliando cuidadosamente as atitudes do Demonio.

Spoiler:

Ficha Letho

Spoiler:

A luta toma o equilíbrio novamente, Presas de Aço consegue me acertar, mesmo que causando apensas pequenos arranhões em meu corpo. Aquilo poderia parecer estranho a qualquer um, mas a cada gota de sangue a noite ficava mais atraente para mim.

Tentando tornar o combate ainda mais intenso, ativo o Dom Garras-Esporas, logo em seguida tentando desferir uma sequência de três ataques contra Presas de Aço e canalisando minha Fúria para tentar escapar de um possível ataque.

-OFF

Spoiler:

O combate continua intenso... Mal o som da batalha é cortado por um Uivo... Um Chamado da Wyld...

Os dois Crinos estavam para desferir os seus ataques, quando o chamado interrompe as suas ações. Letho ainda almeja continuar a batalha, mas percebe que o seu oponente abaixa a guarda e fala:

Presas de Aço: Continuaremos isso mais tarde... Gaia nos chama...

Juntamente com os outros, Letho segue para o Salão do Caern. Cerca de uns 10 Garous já estão no local, e pode-se ver que mais alguns estão chegando.

Dois Garous estão parados em um local elevado, claramente denotando sua superioridade. Um deles é o Vigia do Portão e o outro é o Ancião. Ele aguardam a chegada de todos ao Salão para falar.

Meu espírito se arrepiava com o combate, sentia a Fúria brotando em mim sob uma mistura de adrenalina com euforia, mas o combate é interrompido por um uivo. Ergo a cabeça voltando a forma Hominídea enquanto pensava: *Mas o que é isso? Acho que teremos trabalho... Ótimo! Será que tem algo a ver com a Peregrina?* Quase me perdia em meio a meus pensamentos, mas a voz de Presas de Aço me trás de volta ao mundo real: "Continuaremos isso mais tarde... Gaia nos chama..." Asceno postivamente com a cabeça, dando um leve e desafiador sorriso: -Não que não saibamos qual seria o fim da luta... Mas tudo bem, terminaremos a brincadeira em outra hora.-

Saio do local rapidamente, me dirigindo ao lugar o qual havia sido emitido o chamado, me perguntava o por quê do alvoroço, estava intrigado com aquilo tudo: *Noite cheia de surpresas...* Demonstrava seriedade na sala, apesar de não saber do que se tratava, estava em um Caern do grande Fenrir, era de se esperar que o sangue da Wyrm banharia a terra naquela noite, tudo o que eu esperava era que fosse por minhas garras.

O ancião observa a sala, vendo que ninguém mais faltava.

Irmãos, hoje veio a mim uma peregrina, contar sobre um irmão valoroso que estava em uma missão.
Ele estava na toca dos Lobos investigando estranhas atividades. Mas parece que ele se perdeu, seu coração de lobo bateu mais forte e agora ele esta vivendo como um lobo naquele local. Não podemos nos dar ao luxo de perder um bravo guerreiro dessa forma. Preciso de voluntários, para resgatarem Uivo de Guerra e se possível concluir a missão dada. Aqueles que se julgarem valorosos, por favor se apresentem ao Vigia.

Com essas palavras, o Ancião se retira e deixa os presentes em uma acalorada discussão. Aparentemente todos se julgam capazes. O vigia observa em silencio e com atenção a todos na sala, seus olhos percorrem cada um que declara ser merecedor.

Letho já ouvira falar de Uivo de Guerra, um recém promovido Adren. Um hominideo e Galliard que já havia participado de algumas notórias batalhas e conquistado um bom renome. Porem Letho estranha um Garou com o potencial de Uivo de Guerra ter se perdido na toca dos lobos.

O Jarl toma a fala e com isso o silêncio se abate por toda a sala, a voz de um Ancião por si só já tinha peso, mas aquele tratava-se de um Ancião dos Fenrir, um líder dentre os soldados, ninguém ousaria ficar tagarelando diante dele, e aquilo me agrada, odiava barulheira desnecessária, mas as notícias que ele traz são estranhas: "Irmãos, hoje veio a mim uma peregrina, contar sobre um irmão valoroso que estava em uma missão. Ele estava na toca dos Lobos investigando estranhas atividades. Mas parece que ele se perdeu, seu coração de lobo bateu mais forte e agora ele esta vivendo como um lobo naquele local. Não podemos nos dar ao luxo de perder um bravo guerreiro dessa forma. Preciso de voluntários, para resgatarem Uivo de Guerra e se possível concluir a missão dada. Aqueles que se julgarem valorosos, por favor se apresentem ao Vigia." Com isso o Jarl se pões à fora do local e minha mente vaga enquanto a bagunça toma forma novamente: *Mas que tipo de Cria de Fenris se debanda em meio a uma missão? Existe mais do que uma face nessa história, posso sentir... Falar não vai resolver nada, precisamos agir e rápido, é hora de mostrar o por quê de eu ter sido posto sobre essa terra.*

Permanecia com o olhar autivo, imóvel e em silêncio enquanto retomo a consciência, dou passos curtos e calmos até me destacar um pouco a frente dos demais que tentavam preencher a vaga, olho para o Vigia e asceno com a cabeça positivamente, como um cumprimento, então ainda de costas à meus irmãos e no momento adversários digo em tom firme porém sem elevar demais a voz: -Afinal o que é isso? Nós agora resolvemos nossos interesses na base da conversa?- Ativo o Dom Semblante de Fenris e então viro-me em direção a todos com um olhar contundente, fazendo cada um ali sentir o peso de minha herança sanguínea e prossigo: -Somos filhos do grande Fenris, e devemos honrar seu legado! Eu, Letho Silver Moon, o Demônio de Olhos de Rubi, Modi nascido do pecado em nossa tribo reinvindico esta missão como minha, e desafio todo e qualquer um que se ache mais digno do que eu para tal tarefa.- Tentava usar da Intimidação para provar que eu deveria ser o responsável por aquele desafio, mas não pensaria duas vezes antes de aceitar uma luta para provar minha superioridade.

-OFF

Spoiler:

O ar é tomado por uma tensão quando varios Garous bradam que são dignos. O vigia se mantem impassivel apenas observando o desenrolar.

Letho toma a dianteira e desafia a todos pelo direito de ir a missão. Alguns Crias assumem rapidamente a forma de batalha. Um confronto está prestes a acontecer, quando o Vigia brada.

Vigia:"Basta! Já escolhi os que irão a missão! O resto vão cuidar de seus afazeres.

O vigia aponta para 4 Garous e depois para Letho.

Vigia:"Venham a sala do Ancião, temos mais informações a tratar com vcs.