Triunfo de Gaia - A Mulher da Gargantilha de Veludo (CONCLUÍDO)

Alaín precisara viajar a negócios até a cidade de Toronto. Não era o seu lugar favorito, o inverno dava à cidade um aspecto polar, mas o acordo que estava prestes a selar seria de grande ajuda para a sua família. Instalou-se em um hotel cinco estrelas, onde seu nome garantira-lhe um ótimo tratamento por parte dos funcionários, e após conseguir uma suíte presidencial, foi conduzido aos últimos andares do prédio. A visão da cidade era bela, apesar de glacial. De sacada, Alaín podia ver a tudo, como um Deus Olimpiano vigiando o mundo que criara.

A noite costumava chegar mais rápido no inverno, e com tanta neve, Alaín nem sonhava em sair para bancar o turista. Permaneceu em seu quarto, examinando a proposta de negócio que tinha em mãos. Foi quando a luz do quarto começou a piscar, ameaçando cair a qualquer momento. Isso era bem estranho para um hotel cinco estrelas. Por fim, a luz se foi, mergulhando o Presa de Prata em uma escuridão que não chegava a ser obstáculo para seus olhos. Pensou em se levantar para checar o telefone, e quando o fez notou que em uma figura feminina estava sentada no canto esquerdo do quarto, ao lado de um móvel de madeira. Ela parecia frágil e tremia, abraçando as pernas com os braços. Tinha longa cabeleira loira, pele arroxeada pela morte e usava nada mais do que uma camisola branca. O Presa de Prata não tinha dúvidas, era um fantasma, mas não um fantasma comum, a pele dela possuía algumas tatuagens que Alaín reconhecia como o simbolo de Gaia, dos Parentes e dos Presas de Prata.

- O anel de Anatólia foi roubado. Ancestrais não estão contentes. Triunfo de Gaia precisa recuperar a joia. - Ela diz com palavras tremulas pelo frio e informações sem nexo.

Apesar de não gostar de Toronto, Alaín era cosmopolita o bastante para se adaptar rapidamente a um hotel cinco estrelas. Após a longa viagem, ele contemplou o horizonte nevado da cidade, relaxando seu corpo e sua mente depois da jornada. Estava pensando nos negócios que o tinham levado até ali e que deveriam ser fechados antes que ele partisse.

Quando as luzes se apagaram e passou-se tempo demais para que qualquer luz de emergência se ativasse, Alaín começou a ficar alerta. Aquilo era extremamente atípico, e Triunfo de Gaia sabia que certas coincidências eram na verdade manifestações espirituais da guerra secreta dos garous.

Quando ele viu a figura feminina sentada no canto do quarto, ele soube no mesmo momento o que era. Um fantasma. Os símbolos das tatuagens de Gaia, dos Parentes e dos Presas de Prata lhe mostraram que era um fantasma conectado à sua herança garou.

- O anel de Anatólia foi roubado. Ancestrais não estão contentes. Triunfo de Gaia precisa recuperar a joia. - Ela diz com palavras tremulas pelo frio e informações sem nexo.

Alaín se aproximou com cuidado da fantasminha. Ajoelhando-se junto dela, ele tentou entender do que ela falava:

- Tirunfo de Gaia fará o que for preciso. Agora me diga seu nome e explique o que é o Anel de Anatólia e quem o roubou.

Alaín tenta um contato mais humano com o fantasma, coisa que não dá muito certo, pois o fantasma continuou com suas frases sem nexo.

- Ancestrais de Alaín não contentes. Anel de Anatólia importante para família. Precisar procurar por Sangue-de-Tinta. - Diz ela.

A mão dela, até então oculta, arrasta-se pelo carpete, deixando um papel amassado para você. Nele, há o que parece um endereço não muito distante de onde você se encontra no momento. Ao terminar de ler o bilhete, o fantasma da mulher já não está mais presente.

Alaín não sabia como fantasmas materializavam bilhetes, mas os theurges deviam ter alguma explicação pra isso. A assombração desapareceu antes mesmo que ele pudesse saber seu nome ou qualquer outra coisa importante.

Ele não sabia quem era Sangue-de-Tinta, nunca tinha ouvido falar dessa pessoa. Se fose um garou daquela região, sua ignorância seria até compreensível, mas sem saber sequer se o tal (ou a tal) era Presa de Prata, ele estaria arriscando-se em território desconhecido. Mas não havia outro caminho a seguir.

Vestiu um sobretudo e desceu para a rua, para começar a procurar o endereço do papel.

Sabendo que seu dever com Gaia era maior do que tudo, você saiu do hotel em busca do endereço que o fantasma lhe deixou. Não era fácil caminhar pela cidade naquela época, as ruas estavam congeladas, as calçadas cheias de neve, e o frio fazia você perder a sensibilidade do rosto. Foi persistindo muito que você chegou até o lugar indicado: Um grande galpão que servia de ateliê de pinturas.

Quando você bate sobre a porta de ferro, escuta uma voz masculina e um tanto velha pedindo que espere. Menos de um minuto depois um homem grande na casa dos cinquenta, usando macacão jeans todo manchado em várias cores de tinta o recepciona. Ele tinha a pele bem clara, quase rosada, e cabelos totalmente grisalhos. Enquanto limpava as mãos com um pano encardido, ele pergunta:

- Quem é você?

Alaín foi direto e seco ao abordar o assunto com aquele grandalhão, que evidenciava ao extremo a razão de seu nome gaoru, mas mesmo assim o phillodox preferiu não se precipitar:

- Eu sou Triunfo de Gaia. Procuro por Sangue de Tinta.

O homem o analisa durante um minuto inteiro. Os olhos dele parecem espertos o bastante para descobrir qualquer segredo seu só com um exame mais minucioso, você se sente invadido, é como se estivesse nu.

- Há poucos dias os espíritos de meus ancestrais falaram comigo, dizendo que estavam enviando para cá um jovem com a missão de recuperar o Anel de Anatólia, e que eu deveria auxiliar este jovem em tudo. No entanto eu esperava que um membro de minha tribo fosse mais educado e soubesse se apresentar melhor diante de alguém de posto mais alto. - Ele diz num tom de critica.

Alaín estava acostumado a ser analisado, mas o exame visual de Sangue-de-Tinta pareceu desaprovador, o que o incomodou. Ao explicar seu desagrado, Sangue-de-Tinta passou a ser analisado por Triunfo de Gaia, e do mesmo modo não pareceu ser aprovado.

"Será que ele é um dos muitos anciãos loucos de nossa tribo? Ou simplesmente é imprudente ao colocar a etiqueta acima da segurança?"

Alaín finalmente respondeu, de modo polido e cortês:

- Queira me perdoar, Sangue-de-Tinta-rhya. Quando em território desconhecido e com tantos humanos por perto que poderiam ouvir nossa conversa, eu prefiro manter o Véu intacto a me estender nas formalidades de apresentação. Mas se garantir a inviolabilidade de seu território, posso me apresentar da maneira apropriada, embora ache que uivar não seria de seu agrado.

Depois de esperar pela aceitação de Sangue-de-Tinta, Alaín cumpriu os requisitos de uma apresentação formal:

- Sou chamado entre os humanos dos quais nasci de Alaín Bourbon D´Órleans e entre os garous de Triunfo-de-Gaia, e tenho a honra de servir à Mãe como cliath phillodox da Casa Coração Irrompível dos Presas de Prata. Vim a ti, Sangue-de-Tinta, guiado pela aparição de uma Parente Falecida que me alertou sobre o roubo do Anel de Anatólia e a indisposição dos Ancestrais de nossa tribo. Não sei como poderia me ajudar, mas seu nome é a única pista que disponho no presente momento.

Sangue-de-Tinta não parecia dar muita importância para suas justificativas a respeito da falta de cortesia, mas nada disse. Quando você se apresenta corretamente, ele lhe estende a mão. É um prazer Triunfo-de-Gaia. Em seguida você lhe informa o motivo de sua visita, o que aparentemente ele já sabe.

- Sim, sim. Vamos, entre. Este sim é um assunto que devemos tratar na confidencialidade. - Ele alerta.

Sangue-de-Tinta abre a porta do galpão para que você passe, e quando você entra, se depara com um lugar que um dia fora espaçoso, mas que agora estava abarrotado de quadros, cavaletas e demais materiais para pintura artística. O chão era forrado por jornal antigo e amarelado, as paredes e o teto eram feitos de estuque branco.

- Não repare a bagunça. A mesa onde tomo café está em algum lugar por aqui.

De fato, os quadros - parte usados, parte ainda em branco - formavam um verdadeiro labirinto pelo galpão, mas vocês não demoram a encontrar uma mesa em que se reunir.

- Participo de uma seita que fica aqui por perto, sou o mestre dos uivos, mas o assunto em questão não envolve Gaia diretamente, apenas a sua família e a minha. Por isso seremos nós dois quem resolveremos isso. - Ele avisa. - Você ainda é novo, provavelmente jamais ouviu esta história. Mas no meu caso é diferente, meus próprios avós estiveram presentes no casamento de Maximilliam Steiner e Valerie D'orleans. Ele era um parente desta mesma seita a que sirvo e ela uma Philodox de nossa tribo e de parte de sua família. Esta união ocorreu no início do século XIX, e marcou a chegada de nossos antepassados ao Novo Mundo. Foi algo tão celebrado que eu poderia cantar para você as músicas que foram feitas em homenagem aos dois na época, mas em outra hora, agora é o momento de nos concentrarmos em nossa missão. - Ele pigarreia. - Nossas famílias eram muito bem afamadas na Europa, e de lá, choveram cartas de felicitações e presentes, no entanto o melhor destes presentes não veio do Velho Continente, mas do oriente. Nicolau, o judeu, presenteou os dois com uma das jóias mais maravilhosas que já confeccionou: O anel de Anatólia. As origens do anel eu poderia lhe contar, caso queira, mas a questão aqui é que na semana passada ele foi roubado, e cabe a você, com a minha ajuda encontrá-lo. Perguntas?

Alaín tinha esperado um lugar bagunçado, mas a situação do galpão ainda o surpreendeu.

"Isso deve ser sinal de alguma loucura em progresso..."

Quando sentaram à uma mesinha, ele começou a prestar atenção à história de Sangue-de-Tinta. Ao fim da explicação, ele interpôs algumas perguntas:

- É certo que irei ajudá-lo, mas queria saber algumas coisas antes. O anel é uma relíquia de família, não um fetiche ou qualquer coisa assim? Ele foi roubado de quem? E mais importante, por quem?

Sua pergunta faz Sangue-de-Tinta sorrir, e na expressão daquele Garou você consegue ver nitidamente um traço de satisfação.

- Não, não é um fetiche, mas se trata de uma relíquia que o torna não valioso quanto. Ele foi roubado de um Parente que herdou a joia. Agora por quem, é algo que precisaremos descobrir. - Responde ele. - Me acompanha até a casa deste Parente, ou ainda lhe resta alguma dúvida? - Pergunta, fazendo menção a se levantar e partir.

Alaín se pôs de pé e disse:

- Adoraria ouvir a história do anel, mas é melhor resolvermos logo esse caso. O tempo pode ser importante. Então, para onde vamos?

Mentalmente, ele já começara a calcular os recursos que poderia usar naquela tarefa, bem como o tempo que tomaria.

- Não fica muito longe daqui, podemos ir a pé. - Responde Sangue-de-Tinta.

É só o tempo de ele colocar um casaco e vocês novamente saem. Você repara que o bairro onde estavam é charmoso e bem organizado, com casas de dois andares e quintais cheios de neve. Em uma delas, o ancião entra e o convida, já que possuía as chaves da porta. A casa estava vazia, não havia ninguém. Ele guia você até o andar de cima por escadas de madeira, e entra em um dos quartos.

O cômodo estava uma bagunça, diferente do resto da casa. O colchão foi rasgado e destrinchado, uma penteadeira fora atirada ao chão de modo que seu espelho se quebrou, e um armário estava completamente revirado, com suas gavetas abertas e as roupas jogadas para todos os cantos.

- O roubo aconteceu há alguns dias, mas pedi ao meu sobrinho que não mexesse em nada até você chegar. Hora de agirmos.

Alaín seguiu Sangue-de-Tinta pelo bairro, observando os arredores com interesse. Apesar das casas elegantes, ele procurava esconderijos e outros locais onde pudesse haver alguém preparando uma emboscada. Não estava confiante em seguir com o outro presa de prata, mas não lhe fez mais perguntas.

Quando chegaram ao seu destino, Alaín não se surpreendeu com que Sangue-de-Tinta tivesse a chave. Era bem claro que ele tinha alguma ligação próxima com o roubado. A revelação de que era tio do dono do anel veio confirmar as suspeitas do phillodox.

A situação do quarto era lamentável. Alaín supôs que os cortes no colchão tinham sido feito com facas ou com garras de garous. A quebra do espelho era uma pista adicional, já que bloqueava o caminho da Umbra, dificultando que outros garous chegassem durante o roubo. As roupas e gavetas eram pistas fracas, mas Alaín dedicou uma boa atenção a examiná-las e arrumá-las cuidadosamente à medida que completava a inspeção.

Depois de fuçar em todos os lugares que podia, arrumando as coisas à medida que avançava na investigação, Alaín se virou para sangue-de-Tinta e disse:

- Alguma sorte?

Ao observar os arredores do bairro, Alain não percebe muitos pontos onde alguém pudesse se esconder de modo privilegiado. As casas não possuíam nichos entre si, eram todas ligadas por suas cercas de madeira, e em sua maioria possuíam cães de alerta, rondando os quintais. Quem quer que tenha roubado o anel, a princípio não havia ficado de tocaia.

Quando chega ao quarto revirado, Alain começa a investigar tudo e ao mesmo tempo achou digno ajudar na arrumação. Fuçando tudo, ele não encontrou nada a princípio, mas quando decidiu falar com Sangue-de-Tinta, os dois, quase ao mesmo tempo, notaram um pacote de cigarros amassado sobre uma das cômodas. Para Alain aquilo não significou muita coisa, mas o ancião parecia intrigado.

- Que estranho. Meu sobrinho não fuma, e simplesmente detesta fumaça de nicotina. - Revela o Galliard.

Sangue-de-Tinta escreveu:- Que estranho. Meu sobrinho não fuma, e simplesmente detesta fumaça de nicotina. - Revela o Galliard.

Alaín comentou:

- No que faz muito bem! Mas se esse maço não é dele, de quem poderia ser? Será que conseguimos achar alguma digital?

Com a anuência de Sangue-e-Tinta, Alaín espalhou pó sobre a embalagem e procurou por marcas de dedos, da melhor forma que podia. Investigação espiritual estaria além do alcance dele sem a presença de um theurge habilitado. A menos que o sobrinho de Sangue-de-Tinta tenha recebido algum convidado fumante, era quase certo que aquela pista era a única que eles tinham.

Se conseguisse uma boa impressão digital, Alaín tentaria compará-la no banco de dados da polícia. Do contrário, apenas abanaria a cabeça para Sangue-de-Tinta e voltaria a procurar outras pistas antes de falar pessoalmente com o sobrinho dele.

Off: Bem, não há nada na sua ficha que diga que você possui pó para digitais, então vou ter que desconsiderar esta ação.


- Suspeito que possa ter sido do ladrão. Digitais? E o que você faria se por um acaso as encontrasse?

Sangue-de-Tinta olha para você um pouco confuso. Mesmo que conseguissem digitais, o banco de dados da polícia não era um parque público onde qualquer um poderia ter acesso, seria necessário no mínimo um contato de suma importância dentro do serviço de inteligência, e isso nenhum dos dois tinha.

- Se isso pertenceu mesmo ao ladrão, talvez possamos usar para fazer um Ritual da Pedra Caçadora, o que acha? - O Ancião sugere.

Off: Eu ia usar pó normal mesmo, mas deixa pra lá.

ON:

Alaín não se preocupou em explicar todo seu pensamento a Sangue-de-Tinta. Apenas respondeu rapidamente:

- De qualquer forma, seriam pistas.

Sobre a sugestão de usar o rito da Pedra Caçadora, Alaín assentiu, sabendo que era muito masi efetivo, ainda que dependesse dos espíritos.

- É uma boa ideia, mas eu não conheço esse ritual. Nunca o aprendi.

Sangue de Tinta sorri. Normalmente você esperaria um comportamento arrogante vindo de um Presa de Prata com tanta raça pura, mas ele é apenas paciente e paternal.

- Então procure observar bem, garoto. Este será um ritual muito importante no decorrer de sua vida. - Diz ele. - Preciso que você me consiga uma agulha, uma linha e um mapa do Canadá e um do mundo.

Ele põe a mão em seu ombro.

- Infelizmente acho que não conseguiremos nada disso aqui na casa de meu sobrinho.

Alaín assentiu, satisfeito por trabalhar em parceria com o presa de prata mais velho.

- Se não tiver nada disso em nenhuma loja aqui perto, posso conseguir isso no meu hotel. Ou sua casa fica mais perto daqui?

Caso sangue-de-Tinta não quisesse comprometer sua residência, Alaín poderia tranquilamente fazer aquilo no quarto do hotel, onde teria privacidade e não chamaria atenção ao fazer o ritual.

Sangue-de-tinta respondeu:

- vamos fazer isso no seu hotel entao. Foi la que voce teve a visao e deve estar mais limpo de espiritos que o meu estudio.

No hotel, Alain conseguiu facilmente os materiais que precisavam para o ritual. Sangue-de-tinta explicou o ritual em termos teoricos e depois comecou a executa-lo para demonstrar a Alain como era.

A agulha se ergueu no ar e puxou o cordao na direcao noroeste.

- Viu como e? Provavelmente voce ainda vai precisar fazer o ritual varias vezes ate chegar de verdade ao seu alvo. Vamos seguir a direcao a pe e daqui a uns dez minutos voce tenta fazer o ritual.

Alaín aceitou a missão e providenciou os materiais que Sangue-de-Tinta queria.

No quarto de hotel com a porta trancada, ele ouviu as explicações do presa de prata e prestou atenção na execução do ritual.

Com o mapa sobre os materiais, Alaín percebeu quando a agulha foi para noroeste. Talvez fosse uma direção um tanto genérica, mas já era uma pista. Eles ainda estavam na cidade.

Assentiu para Sangue-de-Tinta, pegou seu casaco e começou a caminhada, preparando-se mentalmente para quando fosse sua vez de tentar fazer o ritual.

Alaín rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 7 para ritual da pedra caçadora e obteve: 10 5 4 9 6 2 3 2
Alaín obteve 2 sucessos!

Alaín teve que fazer o ritual meia hora depois, quando eles começaram a ficar perdidos. Ele conseguiu realizá-lo corretamente, e a pedra se elevava e puxava a linha com força na direção onde o anel da família estaria.

Mais duas execuções e Alaín e Sangue-de-Tinta tinham chegado a um cemitério numa zona bastante isolada da cidade.

Alaín rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 7 para Ataque com Garras e obteve: 9 4 8 5
Alaín obteve 2 sucessos!

Andando pelo cemitério, Alaín ouviu algo atrás deles e virou-se rapidamente antes de ser atacado.

Um lobo enorme de olhos bizarramente vermelhos com faíscas pulando dele estava pronto para atacá-lo.

Ao lado dele, surgiu um homem usando roupas fora de época.

Spoiler:

- Não devia ter vindo aqui!

Alaín ficou feliz em dominar aquele novo ritual. Agora podia encontrar coisas e pessoas mais facilmente. Mas ainda tinha de achar o anel.

Aquele cemitério era tétrico, e Alaín caminhou anel com cuidado.

"Bom, com certeza não foi um ladrão comum que roubou o anel. Vampiros? Dançarinos? Talvez algum mago ou outro ser dese tipo? Mas que barulho foi esse?

Ao ver os dois seres, Alaín não hesitou. Mudou para a forma de batalha usando sua Fúria enquanto pulava sobre o lobo, que parecia a ameaça principal.

- O anel! Eu quero o anel de volta!

Triunfo-de-Gaia atacou de frente enquanto Sangue-de-Tinta deu a volta e pegou os dois pela retaguarda.

O crinos era algum tipo de garou corrompido, mas Alaín não lhe deu tempo de dizer nada. Golpeou com força e raiva, sem dar chance para o inimigo reagir. Em poucos segundos, ele tinha abatido o inimigo e foi ajudar o outo presa de prata.

O outro inimigo que estava com o anel era um vampiro de aparência horrível, parecendo um cadáver em decomposição ambulante. Sangue de Tinta parecia ter sido afetado por um dos poderes do sangue dele, mas a intervenção de Alaín quebrou a influência dele e juntos os dois garous deram cabo do vampiro.

Sangue de tinta recuperou o anel e os dois presas de prata tiveram uma visão da menina fantasmagórica dando-lhes adeus antes de esvanecer no ar da noite.

- Ela está em paz, agora, Triunfo-de-Gaia. Você agiu bem, nós conseguimos recuperar o anel, e vou devolvê-lo ao seu herdeiro de direito.

Eles deixaram o cemitério e foram embora, Sangue de tinta para sua casa e Alaín para seu hotel.

Mais tarde, Sangue-de-Tinta contou aos anciãos sobre a ventura deles e e ambos ganharam renome por sua pequena caçada noturna.




Resumo da quest:

Ao seguir as indicações de um fantasma ancestral, Alaín conheceu o galliard adren de sua tribo Sangue-de-Tinta e rastreou uma relíquia de família. Durante a caçada, ele aprendeu o ritual da pedra caçadora e ainda matou um vampiro e uma aberração.

Ganho de renome:

Pôr fim a uma ameaça sem provocar danos sérios a nenhum Garou. 5 Sabedoria
Atacar um lacaio da Wyrm sem preocupar-se com sua segurança pessoal. 3 Glória
Derrotar um lacaio da Wyrm razoavelmente poderoso 3 Glória
Ter e seguir corretamente um sonho profético. 5 Sabedoria
Aprender um novo ritual. 1 Sabedoria

Total: +11 Sabedoria, +6 Glória