Petroville: O Enigma da Cidade Amaldiçoada.

Me preparava para o combate, já estava em posição para avançar sobre meu adversário, minha impaciência tinha ido embora, finalmente ação, ou assim eu esperava.

"Olhos-Velados - "Hmmm... Um evento inesperado. Grande-Lobo, Rishmul... esqueçam o duelo no momento. Este som... é um mau sinal."

Soltava o ar guardado em meus pulmões, a cara de frustração era nítida, o som realmente existia, era estridente, como um alarme de incêndio, vinha exatamente da direção dita por Olhos - Velados, já ia me sentando, quando o Senhor das Sombras me chama, eu o sigo e ele segue até o Santuário do Caern, onde está Mãos-Que-Curam, O que será agora?...já me perguntava irritado, o que tanto esse povo tem pra falar, se falar resolvesse alguma coisa a cidade já estaria curada, vamos logo para lá e realmente fazer algo que possa ser considerado utel.

Um som de sirene é ouvido ao fundo...

Mãos-Que-Curam - "Me desculpem, crianças, mas agora não poderei responder esta pergunta... e vosso numen também não... acho que ele também notou... o som..."

Meu Gamo começa a se debater e a bater seus cascos, parecia ser de dor e furia...Gritos de dor e agonia eram escutados. Me aproximo correndo dele, estava assustada também, mais queria acalma-lo, ainda assim ficava atenta ao som, e ao que Mãos - que -Curam iria fazer.
Todas as informações estavam re-passando pela minha memória quando a sirene foi ouvida. De algum modo sentia que essa sirene estava ligada a Petroville.
ou seja, "nada bom.."
Varios espiritos começam a chorar, o som trazia agonia, tristeza...Ao mesmo tempo penso para me acalmar, mais era muito desepero dentro de um só local.. "o que estava acontecendo? porque isso?" Queria que aquilo parasse! que cessasse agora!

O momento de misticidade é cortado pelo som da sirene alertando a todos os presentes da tenda. Magnum começa a olhar em volta buscando a direção do som.

Mas que som é esse?

Mãos-Que-Curam - Por Gaia... isso não... por favor, denovo não...

Ao ouvir isso Magnum arregala os olhos, as palavras da anciã causavam um temor ao jovem Fianna, que agora percebe o Gamo, que começou a berrar e urrar. - Algo causa-lhe dor ? Agonia ? O que? Será esse som ? Mas...

Ao ver a ação de Astrid e perceber que qualquer ação naquele momento seria em vão Magnum fecha os olhos e baixa a cabeça, a agonia de Gamo era também a sua, ele não aguentaria ver ser poder ajudá-lo. - Vamos seja forte amigo, você consegue, eu irei em busca da causa disso tudo e destruí-la.

Mãos-Que-Curam - Me desculpem, crianças, mas agora não poderei responder esta pergunta... e vosso numen também não... acho que ele também notou... o som...

Ainda de cabeça baixa Magnum fecha os punhos e fala em tom controlado (com uma leve ira na palavras) para anciã:

Magnum - Ele vai ficar bem anciã ? Vamos Gamo seja forte, eu sei que você pode... Esse...- Olha para a anciã e começa a se levantar - ...esse som vem da cidade não é? Irei te seguir, precisamos nos reunir o quanto antes, não posso mais ver a agonia do "lado espíritual" que está... cidade... inferno, tem causado a meus próximos, se Gaia quer que meu destino se cumpra lá, é lá que eu estarei.

Magnum fica de pé e espera a movimentação da anciã para seguir ela - Petroville, tu pode ser a cova de meu calvário, mas antes disso eu levarei esta maldita maldição que guardas.

Olhos-Velados - "Hmmm... Um evento inesperado. Grande-Lobo, Rishmul... esqueçam o duelo no momento. Este som... é um mau sinal."
A diversão seria interessante para Bryan se não acontecesse este... Mau sinal. Observa Rishmul sair e volta seus olhos para Bryan e Olhos-Velados. Aquele deve estar indo avisar alguém. Muito bom. Mas parece que outros também ouviram e alguns ainda conhecem este som. Shu ainda sério mas aperta um pouco os olhos.

O Phillodox Senhor das Sombras chama Bryan e Shu, fazendo um sinal para segui-los. Ele segue até o Santuário do Caern, onde está Mãos-Que-Curam.
- Olhos-Velados-rhya, uma pergunta. - Shu aguarda a permissão para falar enquanto o acompanha até o Santuário do Caern. (Caso for permitido dizer) - Qual a gravidade deste sinal?

Olhos-Velados - "A pior possível. Vocês se lembram quando falamos do estranho surto de gnose que levou a investigação da primeira matilha que enviamos? O surto veio através desse mesmo sinal, um som estranho vindo daquele lugar... Depois disso, dois espíritos que guardavam nosso Caern entraram em Modorra... o nosso antigo espírito Totem nos abandounou, alegando que o Caern estava contaminado... e o resto, vocês já sabem."
Explosão de Gnose e espíritos entrando em Modorra. Mas como assim o Caern está contaminado? Refletindo enquanto caminhamos. Este aqui já está?

Shu observa tudo acontecendo ao aproximar e entrar na tenda. Pesaroso e sério.
Quando Jabari chega Shu dá atenção a ele.
Jabari - "Eu sinto que agora não será mais possível... criar vinculos com os espiritos para um totem da matilha... Você sente isso não sente, Shu?"
Shu apenas confirma com um gesto de cabeça. E quando Jabari corre ele o segue, tentando se transformar em lobo.

Acompanhava a correria que estava acontecendo, via a situação da anciã e me dava conta da gravidade, todos desorientados e buscando resposta.

"Olhos-Velados - "A pior possível. Vocês se lembram quando falamos do estranho surto de gnose que levou a investigação da primeira matilha que enviamos? O surto veio através desse mesmo sinal, um som estranho vindo daquele lugar... Depois disso, dois espíritos que guardavam nosso Caern entraram em Modorra... o nosso antigo espírito Totem nos abandonou, alegando que o Caern estava contaminado... e o resto, vocês já sabem."

Hum, isso poderia estar se repetindo agora, mais acho pouco provável que logo quando resolvemos avançar nevoeiro adentro isso aconteça, acho que ele esta reagindo e isso poderia ser por medo, talvez "ele" já saiba que uma matilha nova e predestinada esta por dar fim a ele.
Via Jabari descer correndo em direção ao nevoeiro e não pensava 2 vezes, e com um urro de guerra corria em direção a ele, agora era chegada a hora que eu já tinha dito que chegaria, esperamos demais com perguntas inúteis e demos tempo para seja la o que tenha feito isso com a cidade pudesse reagir, agora sim veríamos quem era quem nessa matilha.

Mas... que... Mãos-Que... Sort...Verm... arhg! Esses gritos, preciso sair daqui.

Aturdido com todo o terror que emanava dentro da cabana Magnum não consegue pensar direito, ao ver a anciã cair nem sequer conseguira ajudá-la. Como um ultimo ato ele tenta ajudar a Astrid, tentando guiá-la para fora da cabana.

Magnum - Vamos... Sorte Vermelha! - ao ver que a garota entrou em estado de choque ele passa o braço dela por cima do ombro e tenta erguê-la - eu estou aqui, vamos... Olhos-Velados, fora da cabana por favor...

Ao saírem da cabana Magnum sente uma pancada no coração ao ver o Gamo sair correndo numa espécie de desespero. O sentimento se ser impotente o suficiente naquele momento era chocante para o jovem Ragabash.

Olhos-Velados - Receio que no momento, não teremos condições de nos organizar...

Vamos, obtenha um foco! Você consegue, lembre-se do que o Gamo lhe falou sobre "a cidade". Lá, lá é seu objetivo, seu futuro ou seu fim será lá. É isso.

Presas-Cintilantes - "Aconteceu denovo, não foi? Maldição, Olhos-Velados... Aquele Gaffiling mensageiro parece não ter sido a única coisa que saiu daquela cidade.

Então.. sim, portas!

O rápido pensamento de Magnum foi cortado pela tentativa de Astrid para se levantar.

Magnum, falando serenamente - Calma Astrid esta tudo bem agora, recupere-se é o melhor que pode fazer agora... - Volta a tonalidade normal de voz - Então quer dizer que as portas do inferno estão abertas, minha teoria não estava tão falha assim ... Seja lá o que esta preste a sair de lá tem que ser controlado o quanto antes, como você falou Olhos-Velados não temos mais tempo.

Agora Magnum tenta olhar em volta procurando os demais membros da ja quase formada matilha.

Magnum - Onde estão os demais? Falta alguem? Temos que nos reunir e partir! E Mãos-Que-Curam? Ela...

Shu transforma em lobo e corre para alcançar o Athro.

Depois de algumas horas o alcança; depois o Leão e por último e atrasado o Grande Lobo. Vontade para a batalha mas lento para chegar até ela. Refletindo olhando para o nevoeiro.

Jabari então, passa para sua forma Glabro, e apontando com o dedo indicador, diz:
Jabari - "Vejam"

Shu observa a cena pouco aterrorizado, mantendo a calma. Sangue. E nenhuma resposta. Pensando enquanto imagina várias formas de seu conhecimento para encontrar alguma resposta sobre a cena da viatura.

A expressão do mentor de Shu é pertubadora:
Jabari - "Mas que diabos aconteceu aqui... ?

Shu ouvi o comentário e fica apreensivo.
(Alguns segundos depois, caso permanecer o silêncio ele diz). - Permissão para observar a Umbra Athro e investigar.

Corríamos muito, eu logo era ultrapassado por todos, via a nevoa sobre a cidade, alguns minutos depois encontrava com os demais, ainda estava ofegante, correr como humano era algo cansativo, porem isso era o menor dos problemas.

"Vejam"

Um carro de policia parado, seu vidros abertos deixavam transparecer o sangue, o asfalto vermelho também não deixava duvidas, próximo ao veiculo era possível ver a ténue nevoa acinzentada, seja la o que for isso estava avançando e logo estaria no caern.

"Mas que diabos aconteceu aqui... ?"

Observava o panico de Jabari, e já estava de saco cheio de tantas perguntas da qual ninguém teria resposta, olho para todos e digo:

-Agora já viram o suficiente para pararem de falar e começar a agir?, nunca teremos resposta sobre aquilo porque NINGUÉM volto de la.

Dava uma pausa para respirar.

-Então, quem vai querer ir?

Já estava um saco essa baboseira, já tinha perdidos muito tempo, e já tínhamos perdidos duas vidas, mesmo sendo policiais, entre eles e a wyrm, eles ainda eram melhores, minha impaciência agora era visível.

Shu, Bryan e William

Os primeiros raios de sol apareceram no horizonte do deserto, quando os Cliaths se aproximaram da rodovia federal, próxima a estrada que liga para Petroville. A névoa que cobre Petroville parece igual a antes, não tão grande como a noite.
William é o primeiro a falar:

exemplo viatura da polícia:

William - Jabari existem perguntas importantes para serem respondidas aqui.... essa viatura estava dentro de Petroville? E se estava como conseguiu sair? E a mais importante pergunta seria... quem fez isso? Talvez aquele gaffling não tenha sido o único a sair de Petroville Atrho, uma olhada na Umbra aqui pode ser perigoso, mas pode revelar algumas pistas, a decisão é sua Alfa

Jabari olha para William com um ar de descrença...

Jabari - Você está tirando conclusões rápido demais em suas perguntas, garoto. Não temos como saber... essa viatura é da policia estadual. Vamos conferir, venha.

Shu, apreensivo, decide agir:

Shu - Permissão para observar a Umbra Athro e investigar.

Jabari - Permissão concedida. Apenas tenha cuidado. Sinto cheiro da Wyrm vindo dali.

Ao falar isso, o Phillodox Peregrino caminha até a viatura. Bryan então fala:

Bryan - Agora já viram o suficiente para pararem de falar e começar a agir?, nunca teremos resposta sobre aquilo porque NINGUÉM volto de la. Então, quem vai querer ir?

Jabari olha para o Cria de Fenris com um olhar de idignação e diz:

Jabari - "Ninguém lhe obriga a ficar aqui comigo, garoto. Mas ainda não sei como você concluiu que isso aqui tem algo haver com a cidade. Não estamos nela, se quer saber. A distância daqui para a cidade é de 5 km... E não há nada que ligue isso - Ele aponta para a viatura - há aquilo - apontando para o nevoeiro sobre a cidade.

O Garou mais velho passa para sua forma hominidea e começa a investigar o veiculo abandonado, seguido logo por William, que na forma Hispo tenta farejar o ambiente. Não muito acostumado com farejamento, os cheiros de sangue confundem o Filho de Gaia, que acaba não conseguindo dicernir nada de especial. Porém, observando melhor, percebe que não há em especial marcas no asfalto, mas nota algumas gotas de sangue se afastando do veiculo e seguindo pela estrada, para fora do chão ao redor do veículo, que está coberto de sangue. O rastro de sangue vai para o sul.
Enquanto isso, Jabari abre uma das portas e vê a poltrona do banco do motorista também coberto de sangue... há manchas enormes em cima do teto do veículo também.

(Off: Se necessário, personagens estão livres pra interagirem entre si)

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Astrid e Magnum

Astrid se recupera finalmente. Ela se levanta ao lado de Magnum, que apreensivo, conversa com Olhos-Velados e Presas-Cintilantes.

Magnum - Então quer dizer que as portas do inferno estão abertas, minha teoria não estava tão falha assim ... Seja lá o que esta preste a sair de lá tem que ser controlado o quanto antes, como você falou Olhos-Velados não temos mais tempo.

Olhos-Velados balança a cabeça, enquanto coloca o corpo inscosciente da Alfa da Seita no solo.

Olhos-Velados - "É muito cedo para concluir isso. - Ele agora olha para Presas-Cintilantes - Isso já aconteceu uma vez, lembre-se, Presas-Cintilantes. Foi quando nosso Alfa anterior desapareceu. Não tente estimular o pânico nos filhotes afim de que eles partam logo.

Presas Cintilantes vira a cabeça de lado. Então Magnum fala:

Magnum - Onde estão os demais? Falta alguem? Temos que nos reunir e partir! E Mãos-Que-Curam? Ela...

Presas-Cintilantes - Os demais partiram para Petroville. Aparentemente, o Peregrino Silencioso chamado Jabari tomou a conclusão certa... E sobre Mãos-Que-Curam, cuidaremos dela.

Ele então passa para Glabro e levanta o corpo da Portadora da Luz Interior nos braços, se afastando. Ao mesmo tempo, Chepi aparece correndo, na borda do planalto, em sua forma lupina.

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Chepi

Chepi se despede de Lisa que sorri para ele, enquanto o mesmo passa para sua forma lupina e corre para baixo do desfiladeiro. No caminho, porém, ele ouve a voz de Olhos-Velados, que o vê correndo:

Olhos-Velados - "Espere, Cicio Ecoante!"

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Chepi, Astrid e Magnum

Olhos-Velados intercepta Chepi, antes que ele descesse o morro. Ao mesmo tempo, ele fala para Magnum e Astrid:

Olhos-Velados - "Se acham que estão prontos, não os impedirei, mas leve isso com você, Asa-Fulgaz

Ele retira debaixo de sua estola sacerdotal uma pequena adaga, do tamanho de um punhal, negra, talvez feita de obsidiana. Glifos variados estão gravados na lámina.

Olhos-Velados - "Esta lámina pertenceu a Punho-Sombrio, um dos meus companheiros do passado que vivia em Petroville. Ele me emprestou no passado, durante meu Rito de Passagem e depois partiu para a cidade, muitos anos antes daquele lugar ser coberto pela névoa. Eu sempre quis entregar isto a ele. Então, se talvez. você o encontrar por lá, entregue a ele, por favor. E caso contrário... bem, apenas garanta que o fetiche esteja em boas mãos.

Adaga Negra:

Ele entrega a lámina, uma Adaga Negra(Nivel 3 Gnose 6) para Magnum e então fala para Astrid:

Olhos-Velados - "Fiquei preocupado com você agora pouco, Sorte-Vermelha. Sinto que se você não tiver uma grande força de vontade, você não resisitirá ao que verá naquelas ruinas amaldiçoadas. Por isso... Relógio-da-Weaver... - ele olha para Tommy, que está do lado de Presas-Cintilantes.

O Fianna, vestido no seu impecável terno negro entrega para Sorte-Vermelha um sino tubular em miniatura, com uma cor bronze ferrugem. Um pequeno glifo significando "Harmonia" está cuidadosamente talhado no objeto. Tommy então fala:

Tommy - Ouvimos de um amigo seu, o grande Força Irlandesa-rhya para ajudar a você o máximo que pudessemos. Então, estou dando este sino para você, Sorte-Vermelha. São Sinos de Capela (Nivel 3, Gnose 6). Quando badalados, impedirão que espíritos se materializem há não ser que você deseje. Protegerá você dos maus espíritos.

Então, ele coloca o fetiche nas mãos da Ragabash ruiva. Em seguida, Olhos-Velados prossegue, agora falando para Chepi:

Olhos-Velados - "Agora vá, e leve estes dois Ragabash com você, Uktena. Vão com as bençãos do Carvalho Elodoth e da nossa Mãe Gaia. Desvendem o que ocorreu por lá... e por favor voltem... vivos.

(Off: Se necessário, personagens estão livres para interagir entre si.)

"Ninguém lhe obriga a ficar aqui comigo, garoto. Mas ainda não sei como você concluiu que isso aqui tem algo haver com a cidade. Não estamos nela, se quer saber. A distância daqui para a cidade é de 5 km... E não há nada que ligue isso"

Isso já era o suficiente pra mim, "Mas ainda não sei como você concluiu que isso aqui tem algo haver com a cidade", só um imbecil colocaria esse evento como algo aleatório, ridículo, covardes.

-Ok.

Seguia ainda na forma humanoide na direção da cidade, sabia que muitos mais fortes que eu tinham tentado ir, e não voltaram, mais seria melhor morrer enfrentando a morte, que ficar com a bunda em volta de uma fogueira contando como todos que foram não voltavam, ia caminhando, já tinha cansado de correr até aqui, 5k caminhando, a tensão pre-batalha era uma sensação magnifica, a caminhada ajudava a afiar meus sentidos, afinal ia sentido, aos poucos o perigo se aproximar.
A cada passo mais próximo da cidade observava se havia alguma mudança, se sentia algo diferente, olhava a vegetação e se alguma mudança nítida era vista.
Não entrava na cidade, parava antes e respirava fundo, estava crente que do outro lado teria um exercito, não sabia nem de que e nem em quantos, sabia que talvez seria uma viagem sem volta, ali na porta do "inferno" olhava para cima e sussurrava.

-Bom....que todos os espíritos de gaia e se possível ela mesmo me acompanhe...

Tirava minha roupa, ficava apenas de cueca, e me transformava em crinos, afinal tinha que estar na minha melhor forma para entrar, concentrava minha mente para a dor não afetar meu corpo, agora estava pronto, respirava fundo.
Entrava na cidade, meu destino estava lá!!!, ouvi durante anos de como meus feitos seriam digno dos maiores garus, algo que marcaria a nossa historia, e libertar essa cidade talvez fosse o principio, era um Cria, sabia muito bem que quanto mais entrasse comigo maiores seriam nossas chances, mais era lamentável ver como mesmo tendo seu caern sendo corrompido, mesmo depois que muitos outros entraram na cidade e mesmo depois do ocorrido hoje, eles preferem continuar com seus "Será?", "Porque isso?" e ver o fim chegar.
Ao entrar faria um teste, dava um passo dentro e depois tentaria dar esse passo para trás, seria uma "barreira" ao pé da letra que impediria a volta?, em apenas alguns segundos já tinha mais respostas que os demais conseguiram em horas interrogando alguém que nem sequer tentou entrar para ajudar os seus.


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