Presa de Sangue - Um Lobo na Grande Floresta (CONCLUÍDO)

Presa de Sangue partiu em busca do paradeiro de Sombra Vermelha.

Deixando o teritório da seita para trás pela primeira vez em muito tempo, desde que se sabia como garou, ele se embrenhava agora em matas nunca dantes exploradas. Cada árvore, cada moita, cada pedra, tudo trazia novas descobertas e tornava o cenário mais complexo aos olhos do lupíno. As primeiras milhas foram as mais desafiadoras, mas logo Presa de Sangue via a necessidade de ir cada vez mais adiante e cada vez mais rápido.

Com seu corpo descomunalmente grande para um lobo, Presa de Sangue gastava mais energia que um lobo comum para correr a mesma distância. Diferente de outros garous, ele não tinha apetite nenhum por nada que não fosse a carne da presa, o que o obrigava a estar sempre atento para qualquer início mínimo de presas em potencial. Felizmente, seu faro extremamente aguçado lhe dava boas dicas e ele não teve dificuldade em encurralar uma pequena lebre que lhe serviu de refeição para continuar o caminho.

Diferente de outros lobos solitários, Presa de Sangue não precisava temer confrontos com presas muito grandes, pois sua forma hispo ou crinos poderia dar-lhe uma vantagem que nenhuma presa conseguiria suplantar.

Mas a falta de conhecimento do terreno era uma dificuldade imensa. Sua presença de metamorfo parecia espantar as presas num raio de milhas, tornando qualquer tentativa de rastreio uma cruel perseguição contra o tempo.

No final da segunda noite, Presas de Sangue já estava consideravelmente desgastado para sentir a urgência de encontrar uma presa para não perecer de inanição.

Foi quando deu com um javali atolado num lamaçal. O faro de Presa indicava que era uma fêmea, e era bem evidente que ela já estava então cansada de tentar sair dali. Em pouco tempo, iria afundar cada vez mais, até afogar-se.

Presa podia ignorá-la a própria sorte, embora seu estomago gritasse por uma comida fácil bem ali diante dele. Se a tirasse do atoleiro, era bem provável que ela saísse correndo, talvez mais rápido do que Presa poderia acompanhar.

Spoiler:

Faço o meu caminho por terras desconhecidas... A busca pelo meu pai me levou a sair do território da seita... Sinto o cheiro da terra, das arvores e até mesmo os animais são diferentes... Tudo possui um cheiro novo.

No começo eu queria cobrir a maior distancia o mais rápido possível, com isso, corro bastante... Mas logo vejo que não foi uma boa ideia... A fome e o cansaço logo me alcançam...

Sinto o cheiro das presas, porem essas parecem perceber que o algoz delas está próximo... A terra é estranha, ainda não estou habituado com ela. A cada dia eu realizo os rituais ensinados pelo meu pai.

Sei que somente a carne saciara a minha fome... Caminho agora conservando as minhas forças, sei que vou precisar delas quando encontrar uma caça... O cheiro é a primeira coisa que chega a mim... Ao segui-lo me deparo com uma femea de Javali presa em um lamaçal, o ideia do sangue quente e da carne fresca me atiçam...

Sei que Erimant está próximo, com a nossa relação eu deveria abdicar da carne dos seus irmãos... Mas a fome é demasiada... Observo o local e percebo que em pouco tempo ela morrera afogada e perderei a chance... Mas se a solta, ela ira fugir em velocidade...

”O certo seria liberta-la e buscar outra presa... Mas se não come-la, talvez não tenha tempo e forças para outra caçada...”

Procuro visualizar alguma forma de liberar o javali, seja empurrando troncos para o local proximo ou uma grande quantidade de folhas para que seja feita uma superficie que o javali possa se puxar. Mantenho uma postura superior, afinal, se ela se assustar só irá acelerar o seu fim.


TESTE

Spoiler:

Carisma+Empatia com Animais
[roll="D10"]7[/roll]

Percepção+Sobrevivência
[roll="D10"]7[/roll]

Presa de Sangue aproximou-se cautelosamente da javali cativa, tentando acalmá-la. Mesmo seu corpo imenso e sua aura de predador não impossibilitaram sua tentativa de contato, e a suína ficou imóvel, olhando-o por algum tempo.

A ideia de usar folhas para tirar a javali de lá foi logo descartada, pois a suína era muito pesada para qualquer folha que o lupino pudesse usar. Mas o plano de usar troncos era mais promissor, e Presa de Sangue se lembrava de ter visto alguns troncos caídos havia poucos minutos atrás. Ele achou que apenas um tronco já seria o suficiente para apoiar e retirar a presa do atoleiro onde se metera.

Agora, a parte prática da tarefa se impunha: como trazer troncos até aquele local. embora não estivessem longe, a forma lupina ainda era demasiada fraca para aguentar o peso dos troncos, e as patas não eram agarradores muito eficazes.

Vejo que a javali não se sente ameaçada pela minha presença. Olhando em volto vejo que se usar apenas as folhas não conseguirei ajuda-la, mas os galhos podem suportar o seu peso.

"Lembro de ter passado a pouco por alguns troncos quebrados... Mas como trazer-los aqui ? Teria que vestir a pele dos macacos...

Vou até onde os troncos estava e procuro sentir se existe o odor de outros macacos (humanos) proximo, caso não existam, observo se seria capaz de levar os troncos assumindo a forma mais proxima dos macacos (Glabro) ou se teria que ficar na forma de batalha para conseguir carregar.

Ao carregar os troncos até o local, procuro coloca-los de forma, os troncos serãm colocados a frente e por baixo dela, afim de que não afunde mais e que possa criar um apoio para as patas, que ela possa se sustentar e sair do lamaçal.

[roll="D10"]8[/roll]

Presas improvisou uma alavanca para servir de plataforma com o tronco caído, usando as mãos humanas. Cautelosamente e com o máximo de concentração, ele foi inserindo o tronco no lodaçal até sentir tocar o corpo da javali. Inclinando o tronco mais para o fundo, ele conseguiu fornecer uma base sólida onde ela pudesse se apoiar e ele conseguisse elevá-la um pouco mais acima.

O processo levou vários minutos até que Presas conseguisse erguer o corpo do animal cima do atoleiro quase pela metade. Lentamente, a javali conseguiu dar alguns passos, trilhando o caminho firme que o tronco proporcionava. Nessa etapa, Presas colocou o tronco no chão e afastou-se, deixando que ela se desatolasse sem mais ajudas adicionais. O animal vacilou ainda algumas vezes, mas conseguiu finalmente sair da lama.

Ela ainda olhou com curiosidade para Presas de sangue durante um instante, ruminando, e depois voltou-se e saiu correndo pela floresta. O faro aguçado do lupino percebeu que não era apenas uma fêmea, mas que também estava prenha. Salvando-a, ele aumentaria a população de javalis em pouco tempo.

Mas isso não resolvia seu problema imediato: Presas de Sangue ainda estava faminto, e o esforço para salvar a javali deixara-o próximo da exaustão. Com todo o barulho que fizera na floresta carregando troncos e desatolando presas, parecia que todos os outros animais selvagens haviam se afastado dali.

Presas precisaria definir agora para onde iria e encontrar algum alimento rápido.

Após um pouco de trabalho consigo ajudar a javali a sair, enquanto a observo se libertar, retorno a minha forma natural.
"Odeio estar na forma dos macacos... Mas algumas vezes é a única solução..."
Sinto no ar que a javali estava gravida, logo mais javalis correram pelas matas... Ao pensar nisso, sinto novamente a fome... Lógico que sou mais forte do que o impulso de provar da carne da javali e saciar o meu desejo, mas aparentemente toda a caça fugio da proximidade devido a minha presença e barulho que terminei fazendo.
"Preciso achar uma caça logo..."
Uso os dons para ampliar meus sentidos e aumentar meu poder de caçador ensinado pelo espíritos para tentar sentir o cheiro de qualquer caça na região. E realizo o pequeno ritual da caçada usando uma lasca do tronco usado pra salvar a javali.
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Caso sinta o cheiro de alguma presa, vou para a Umbra vai ser melhor seguir por lá, posso convencer algum espirito a me deixar caçar seus iguais.
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Caso não sinta, vou a Umbra e procuro em volta por Erimant (Numen), peço a ele, em língua Garou que rastreei para mim uma caça que me sustente.

TESTES

Spoiler:

[roll="D10"]6[/roll]

Presa de sangue farejou novamente em busca de comida, quase no limite de suas forças.

Havia um cheiro de sangue fresco no mesmo caminho que a javali havia tomado. Sem outras opções, foi essa a direção que ele seguiu.

Andou pouco tempo até encontrar o cadáver ainda quente de um coelho. Aparentemente ele fôra pisoteado com força por um animal maior e mais pesado, causando morte imediata.

Olhando com atenção, Presa de sangue percebeu que a marca era de um casco.

Um casco de javali.

Sinto a exaustão tocar o meu corpo... Farejo novamente o vento, sinto o cheiro doce de sangue.

Sinto o seu calor percorrer o meu corpo e alimentar a fúria que queima no meu peito. Avanço na direção.

"O mesmo caminho tomado pela Javali. Mas nao sinto que seja dela o sangue."

Avanço mais alguns metros, e o sinto antes mesmo de saber em que local esta. Um Coelho esta morto ao lado da trilha. Observo com atenção e vejo que o mesmo havia sido esmagado.

"Um casco de algum animal grande o esmagou... Um Javali concerteza."

Sinto se o cheiro de sangue não atraiu outros predadores ou carniceiros. E devoro a carne.

Seu cheiro doce é inebriante, não será o suficiente para saciar ida a minha fome, porem me manterá vivo.

Assim que me alimento, procuro cruzar a película, se possível encontrar alguma superfície reflexiva eu a utilizo, desejo agradecer a Erimant.

Após, prossigo o caminho tomado pela Javali. Preciso encontrar algum sinal de por onde começar a minha busca.

Presa de sangue seguiu durante dias uma trilha de cheiros de sangue, encontrando vez por outra pequenos animais espezinhados que lhe serviam de alimento.

Para um predador, era algo frustrante alimentar-se de presas que ele não havia abatido, mas era então sua única opção. Todas tinham marcas de cascos que causaram suas mortes, o que transmitia uma sensação ao lupino de estar sendo observado em seu caminho.

Por fim, Presa de Sangue chegou à margem de um caudaloso rio que cruzava seu caminho. Ali, o cheiro da trilha do javali desaparecia. Algumas pedras no meio do rio tornavam a travessia possível, embora bastante perigosa. Ele também poderia acompanhar o percurso do rio, procurando algum lugar onde pudesse vadeá-lo num ponto mais raso. Mas também poderia voltar à proteção da floresta, buscando outro caminho para o objetivo que ele não sabia onde estava.

Observo o rio a frente, a trilha do javali me guiou nessa direção e devo seguir em frente... A correnteza e forte, porem existem algumas pedras que me permitiriam cruza-lo.

"Devo confiar no caminho desbravado por Erimant e prosseguir..."

Procuro sentir as pedras e o rio como um lobo e um verdadeiro predador. Assim que determino as melhores pedras a saltar, procuro cruzar o rio.

Ao chegar ao outro lado, caso sinta o cheiro da trilha do javali, continuo por ela, se nao, sigo na direção em que esta tomava antes do rio.

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Testes:

Spoiler:

Presas de sangue tentou cruzar o rio pulando de pedra para pedra até a outra margem. Ele não era especialmente atlético, mas sua agilidade lupina deveria compensar isso.

O membro 'Alexyus' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D10' :

Depois de uma série de cinco saltos cautelosos, Presa de Sangue atingiu a outra margem do rio, olhando em volta agora para ver para onde iria a seguir. Decidiu ativar seu dom de lupino para tentar orientar-se melhor.



Força+Instinto Primitivo, dificuldade 7

O membro 'Alexyus' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D10' :

Com seu dom ativado, Presa de Sangue tentou rastrear novamente a trilha do javali.

O membro 'Alexyus' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D10' :

Presa de sangue não encontrou novos odores do javali e decidiu ir na mesma direção que seguia antes, afastando-se do rio.

Ao se embrenhar ainda mais na floresta, ele explorava regiões desconhecidas.e misteriosas.

Farejando todo o tempo à procura de algum sinal, acabou identificando um odor caracterìstico.

Estava entrando no território de um urso.

Sem encontrar o rastro do Javali, continuo o caminho tomado que ele havia "orientado" me afastando do rio.

Logo sinto um odor e logo identifico que estou cruzando o território de um Urso, devo ser precavido, pois são criaturas que defendem com avidez seus território, mesmo sabendo que posso derrota-lo, é desnecessário que eu entre em um confronto por nada.

Continuo o meu caminho, apenas redobrando a cautela e me mantendo alerta, principalmente aos cheiros a minha volta, possibilitando que sinto qualquer perigo iminente.

Presa de sangue avançou pela floresta até chegar a um paredão de pedra lateral.

Entre a vegetação e as heras que envolviam o paredão, um símbolo se sobressaía, como se gravado na pedra através de corte reto.

Spoiler:

Meu caminho termina em um paredão, observo hesitante, pensando em retornar o caminho quando um simbolo gravado na pedra chama a minha atenção.
”Gurahl... É difícil encontrar um vivo... Devo encontra-lo... A sabedoria que eles carregam, até mesmo outros Garous temem...
Procuro sentir o cheiro do Gurahl, sabendo o que procuro, sigo seu odor, ao estar próximo da fonte do cheiro emito um uivo para informar que estou no território de forma amistosa.[/color]

Presa de sangue contornou o rochedo, sem encontrar em nenhuma parte qualquer fissura ou abertura que pudesse ser um abrigo para ursos.

Na parte mais obscura do rochedo, onde a hera e os musgos tinham quase encoberto a pedra, Presa vislumbrou resquícios de glifos, que teriam sido cravados na rocha muito tempo atrás.

A mensagem completa era impossível de perceber, pois os glifos estavam muito apagados, mas Presa de Sangue conseguiu reocnhecer o glifo para Guhral e um nome, Lobo Enorme.

Seu pai.

Caminho procurando alguma entrada... Mas so visualizo o paredão... Alguns glifos estão marcados na pedra, mas são velhos e estão muito apagados... Procuro decifrar a escrita e logo noto algo que me chama a atenção...
"O glifo de meu pai... E um guhral... Ele esteve aqui... Preciso observar melhor o local..."
Procuro cruzar a película e observar o ambiente e possíveis espíritos...