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ASIA CENTRAL II - A Estepe Selvagem

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Mensagem  Garras de Sangue Seg 14 Nov 2016 - 5:58

- Deixem-me cuidar disso, Boris e Kader-yuf. Sei do que se trata.– disse o garou em uma voz rouca e sussurrante – Eu os manterei informados.

- Assim que a Bruxaria Amarga está nos rondando… - disse ele - Não creio muito em suas ameaças, Horus e Nithar não são tão poderosos assim. Mas se pensam em prejudicar o rei, deverão ser eliminados. A tribo de vocês, aliás, nos está dando muito trabalho. Se continuar assim, teremos que esmagar os insurgentes e o sangue de peregrinos silenciosos, infelizmente, correrá. Aviso para que se posicionem desde já.

- Nossa posição é conhecida. – falou Glinka – Servimos ao rei.

- Melhor nos misturarmos aos resto dos garous. - cortou o pragmático Ieraks - Se Hórus e Nithar aparecerem, o senhor verá com quem está nossa lealdade, Lorde Efim. Recomendo que não os subestime e faça um plano de ação para proteger o rei.

Dou de ombros.

-- Mal os conheço, eles apenas me encontraram logo após minha passagem, se é o que querem saber eles não tem minha lealdade, se eu fizesse parte da Bruxaria Amarga, não teria ficado aqui, muito menos falado abertamente sobre isso com todos, não concordam?

Me afasto e observo o rei quando Horus invade meus pensamentos.

<< Jackal, sou Hórus. De onde estamos podemos vê-lo. Muito bem! Está perto do rei. Ouça… consiga-nos alguma coisa do “soberano”. Um objeto, um pedaço de roupa, um fio de cabelo.. o que quer que lhe pertença e nos traga. Estamos incógnitos mas, assim que você sair do palácio, iremos secretamente até você. Faça isso em nome dos caminhos que percorremos juntos e será bem recompensado*..>>

Se surgir uma oportunidade de conseguir algo do rei, o farei, mas não colocarei meu pescoço em risco em nome de sua empreitada, podemos ter percorrido caminhos juntos, mas nossos objetivos são diferentes, não trilhamos mais os mesmos caminhos, tenho uma divida de gratidão para com vocês, mas não colocarei minha vida em risco mas como você mesmo me disse, eu não precisava de vocês, agora parece que vocês precisam de mim, se querem algo do rei provoquem alguma confusão que façam os lordes aqui da torre se agitarem para que eu me aproxime do rei, sem isso não farei nada.

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Mensagem  Natalie Seg 14 Nov 2016 - 10:24

Aurora da Esperança ignorou as distrações externas e completou o ritual.

Depois que tivesse acabado, ia ver porque Alain e os outros refens ao estavam se comportando
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Mensagem  miltonviziak Ter 15 Nov 2016 - 13:01

Volg escutava a explicação de Piotr atentamente mas ainda se mantinha alerta ao seu redor. A certa altura, seus olhos voltaram-se para Shaíra. Em crinos, ela farejava o ar. Então Volg olhou na mesma direção que ela e viu um grupo de pessoas esfarrapadas que se aproximava a passos lentos e cambaleantes. Um instinto que ele nem sabia que tinha despertou e arrepiou sua pele: aquilo que vinha se aproximando não era natural…

Volg viu aquele bando se aproximando bem de longe, pelo arrepio que sentiu na pele, aquilo não eram pessoas.Ainda estava longe e não dava pra ver o que era, mas sentia dentro dele que alguma coisa iria acontecer.
Provavelmente uma luta e se for uma luta mesmo estaria bem no meio da batalha agora e não fora dela.
Apesar de ainda estarem longe, Volg estava em alerta e prestando bastante atenção ao seu redor, para não ser pego de surpresa, apesar de estar nervoso e seu coração acelarado Volg pensava:

Não sei o que esta ao longe, mas se for inimigo, vou usar tudo que tenho para lutar e acabar com eles.
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Mensagem  Lua Ter 15 Nov 2016 - 13:44

Alain:

Virgínia:

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Mensagem  Zayrus Qui 17 Nov 2016 - 3:07

O clima era típico da calmaria que precede tormentas. Fantasmas se mostravam inquietos do outro lado da película, o que, para mim, soava como mau presságio. O Lobo se agitava dentro de mim, e meus instintos não me traíam. Havia algo de errado prestes a acontecer.

Boiak dá as ordens e praticamente toda nossa tropa se destaca para conter o fluxo vindo da ponte. Ali ficávamos vulneráveis aos ataques das criaturas que já haviam alcançado a ilha, mas ao menos poderíamos segurar o fluxo vindo da cidade, que parecia ser o maior desafio no campo de batalha que se formava.

A proximidade com as criaturas me fez concluir que se tratavam de mortos-vivos. A visão me deixa preocupado, mesmo com a impressionante demonstração de presença de Boiak, fazendo até mesmo os mortos o temerem. Aquilo me pareceu engraçado, e comentei ao vê-los se detendo:
-Ei, Boiak, pode me cobrar uma garrafa de vodka se encontrar o desgraçado que eu dei cabo no meio dessa corja.- Sorri, mas no fundo eu estava apreensivo. Alguma coisa estava controlando aquela horda, era nítido, e eu tinha certeza que não demoraria até ela lhes dar alguma ordem hostil. Eu não apostaria minha garganta no contrário. Aproveitei a frustração de não ter conseguido acessar minha forma Hispo para forçar uma transformação para Crinos [1 Ponto de Fúria] e ativar o Dom Garras Afiadas [1 Ponto de Fúria].

Algumas vozes soaram distantes, o rei agora tinha um interlocutor direto. Minha atenção estava focada nas criaturas as quais estávamos contendo, até que uma confusão parece se formar entre a platéia. Desviei o olhar rapidamente para ver o que estava acontecendo, mas logo voltei a dar atenção ao ponto que defendíamos. Havia começado.

A luta parecia ter tomado proporções generalizadas, e imaginava que nossa retaguarda conseguiria lidar com as criaturas que haviam passado sem problemas. Mas e quanto aos causadores daquilo? Era uma pergunta para tentar responder depois. Sem mais motivos para me conter, me lancei ao combate energicamente. Meus primeiros oponentes logo se aproximam, e me posiciono para abater ambos, correndo em direção aos dois de modo que ambos fiquem a mesma distância de mim, atacando cada um duas vezes com as garras
[Ação Padrão + 3 Pontos de Fúria].
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Mensagem  Garras de Sangue Qui 17 Nov 2016 - 6:18

Tudo o que Jackal percebeu é que havia uma confusão lá fora e a agitação no balcão aumentou ainda mais.

Vejo a agitação tomar conta dos garou, nesse tempo caminho como se ninguém estivesse a meu redor até onde o rei depositou a jaqueta militar que estava usando antes de iniciar o seu discurso, pouso minhas mãos sobre o encosto da cadeira, olho ao redor vendo se alguém me observa, caso não aja ninguém apanho a jaqueta e caminho para a escada.

Pronto Horus, consegui o que você quer.

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Mensagem  miltonviziak Qui 17 Nov 2016 - 6:22

- Hora dos coveiros trabalharem! – gritou Glinka para Shaíra enquanto se lançava sobre os mortos vivos com aquela alegria quase infantil que o caracterizava e praticamente arrastando-a pela mão.

Com o gritou de Glinka Volg passou a sua forma guerreira crinos(gasto 1 ponto de furia temporario).

Volg não acreditou quando ouviu Asel choramingar um “ai que nojo” ao ver os inimigos.


Volg olhou para Asel e deu uma risada, não conseguiu se conter.
Correu pra cima do seu oponente e abriu suas garras, mirou bem no pescoço e atacou 2 vezes(ação padrão + 1 ponto de furia).
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Mensagem  Klauss Krugger Qui 17 Nov 2016 - 6:36

Então se ouviu o Grito de Alerta de Daria. Todos preparavam-se para o ataque e alguns até mesmo já iam em direção aos mortos vivos quando a presença sentida antes por Klauss emergiu dentre a multidão.

*Um arrepio percorre minha espinha, ainda não era essa a ameaça que estava sentindo, me afasto dos demais e assumo minha forma guerreira (gasto de fúria caso falhe no teste para transformar) e fico atento a tudo ao redor, ouço as palavras do rei ja me preparando para correr em direção a multidão de mortos vivos que se aproximava.*

Klauss saía do palácio quando viu dois estranhos garous em suas formas guerreiras escondidos nas sombras, sem lutar. Mais adiante os sons da luta pareciam chamá-lo. Deveria decidir o que fazer.

*Com a klaive em punho corro para fora do palacio quando me deparo com os dois garou escondidos, imediatamente dou um uivo de alerta e em seguida um de pedido de ajuda para Oleg enquanto encaro os dois invasores.*

-- Quem são vocês e porque estão escondidos, não lembro de te-los visto antes IDENTIFIQUEM-SE!

Ação
Uso do dom Comando do Forte no Identifiquem-se
Gasto de 4 pontos em fúria + ação normal caso eles resolvam atacar, Aproveito da iniciativa oferecida pelo dom Espirito de Batalha e ataco antes caso se mostrem como invasores.



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Mensagem  Cetza Qui 17 Nov 2016 - 15:34

Shaira rosnava e mostrava os dentes para a horda de zumbis, ela nunca imaginara que tamanha aberração realmente pudesse existir... e ficava na dúvida se eles morriam realmente com um bom golpe na cabeça. A jovem se mantinha preparada para o combate, esperando apenas uma ordem... no balcão onde os garous mais importantes estavam ela percebia uma leve agitação... não fazia ideia do que realmente estava ocorrendo, ela ouvia Glinka falar algo em maldição, seu pais e seu povo sempre deu ouvidos à maldições e as temias... Shaíra colocava as patas em seus ouvidos temendo aquelas palavras venenosas, quando via a seta de Agai cruzar o ar... e mesmo errando fazia o inimigo se calar... Porém aquilo fazia explodir a fúria cega dos zumbis. Glinka arrastava Shaíra para o combate, a garou ia de bom grado ao combate...

--- HORA DE COLOCAR ESSES MORTOS DE VOLTA EM SUAS COVAS!

Shaíra não contava a melhor piada pré-combate, em meio a agitação ela se separava de Glinka... porém uma zumbi se aproximava às pressas, Shaíra também avançava com sua enorme boca aberta disposta a arrancar a cabeça dela com uma única mordida
-------------------------------------
Manobra mordida
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Mensagem  Alexyus Sex 18 Nov 2016 - 15:52

No entanto a sala parecia mais vazia ainda e rapidamente Alain entendeu porque. Faltava um dos cadáveres. Os corpos do cultista e dos dois parentes mortos por Yuri estavam ali, em pedaços, bem como o do dançarino da espiral negra, em sua forma hominídea. Mas o corpo do parente "atropelado" por Klauss havia desaparecido. E algo mais faltava: pele esfolada de Nádia.

Alaín achava seriamente que ainda poderia alcançar os fugitivos, pois não poderiam ter ido longe.

"Eu quis dar uma chance para vocês viveram, mas agora vou lhes fazer implorar pra morrer antes de acabar com suas vidas miseráveis!!!"

- Ele se foi. – riu o único parente vivo na sala – Pelos diabos que Serguei se levantou e foi aquela correria, hahahaha! Não nos reconheceu e ninguém quis ficar para tentar lembrá-lo, hehe. Eu não fugi, não iria muito longe desse jeito. Além disso, estou em condições de fazer negócio com você. Nem adianta você aplicar essa merda de ritual de que falaram porque eu não vou me curvar a essa vadia derrotada que vocês chamam de Mãe, quando meu Pai é muito mais poderoso e vai vencer. A ele entreguei minha alma e não me arrependo de nada. E posso negociar minha vida. Não faça essa cara, vamos, eu sei que vocês tem seus jeitos de saber que estou sendo sincero. Pode usá-los, anda. Vou repetir: tenho um trato a fazer com você. Sou o único que sabe de uma coisinha linda e inocente presa numa masmorra secreta do palácio. Até agora desfrutava pensando em que, seu eu morresse aqui, ao menos ela teria uma morte muito mais agônica para compensar. Me deliciava imaginando a fome, o choro, a umidade apodrecendo sua carne branca. Mas agora ela vale a minha vida e assim está melhor, bem melhor. Dê-me sua palavra de que me libertará sem represálias e lhe darei as instruções para salvar a princesinha. Heheheheh. Que heróico, não? Nada mal para terminar o dia, hehe.

Alaín realmente estava usando o Verdade de Gaia a cada palavra daquele corrompido.

Não tinha dúvidas sobre o que ele dizia, mas estava dividido entre espancá-lo até ele cuspir a rota de fuga dos outros e ceder à negociação. Mas sendo verdade que havia mesmo uma cativa indefesa no castelo, ele não resistia à chance de salvar pelo menos uma pessoa daquele inferno.

Encarou o corrompido com olhos estreitos e severos e disse:

- Quer negociar? Vamos negociar, então. Eu dou minha palavra que, se você disser exatamente onde está essa cativa e como eu posso resgatá-la, eu garantirei a sua vida miserável. A liberdade custará um pouco mais caro, talvez eu te obrigue a passar pela merda do ritual de purificação e espere até você me contar tudo que sabe. Mas isso vem depois. Agora, seja como prisioneiro ou sob liberdade vigiada, você tem minha palavra de que não vai morrer se me disser tudo sobre a cativa do castelo. Essa é a oferta final, sem possibilidade de recusa.

Além da Verdade de Gaia, Alaín tinha ativado a Persuasão e o Domínio Eminente. Não queria perder mais tempo com aquele infeliz do que o necessário.
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Mensagem  Lua Sáb 19 Nov 2016 - 14:25

Alain:

Jackal e Klauss:

Virgínia - POST ANTERIOR:

VOLG:

Shaíra:

Yuri:

Jogadores:


Última edição por Lua em Seg 21 Nov 2016 - 10:05, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Inclusão 3ª ação extra de Yuri)
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Mensagem  Alexyus Dom 20 Nov 2016 - 17:26

Alaín se segurava a cada palavra do corrompido para não estripa-lo. Mas agora precisava urgentemente de respostas. As informações que ele soltava eram analisadas cuidadosamente com a Verdade de Gaia.

"Cabelo branco? Será que é alguma parente dos Presas de Prata? Se esses miseráveis andaram empalando linhagens de reprodução da tribo... A cada momento me convenço mais de que eles não tem salvação...

Triunfo anotou cuidadosamente cada indicação dada pelo corrompido e confirmada pela Verdade de Gaia. Quando terminou, fez uma segunda cópia.

Depois, agarrou o corrompido e laçou junto suas mãos e pernas para as costas, imobilizando-o completamente.

- Vou checar sua informação agora. Se ela estiver correta e a refém for salva, você viverá. Se passar pelos rituais que eu julgar necessários, você será libertado. Reze pelo meu retorno, pois é sua única chance de sobrevivência...

Alaín levou-o para fora e entregou uma das cópias para Virgínia.

- Vou tentar resgatar uma refém escondida. Se eu não voltar mais, execute esses corrompidos e persiga os fugitivos. Essa é a rota que ele me deu, se precisarem vir atrás de mim
Se eu tiver problemas, te aviso pelo elo do totem.


Com isso, Alaín correu para o castelo, tentando seguir as indicações do corrompido.
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Mensagem  Cetza Seg 21 Nov 2016 - 7:40

Shaíra mordia a cabeça da criatura, ela sentia aquele gosto putrido em sua boca, uma sensação de novo lhe invadia a boca. Ela julgava que aquele golpe fora certeiro e mortal, mas se enganava.. a criatura ainda se mantinha viva e forte o suficiente para golpear-lhe o ventre, ela sentia um ardor queimar-lhe por dentro. Shaíra caíra no chão, agonizava de dor... tinha medo da morte... em sua mente ela pensava em Ahmed, porém quem veio em seu auxílio fora Agai... ela apenas o via embaçado... estava perdendo a consciência, com suas últimas forças ela clamava por seu salvador...num tom baixinho.. fraco...agonizante.

-- A...Agai... me ajude..
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Mensagem  Zayrus Seg 21 Nov 2016 - 14:46

O furor pela torrente de Fúria que acabara de empregar havia me deixado extasiado, e por mais que meus adversários não passassem de cadáveres ambulantes, senti prazer em desfiar a carne dos dois com minhas garras. Meus ataques cessaram, um sorriso selvagem se desenhava entre minhas fileiras de dentes, confiando em um trabalho bem feito. Mas eles revidaram.

Já havia sido uma surpresa que continuassem de pé, apesar de ter calculado que não havia sido tão preciso com um deles, mas ambos ainda estavam aptos a lutar, e o faziam de maneira impressionante. Meu estilo de luta sempre fora temerário, abria mão de uma guarda bem composta para causar o maior estrago possível com meus ataques. Quase sempre conseguia derrubar meus oponentes antes que pudessem reagir, mas o preço por uma falha nessa postura é caro. Meu corpo ficava exposto após atacar, e somente minha tenacidade poderia suportar o troco. Havia conseguido lidar com a maioria dos golpes das criaturas, mas um deles acaba me acertando em cheio, ferindo minha perna. Dei um passo para trás após o baque, absorvendo a dor e o choque pelo perigo de ter subestimado meus inimigos. Eu não o faria novamente.

Engoli em seco, encarando brevemente os dois mortos-vivos. Eu não havia dado tudo de mim, mas, mesmo assim, havia investido muitos recursos em meus últimos ataques. Se aquelas criaturas podiam dar trabalho para um Ahroun como eu, imagine aos Garou menos combativos, os feridos, os Parentes... Minha mandíbula se fechou violentamente. Tínhamos que defender aquele ponto, do contrário haveria um massacre. Cair estava fora de cogitação. Sem mais perder tempo, aproveitei do embaraço das criaturas e deixei a Fúria impulsionar meus músculos para atacar quantas vezes fossem necessárias para derrubar ambas. Se minha Fúria fosse suficiente para mais do que derrotar os dois, partiria em busca da minha próxima presa, priorizando ajudar quem estivesse com dificuldade na luta.




-OFF:
spoiler:
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Mensagem  miltonviziak Seg 21 Nov 2016 - 19:51

Volg podia ser um filhote mas era um cria de fenris. Os golpes do morto-vivo não lhe fizeram o menor dano e ele preparou-se para revidar com ânimo renovado.

Volg nunca tinha enfrentando aquilo e estava dando trabalho.Levou alguns golpes mas não sabia se tinha sido sorte ou se ja estava ficando mais forte porquê os golpes não surtiram tanto efeito.
Volg partiu para cima do seu inimigo de novo, dessa vez mirando os ataques em sua cabeça, endureceu seus braços e abriu as garras e atacou com toda sua força.
Ataco com minha ação normal e se precisar gasto mais 1 ponto de furia para atacar novamente.
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Mensagem  Klauss Krugger Ter 22 Nov 2016 - 13:19

- Ele é Horus Chibata dos Mortos e eu sou Nithar Devolve-ao-Pó. - disse enfaticamente mais esquisito deles - Somos peregrinos silenciosos adrens, ambos philodox e impuros.

Horus simplesmente esfumou-se no ar. Mesmo que Klauss olhasse em volta ou farejasse, não o encontraria.

Oleg então saiu da escadaria, em crinos, e se aproximou de Klauss.

Klauss sentiu que Nithar ia atacá-lo e foi mais rápido.

Oleg, então, agarrou Nithar e rugiu:

- Quem é você?!!!

*Encaro Nithar novamente e uso o dom Comando do Forte e em seguida o dom Sentir Culpa .*

-- IMOVEL

*Arranco um chumaço de pelo de Nithar.*

-- Agora se fugir podemos rastrea-lo.

*Volto-me para Oleg.*

--Ele é Nithar dos Peregrinos Silenciosos, mas o amigo dele Horus  sumiu, talvez tenha ido para a umbra, avise o Rei e sua guarda, Oleg-rya, ele pode tentar um ataque direto a ele.

Off, permaneço pronto para atacar qualquer demonstração de agressividade vindo do peregrino
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Mensagem  Garras de Sangue Qua 23 Nov 2016 - 6:36

E assim foi, Jackal apanhou o capote do rei e caminhou tranquilamente para a escada.

Jackal estava no final da escadaria quando Horus surgiu uns degraus adiante dele e fez um gesto indicando “silêncio” e outro pedindo o capote.

Entrego o capote a Horus.

-- Agora apague minha memória, quero que seja verdade quando eu negar que não fui quem roubou o capote e lhe entregou.

Em seguida volto ao andar superior e permaneço no mesmo lugar aguardando ordens vindo dos presas de prata.

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Mensagem  Lua Qua 23 Nov 2016 - 21:53

Alain:

Jackal:

Klauss:

Shaíra:

Virgínia - POST ANTERIOR + Atualização:

Volg:

Yuri:


Todos:

ESQUEMA DA BATALHA:
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Mensagem  Klauss Krugger Sex 25 Nov 2016 - 7:11


Nithar quase não tinha pelos, o que veio na pata de Klauss foi uma tira de pele escura e grossa, com gomos brilhantes como uma quelóide e alguns pelos curtos encravados em suas dobras. Nithar deu um pequeno gemido mas não reagiu. Permaneceu deitado docilmente, com um semblante submisso e inofensivo.

De fato, o único movimento que fez foi estirar lentamente o pescoço, mostrando sua garganta.

*Baixo um pouco a guarda, mas ainda mantenho a klaive nas mãos.*

Oleg olhou-o torto ao ouvir o termo “avise”, considerando-o uma ordem. Não era a intenção de Klauss, obviamente, mas assim são os presas de prata. Nithar aproveitou o momento para falar:

- Senhor, nós não fizemos nada, só estávamos parados aqui fora. Nem eu nem meu companheiro Hórus pretendemos atacar o rei. Nosso único crime foi sermos impuros e estarmos parados aqui um instante, pensando em como agir. O senhor viu – disse indicando Klauss - foi ele quem me atacou, eu só me esquivei.

- E que diabos os dois estavam fazendo aquí? – perguntou-lhe Oleg.

- Nós nos encontramos na umbra com um garou chamado Triunfo-de-Gaia. Ele nos informou que haveria um ataque a Vaki e que os fantasmas dos que foram empalados na paliçada e dos que morressem na batalha iriam dar trabalho. Ele nos disse que seria bom ter a ajuda de “especialistas” no assunto, pois Hórus e eu somos peregrinos silenciosos. Disse que estava seguro que o rei Vladi acolheria nosso auxílio com prazer e que nos recompensaria. Não desejamos nenhuma recompensa, senhor, mas, sim, podemos ajudá-los com esses mortos-vivos. Afinal, são fantasmas encarnados…

Oleg deu outro olhar feio para Klauss e suspirou impaciente, como se estivesse perdendo tempo.

*Ativo o dom persuasão enquanto olho diretamente para Oleg e todas as vezes em que falar Alfa dou destaque ao termo.*

-- Aqui você é meu Alfa Oleg-rya! Acredito que até agora não o decepcionei, cumpri todas as suas ordens sem questionar, mesmo que para isso fosse contra meus princípios... quando relevei um garou corrompido fiz a mesma coisa falei com meu Alfa... aqui agi da mesma maneira e fiz o que devia ter feito, encontrei dois garou escondidos nas sombras dentro do castelo, exatamente como os espirais negras e os que conspiram o fazem, se acha que estou errado por chama-lo me repreenda e me de a punição por tê-lo feito, agora se o senhor acha que ao menos mereço o beneficio da duvida peço a meu Alfa que leve o Peregrino aos filodox para confirmar suas intenções, se estou sendo cuidadoso demais durante um ataque peço a meu Alfa que me perdoe e me de novas ordens.


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Mensagem  miltonviziak Sex 25 Nov 2016 - 17:35

Volg estava em um luta dificil, seus ataques estavam surtindo efeito mas os do monstro tambem, erdeu alguns dentes e até um pedaço da lingua, sentiu uma dor imensa.Mas Volg não se deu por vencido iria continuar atacando até aquele monstro morrer e se tiver forças ajudar os outros.Apesar de tudo isso ser novo para o Volg e a um dia atras, achar que essas criaturas só existiam em filmes, Volg iria lutar até seu ultimo esforço para ajudar seus novos companheiros.
Reuniu de novo suas forças e partiu pra cima do zumbi mais uma vez.




Miro de novo em sua cabeça, uso toda minha força e laço mais um ataque com as garras e se precisar gasto mais 1 ponto de furia para lançar outro ataque.
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Mensagem  Cetza Sáb 26 Nov 2016 - 6:30

Então ela percebeu algo grande correndo em direção a eles. Um medo atávico tomou conta de Shaíra: estava indefesa, quase sem forças em sua forma racial. Segundos depois, no entanto, reconheceu a voz:

- Shaíra… – murmurou Ahmed. – Chase, vim pelo uivo…

Shaíra sentia uma dor lacerante em seu ventre... A cada solavanco uma agonia tomava-lhe o corpo e fazia sua alma gelar, a dor a fazia gemer enquanto seu rosto se contorcia em sofrimento. Em meio àquele martírio ela via algo se aproximando... sentiu medo... pois estava completamente indefesa... o medo da morte era certa, porém ela ouvia uma voz que de certa forma lhe trazia conforto... era Ahmed. Shaíra sentia-se segura...

Também tinha muito sono….
Sua mãe deveria carregar-lhe com mais jeito, pensou, ela não tinha feito nada errado, as outras crianças é que provocaram a briga

Shaíra era carregada pelos dois garous em crinos, sentia-se pequena... do mesmo jeito que antes, antes de tudo aquilo se iniciar... antes do mundo mostrar sua verdaderra faze, uma época onde tudo era mais fácil e simples. Shaíra apagava, talvez devido à dor... ou quem sabe fosse a sensação de estar segura... Shaíra adormecia, ela se lembrava de quando era criança... de quando ela tinha alguém para lhe proteger, Shaíra se lembrava de seus pais...

Chegaram a um lugar um pouco mais seguro e Chase depositou-a no chão sob uma árvore. Ele e Ahmed passaram a hominídeo.

Que duro estava o piso da tenda, não tinham feito sua cama direito aquela noite, mas sua mãe passava as mãos em seus cabelos. Era tão bom… Estava feliz de ver sua mãe de novo, sentira tanta saudade.

Shaíra lembrava da época em que ia ao deserto com os pais comprar quinquilharias dos Tuaregues, naquela noite ela não havia feito a cama e por isso sentia o chão duro e frio, mas sua mãe estava lá com ela, lhe fazendo carinho e velando o seu sono...Shaíra sentia-se feliz...

Ahmed hesitou um pouco. Depois, em um gesto impulsivo, abaixou-se, tomou o rosto de Shaíra entre as mãos e beijou-a rapidamente nos lábios.
Shaíra sentiu algo macio e tíbio tocando sua boca e, segundos depois, desaparecendo. Teve uma vaga sensação de que aquilo era indevido, talvez porque ela fosse só uma criança, mas ao mesmo tempo havia sido bom… Era um beijo de boa noite, agora ela poderia dormir.
Ahmed saiu correndo, de volta ao campo de batalha.
Shaíra adormeceu.
Chase mal esboçara reação, apenas tinha erguido as sobrancelhas. Felizmente os andarilhos do asfalto não se espantam muito com essas coisas.

Shaíra ouvia vozes em seu quarto, a princípio não conseguia reconhecê-los... Shaíra sentia algo macio tocar-lhe os lábios, uma sensação de proibido surgia à mente. seu pai? sua mãe?... outra pessoa? Shaíra não tinha como saber, apenas sentia aquela sensação agradável se esmaecer, deixando para atrás seus lábios úmidos e solitários enquanto adormecia...

* * *
Shaíra despertou, sentindo-se um pouco melhor mas ainda com muita dor (Aleijado).

- Aaaaah… assim está melhor. – disse Chase com carinho – Não posso curá-la espiritualmente até o fim do dia mas dei-lhe algo para melhorar a dor e aliviei a pressão em seu abdome.

Shaíra viu um pequeno corte se fechando em sua barriga e um líquido sanguinolento que minava dele.

Shaíra despertava de seus sonhos agradáveis e confusos... ela tentava se levantar, mas sentias uma dor forte... ela franzia o rosto enquanto passava a mão na região dolorida. Ela olhava para Chase e para a ferida logo em seguida, se lembrava do sonho e por um momento pensava que Chase talvez fosse o responsável... mas no momento não era aquilo que lhe incomodava mas sim a situação com os zumbis...

-- Chase... obrigada... o que aconteceu... eu estava lutando...e... Shaíra fazia uma cara de dor -- Aquela morta viva me acertou em cheio... eu abaixei a minha guarda...eles são muito fortes...

* * *

Shaíra se levantava, com um pouco de dificuldade. Ela via os cliaths lutando e entre ele o pequeno Volg... ela empunhava o seu arco e olhava para Chase.
-- Chase... os Cliaths estão lutando logo ali... temos que ajudá-los... sei que não é m guerreiro... mas eles podem precisar de ajuda... eu darei cobertura...
Shaíra ativava seu dom Fogo dos Viajantes em um pequeno arbusto próximo e incendiava a ponta das flechas tornando-as incandescentes .
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Mensagem  Natalie Sáb 26 Nov 2016 - 12:08

Do lado de fora da casa, Virgínia começou o ritual.

Ateou fogo a um dos ramos e passou-o ao redor do parente. Com o outro ramo, respingou água pura sobre ele, enquanto emitia uivos ferozes para assustar os espíritos que o estavam maculando.

Um urro de dor foi a resposta! O homem caíu no chão se contorcendo e proferindo insultos em russo, que ela não podia compreender mas que traziam um ódio inequívoco. Ele então se pôs de joelhos de repente e, raspando a garganta, cuspiu com um desprezo em direção a ela.

Virgínia ficou com pena daquele alma atormentada, que odiava a própria pureza da vida. Se não conseguia nem amar a própria vida, só restava mesmo a morte.

Virgínia estava diante do corrompido quando Alain saiu da casa com um dos parentes imobilizado por uma corda de nailon que atava suas mãos e pés nas costas.

Alaín levou-o para fora e entregou uma das cópias para Virgínia.

- Vou tentar resgatar uma refém escondida. Se eu não voltar mais, execute esses corrompidos e persiga os fugitivos. Essa é a rota que ele me deu, se precisarem vir atrás de mim. Se eu tiver problemas, te aviso pelo elo do totem. Com isso, Alaín correu para o castelo, tentando seguir as indicações do corrompido.

Aurora da Esperança viu o presa de prata sair correndo para bancar o herói e deixá-la com aqueles dois corrompidos.

- Tá bom, qual dos dois vai me dizer para onde foram os outros sobreviventes? Vocês têm um minuto antes de eu resolver ir atrás do Triunfo de Gaia e deixar só seus corpos mortos pra trás. Alguém tem alguma coisa a dizer?
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Mensagem  Lua Ter 29 Nov 2016 - 6:56

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Mensagem  miltonviziak Qua 30 Nov 2016 - 18:26

Mais uma vitória naquela estranha e nova vida, que parecia prometer ser tão exitosa quanto sua carreira de boxeador juvenil. A lembrança dos cliaths, sem querer, veio-lhe à mente. Volg olhou ao redor, buscando-os, e viu que ainda lutavam e estavam se saindo bem. A exceção era um pequeno corpo estendido no chão, já em hominídeo, imóvel, cinza e frio - era o cadáver de Beatricce.

Volg olhou no chão e viu o corpo de Beatrice, ficou triste por ela ter morrido, afinal, estavam lutando lado a lado.
Aquele momento não era hora de ficar parado olhando o corpo sem vida de Beatrice, ainda era hora de agir, olhou para os outros cliaths, estavam lutando e se saindo bem.Apesar de ter vencido, foi uma luta dura para Volg e a sensação de ter os dentes e a lingua crescendo quase que no mesmo momento que perdeu era estranha, mas pelo jeito se acostumaria com isso.


Depois se soube que foi um confronto entre Mordvin e o estranho forasteiro em glabro mas, no começo, tudo parecia só um capricho da natureza.

Um em frente ao outro, Alain e Yuri planejavam o que fazer com os seis mortos-vivos sobre a ponte que os separava, quando viram algo brilhante cair do céu e atingir um dos mortos-vivos. Abriu-lhe um buraco enorme na cabeça e derrubou-o no chão da ponte, com o couro cabeludo incendiando-se e exalando um odor nauseabundo.

O monstro blasfemous aos céus, mas as pedras incandescentes continuaram a cair sobre a ilha do palácio, uma aqui e outra ali, rápidas e grossas com as primeiras gotas de um temporal. Só que estas gotas queimavam.

Uma pedra em chamas caiu roçando as costas de Yuri, chamuscando seu pelo branco e golpeando fortemente o solo. Outra quase caiu na pata de Alain, formando um buraco fumegante em frente a ele.

Volg ficou impressionado com o que começou a acontecer, meteoros ardentes caindo do céu, se aquilo o acertasse, dependendo da parte do corpo o mataria em um instante.
Precisava pensar em algo rapido.Tinha ouvido que quem invocou essa chuva foi o glabro.


Shaíra, Klauss e Volg viram Piotr, que caminhava tropegamente em direção à porta do palácio, com uma queimadura no ombro e o braço esquerdo praticamente decepado. Fora ele a dar o urro.

Volg viu um meteoro cair perto do cadáver de Beatricce, ateando fogo em suas roupas.

- Para a umbra! Para a umbra! – começaram a gritar os pereginos silenciosos mais experientes, como Ieraks e Ahmed.

Shaíra viu seu compatriota correr alertando os garous de outras tribos, enquanto seu couro de pelos curtos se enchia de queimaduras circulares e avermelhadas.

Um estalo na árvore sob a qual ela e Chase estavam a fez saltar assustada. O meteoro que a atingira caiu ricochetendo, já sem força, mas a copa da árvore começou a pegar fogo.

Nem Shaíra nem Volg estavam longe da entrada do palácio. No entanto, uma pequena multidão de cadáveres ambulantes e garous que não haviam conseguido ir para a umbra já se aglomerava em frente à porta.

Klauss via essa mesma multidão, só que de dentro do hall.

O palácio parecia ser mesmo a melhor opção de abrigo contra os meteoros. Desde que o fogo que queimava parte do telhado não se alastrasse…

Volg logo percebeu que teria que sair dali e tentar entrar no palacio,gritou para Shaíra: consegue correr ? vamos para o palacio.

Volg saiu correndo em direção a entrada do palacio, iria derrubar e passar por cima dos zumbis que estivessem na sua frente.






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Mensagem  Zayrus Qua 30 Nov 2016 - 19:22

Olhando de fora talvez não tivesse parecido uma batalha dura, o estado aparente do meu corpo atestaria isso, já que o único ferimento que havia recebido havia sido brando e a dor agora era não mais do que uma parca lembrança. No entanto, ainda que estivesse em minhas condições físicas plenas, minha respiração se torna ofegante após abater as duas criaturas. Havia me apropriado de uma quantidade muito grande de Fúria para dar cabo dos dois mortos-vivos, e o surto de adrenalina ao qual eu havia submetido meu corpo cobrava seu preço. Tinha acabado de levar minha explosão física aos limites, e não tinha mais tantas reservas para agir de forma tão agressiva. Felizmente a batalha começava a pender para o nosso lado, e a batalha tomava contornos mais amenos, ao menos em nosso fronte. Esperava que os demais destacamentos também não tivessem sofrido baixas.

Agora que podia olhar melhor para a situação a minha frente percebia um de meus inquisidores do outro lado da ponte. Seu olhar denunciava que havia um interesse genuíno de sua parte em alcançar o palácio, e para isso teria que lidar com o grupo de zumbis. Era estranho, havíamos acabado de ter um impasse que por alguns momentos acreditei que me levaria  a morte. Mas não havia ressentimento em mim. Seja lá o que havia lhe deixado daquela forma, devia ser importante, e eu precisava ajudá-lo.

Engoli em seco. Meus músculos já começavam a demonstrar sinais de fadiga e eu imaginava que, se lidar com dois zumbis simultaneamente não havia sido tarefa fácil, imagine com seis. Era um grande desafio.  Cerrei minha mandíbula e parti para confrontá-los, sedento por me provar. Alcancei os limites da ponte, abri os braços e chamei pelas criaturas: -Vamos lá, seus desgraçados, poupem meu tempo e venham aqui pra eu lhes mandar de volta por buraco de onde saíram.- Contive meu avanço na expectativa que houvesse criado uma distração para o Garou conseguir passar sem maiores problemas.



A tensão pelo combate iminente me fazia retesar os músculos, pronto para aquele embate de fim incerto, mas, repentinamente, uma pedra cadente atingi um dos zumbis, levando-o ao chão. Julguei que aquilo fosse não mais do que acaso, mas essa falsa impressão se dissipou imediatamente após quase ser atingido por uma das pedras incandescentes que começaram a cair do céu como uma chuva mortífera. Tanto os Garou como os mortos-vivos começaram a ser afetados pela tempestade de meteoritos, gritos começaram a ecoar, e dentre eles um me despertou particular interesse. O Glabro que havia causado todo aquele rebuliço havia praguejado contra nós, e agora o rebuliço que ocorrera perifericamente ao meu combate começava a ficar claro. Ele havia sido o responsável por aquela horda de zumbis, e agora ele, aparentemente, havia convocado aquela chuva infernal. As cenas que presenciei a seguir me reviraram o estômago.

Os lamentos de dor ecoavam por todo o campo de batalha. Se nosso grupo havia resistido com tenacidade, o mesmo não se podia dizer dos demais. Corpos inertes de Garou povoavam a ilha, e agora eram mutilados severamente pela queda dos meteoritos. Os Garou que ainda lutavam, em sua maioria, se dispersavam com medo daquele inimigo que não podiam combater, e mesmo os mortos-vivos, tomados pelo horror da cena, passam a demonstrar um medo irracional, em busca de abrigo, se confundindo com os até então inimigos mortais em uma onda confusa de fuga. As criaturas bizarras que povoavam o fosso não me eram mais do que figurantes àquela altura, e fui tomado por um sentimento de tristeza e impotência. E ódio.

Por mais bestiais que os lobisomens possam ser, e por mais atrozes que as capacidades de um Ahroun sejam, ainda somos parte homem, especialmente um Hominídeo como eu. A visão daquela catástrofe generalizada, agravada por uma posterior tempestade, me comoveu de uma maneira singular. Mas somos apenas parte homem. E o que distingue um Garou de um homem qualquer é ódio. E o que distingue um Ahroun dos demais Garou é o que ele pode fazer com esse ódio. E o que distingue um Presas de Prata como um Escolhido de Gaia é seu dever de permanecer firme e fazer o que é necessário quando tudo se envolve em trevas. Eu tinha o ódio, a força e a obrigação. Eram tempos difíceis. Tempos difíceis exigem heróis.

Por mais poético que a narrativa dos fatos possa soar, naquele momento eu queria apenas a cabeça daquele desgraçado.  Olhei fixamente para o causador daquela tormenta, desejando sua morte com cada centímetro do meu ser. Ele conseguia lidar com uma Matilha inteira de Garou experientes, sua força devia ser descomunal. Se eu havia tido dificuldade com seus lacaios, imagine com o próprio mestre. Era um movimento insensato, mas não importava, eu já caminhava em sua direção, pegando ritmo enquanto meus passos lentamente se transformavam em uma corrida, atravessando a película
[1 Ponto de Força de Vontade para Sucesso Automático] enquanto ativava o Dom Mordida de Prata [1 Ponto de Gnose]para poder me esquivar do caos do mundo físico e poder surpreendê-lo saltando da Penumbra. Não era uma ação de todo temerária, eu teria uma boa oportunidade caso conseguisse transitar pela película e usasse das distrações que ele tinha para atacá-lo, mas caso aquilo não foce suficiente provavelmente eu seria o primeiro e último Brachiev. Arriscaria tudo, mas não deixaria todas aquelas vidas serem perdidas sem ter a certeza de que havia feito tudo o que podia.
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