Ilha Esmeralda - Pub Irlandês

Gloria se deixa ser beijada...segundos depois dos lábios se separarem ela retoma o beijo acariciando p rosto de William, seu coração batia rápido, era enérgico.
Ela depois de uns momentos o beijando para e olha pra ele sorrindo.
Gloria toca na mão dele e entrelaça os dedos.
- nunca mais você ficara sozinho.

Gloria chega sua cadeira mais próxima a dele e se aconchega em seu ombro.
" hum.ele ficou mudo....sera que disse algo de errado?? Será que precipitei em falar aquilo? Melhor concertar...nao...agora não sei o que fazer..."
Gloria entra em uma briga consigo mesma mais o lado latino dorte em suas veias corta o silencio como se fosse mais forte que ela.

- Porque ficou mudo? Fiz algo errado?

Ela ainda no ombro dele levanta os olhos o encarando.

Gloria sorri encantada.

- to soy fuerte!! Miras!!

Ela faz força com o braço magrinho, porem bem tonificado devido a dança.
Gloria sorri cativante.

O dia havia começado tranquilo, Yuri tinha participado de uma missão com seus irmãos e conseguiram por fim a um grupo de vampiros que andavam atacando um parque metropolitano a norte de Vancouver... A batalha havia sido fácil, alem de estarem em maior numero, o grupo de vampiros era inexperiente e havia sido facilmente sobrepujados pelos Garous...

Clamando vitoria, o grupo acompanhou um dos Fiannas para um dos Pubs dos Fiannas, Yuri já havia ouvido falar do mesmo, mas nunca o tinha frequentado.

O local estava cheio e eles tinham sido alertados que nem todos ali eram do mundo Garou, sentaram em uma mesa e logo lhes foram servidos um barril de cerveja como premio.

Mesmo não curtindo tanto essa festividade, vc via que os outros Garous, principalmente os Fiannas e Crias sabiam como beber após lutarem! Vc se sente um pouco incomodado com a atenção demasiada quando por diversas vezes seu nome é bradado dentro do recinto... A noite se passa rapidamente e logo vc se retira da festa, sem muitas opções vc decide ir dormir na pousada ao lado do Pub, como era pertencente ao Parente Fianna, pagar não seria um problema...

Quando vc acorda, e após tomar um banho e se vestir para sair, percebe que tem um cartão que vou passado por baixo da porta.

O cartão era bem simples, continha apenas um nome e telefone, e um brasão azul... Quando vc o vê, sente o seu corpo gelar...

Acreditava que não veria esse brasão por muito tempo, seria alguém da sua tribo Russa entrando em contato ? E o mais importante, o que levaria eles a entrar em contato ?

Nome: Alyusha Chichilova

Após alguns goles e risadas, a noite cria contornos mais aprazíveis e acabo tentando me desligar um pouco das responsabilidades. No final das contas, não foi muito além de uma tentativa. Eu não era chegado a festas, primeiro por ser algo distante da realidade seca que aprendi a conviver, segundo por me parecer um desperdício de tempo. Obviamente eu reconhecia o efeito positivo de ocasiões como aquela quando se tratava de estreitar laços, e é por isso que me disponho a participar, até o ponto onde a bebedeira e a festança conservasse mentes sóbrias. Conforme os ânimos se exaltam, me despeço de todos de maneira amistosa, sabia que a noite ali ainda demoraria para acabar aos que ficavam, mas o dia seguinte era imprevisível, e era melhor estar pronto, o que significava ter de descansar.



A receptividade na pousada, provavelmente por ser propriedade de um Parente, é o melhor aspecto da mesma para mim. Acabo tendo uma noite de sono tranquila, sentia que, estando longe da Rússia, meus pesadelos vinham diminuindo, e ter uma noite de sono completa e ininterrupta era gratificante quase tanto quanto revigorante. Vesti uma calça jeans azul clara, botas marrons curtas, camisa branca e um par de munhequeiras de couro após tomar banho. Os cabelos ainda úmidos foram postos para trás sem muito cuidado e me olhei no espelho sem muito ânimo: -Meu guarda-roupas já viu dias melhores.- Comentei comigo mesmo. Mal consegui conter a surpresa em ter conseguido reparar no cartão sob a porta, o encarei com certa desconfiança. saí do quarto e olhei pelo corredor, com a esperança de encontrar quem quer que o houvesse deixado ali.

Eu não sabia exatamente o que pensar sobre o cartão, era instintivo querer saber quem o havia deixado ali, pensei em perguntar a respeito na recepção do hotel, mas, após imaginar o que deveria dizer para esse fim, desisti da ideia, convencido de que aquilo não me levaria muito longe. Saquei o celular de um dos bolsos, bati com o cartão sobre a tela do mesmo repetindo o nome do contato mentalmente, tentando em vão lembrar-me de quem se tratava. Após me conformar que não fazia ideia de quem se tratava, voltei para o quarto e liguei par o número, sem chegar a estar aflito, mas ainda assim curioso.

Ao olhar o corredor, Yuri não via mais ninguém, porem podia sentir ainda um perfume no ar... Pensa em descer até a recepção, mas desiste... Ao ligar, o celular toca umas duas vezes e uma voz feminina atende a ligação... Ela atente em inglês, porem com um forte sotaque russo na voz...

Alyusha Chichilova...

Logo Yuri se apresenta e ela parece sorrir do outro lado da linha...

Senhor Yuri... Não esperava que ligasse tão cedo... Sou Alyusha Chichilova, preciso falar de negócios com vc... Teria horário disponível a tarde ? Podíamos almoçar juntos... Conhece algum local legal ?

A voz de Alyusha é simpática, porem com uma certa frieza que demonstra que a mesma está acostumada a lidar com negócios... Uma segurança é sentida por Yuri pela mesma o deixar escolher o local, demonstrando uma armadilha seria menos provável... Alyusha aguarda na linha...

Minhas narinas, ainda que na forma hominídea, denunciam que a proprietária do cartão provavelmente havia se dado ao trabalho de me entregar o cartão pessoalmente. Ao menos foi o que conclui após formular mentalmente o quadro da situação que tinha em mãos. Fechava a porta do quarto e me dirigia até a saída do hotel, não queria abusar da hospitalidade do proprietário, ainda que soubesse que poderia fazê-lo, então iria ceder o quarto uma vez mais, agradecendo adequadamente a cortesia. Eu não era soberbo acerca de mim mesmo, e por mais que pudesse parecer contraditório, me via como um atípico caso de humilde orgulhoso. Fardos de ser um Presas de Prata.



"'Senhor'... Isso, por si só, já demonstra bastante coisa." Pensei após ouvir as primeiras palavras da moça do outro lado da ligação. Me parecia claro que ela jogava em terreno conhecido, a forma como ela falava, além das próprias palavras que proferia, denunciava que aquela era sua zona de conforto, e que ela sabia com quem estava lidando. Procurei formular algumas conclusões brevemente antes de responder: "O sotaque russo por si já me é sugestivo, é provável que ela esteja deixando-o transparecer para me instigar familiaridade. Não que o nome dela já não fizesse isso sozinho, mas a questão é que ela está sendo solícita, precisa de mim para algo... Mas tudo tem seu preço quando se conversa com alguém que me chama de senhor." Imaginei que fazer das coisas um pouco diferentes do que ela estava habituada pudesse virar a maré ao meu favor, mas preferi ter alguns esclarecimentos antes, diante disso falei: -Bom dia, senhorita Alyusha.- Dei uma breve pausa e então prossegui: -Negócios comigo, é? Dê-me uma prévia do que se trata e uma identificação melhor do que um cartão de visita e posso lhe dizer se não está falando com o cara errado.- Era um blefe, eu mal tinha ideia do que estava fazendo, mas entregar o ouro sem alguma resistência me pareceu inadequado. Se ela se mostrasse transparente, atendendo a meus pedidos, prosseguiria com os supostos negócios: -Tenho horário disponível nesse exato momento. A agradabilidade do local é irrelevante, se temos algo a tratar, que o façamos logo. Estou próximo a um pub chamado Ilha Esmeralda, qualquer lugar que escolha nas redondezas está ótimo para mim. Contando que esteja lá nos próximos dez minutos.- Olhei brevemente para as roupas que vestia e me imaginei sentado à mesa de um lugar refinado, falando sobre política com uma mulher trajando roupas sociais. Eu tinha me tornado um desastre ambulante com aquele tipo de situação, mas essa frustração não costumava criar contornos muito dramáticos, eu mesmo me julgava muito melhor trajando minha Pele de Guerra. Ainda assim, receei não ter conseguido omitir minha crescente ansiedade sobre a identidade e os interesses da mulher.

Enquanto fala ao celular Yuri arruma as suas coisas e sai da pousada... A recepcionista recebe a chave e agradece a estadia do mesmo no local.  Enquanto conversa com a mulher, vc consegue ouvir conversa do outro lado da linha, como se tivessem outras pessoas na mesma sala que ela... Vc consegue pegar algumas palavras, como: Entrega, Valor, Lote, - Todos termos empresariais.

Alyusha ouve as palavras de Yuri e vc ouve que a mesma parece se levantar da cadeira e se afastar um pouco mais das vozes,  na sua voz agora um tom um pouco mais impaciente é sentido...

Senhor Yuri... Eu não entrego o meu cartão errado... Vc é Yuri, Sangue do Dragão... Como bradado aos ventos ontem no Pub dos Fiannas... Os negócios são sobre uma empresa chamada Bombardier, estamos com alguns problema e talvez vc pudesse nos auxiliar...

Ela parece retornar a mesa, e diante das palavras de Yuri para que a mesma fosse o encontrar imediatamente, fala: Infelizmente sou uma mulher ocupada... Caso queira me encontrar, estarei no Pub às 12:00... E lembresse, o negocio será feito, com ou sem a sua participação... Estou lhe dando o privilegio de uma possível reconciliação... Sem mais, agradeço o contato...

Então a ligação é cortada sem mais cerimonias... Então ficaria a cargo de Yuri se a iria encontrar ou não... Pelo que ele sabe, se ela tem alguma ligação direta com a sua tribo, petulância não iria funcionar da mesma forma do que com os outros Garous... Eles não costumam abaixar a cabeça a ninguém.