As Multiplas Cores do Perigo.

JJ observava com o olhar maroto típico de um Ragabash, sabia que dali poderia nascer uma divertida história a ser usada por ele em possíveis enfrentamentos futuros no campo social em meio aquele grupo caótico, no entanto, o Ahroun filho de Fenrir parece ser diplomático e se anuncia assim que chega a porta. A partir daquilo o Andarilho do Asfalto esperava que Klauss tivesse um tratamento respeitoso, mas ali existiam mais do que causas pessoais, ali existiam anos de rinchas muitas vezes marcadas a sangue, a fêmea já não parecia satisfeita com nada daquilo tudo, mas olhava com um ardente desprezo para o Cria, como se seu principal alvo fosse ele.

Klauss se apresenta assim que percebe a moça guarnecendo a Primeira Cabana, ela fita seus olhos com um visível desdém, como se quisesse fazer o Ahroun ir embora dali, preferencialmente a força, mas ela se contém pela formalidade do Garou: -Ora, ora... Claro que é você, o belo e forte Fenrir não é mesmo? Sim, Justiça de Prata, belo nome de Tribo, adoraria te ouvir contar como conseguiu honrar tal nome, adoraria saber de tua linhagem e conhecer as nacentes de teu puro Pedigree, mas infelizmente meu caro, terás que aguardar alguns minutos antes que eu possa liberar a vossa entrada. Espero que o senhor não se importe, apenas sigo ordens, mas caso queira um café ou uma massagem para aliviar o tédio, adoraria ajudar.- Ela sorri ironica e amistosamente, a língua era ácida como a de um Ragabash imprudente, mas parecia reconhecer a Raça Pura de Klauss e por isso se continha a ironia. Por fim ela fecha a cara e diz de forma ríspida e indiferente: -Sou Leyla Blame, Língua da Justiça; Fostern Philodox das Fúrias Negras. Espero ter entendido a recepção, e encontre um lugar para esperar o horário correto de entrar como seu amigo ali, do contrário tente passar por cima de tudo como vocês filhos de fenrir sempre fazem, adoraria mostrar ao Ancião uma Matilha de verdade a fazer essa missão.- Ela cruza os braços e espera Klauss se afastar da entrada.

Gabriela chega a Primeira Cabana correndo, ofegante ela percebe dois de seus companheiros, JJ e Klauss acomodados a certa distância do alojamento, estranhava a primeira vista e então via uma mulher caucasiana, de cabelos longos e negros, ela traja roupas casuais: bota curta, calça de um jeans claro e uma camiseta branca, estava olhando para o relógio que tinha no pulso direito quando notou a aproximação da Parente e lhe adiantou apontando o dedo para Gabie: -Não quero passar o dia repetindo sermãos então irei logo lhe adiantar humana, não me importune antes dos dez próximos minutos pois ninguém entrará aqui até lá.- O Andarilho e o Fenrir ficam particularmente curiosos com o tratamento da Fúria Negra, não era natural delas serem tão agressivas assim com as mulheres, chegava a parecer até mesmo que ela era tão sã de sua consciência quanto um Presas de Prata.

Alguns minutos tediosos mais se passam e finalmente a espera que parecia uma eternidade acaba. De súbito Leyla abre a porta e esbraveja fitando os confusos Filhotes e a Parente: -Por Gaia! Não eram cinco? Nem começaram soar e dois já fugiram? Que Artemes tenha piedade de nós, esse mundo está no seu fim!- Ela entrou pela porta da Cabana batendo com força exagerada a mesma, que pelo impacto não se fechou, mas sim reabriu-se dando passajem ao interior do local. Todos que estavam ali fora podiam ver um jovem alto, de musculatura densa e pele branca ir à porta da cabana enquanto a Fúria Negra entrava em um cômodo ao fundo, ele olhou a todos sem dar vereditos com o olhar, apenas tomou a fala: -Entrem.- A voz era penetrante e estrondosa mesmo que calma e tocada com um leve sotaque russo, os cabelos loiros que chegavam a altura da nuca agora pareciam brilhar com a luz do Sol e os olhos azuis como o Oceano pareciam ter invadido por um instante a alma de cada um ali.

Todos entram na cabana sem ter como negar o "pedido" do rapaz, ele então olha a todos e ali era possível notar suas vestes, parecia estar em um traje social, mas não vestia o blaser nem a gravata, a camisa branca tinha dois botões soltos na parte do pescoço e as mangas enroladas a altura dos cotovelos, o branco desta peça contrastava com a calça e o lutroso sapato, ambos na cor preta. Ele cruza os braços e olha para o rosto de cada um, aparentava seus vinte anos pelo porte físico e estatura, mas o rosto era o de um garoto em seus desessete anos, então fala: -Dispensarei as apresentações de todos pois conheço a cada um aqui. Me chamo Lion Blackvormisk, Destino do Falcão. Adren herdeiro do sangue real dos Presas de Prata, nascido sob a Lua cheia entre os homens.- Ele parecia interromper a fala por alguns segundos propositalmente para analisar a reação de cada um ali. Não havia nenhum sequer naquele cômodo e provavelmente em toda Nação que não conhecesse a Profecia do herói libertador em meio ao Apocalipse, comandava uma temperamental Matilha andarilha resolvendo grandes problemas, tinha apenas desoito anos de idade, em dois anos desde sua Mudança havia subido de posto duas vezes, um acenção meteórica regada a muito sangue, rumores contavam que sua Matilha inteira deveria sob sua Liderança tornar-se uma Matilha de Prata em pouco tempo, e aquilo impressionava a todos.

O rapaz arqueia uma sobrancelha como se estranhasse algo, engole seco como se não acreditasse no que estava vendo: -Aqui tenho três... Dois Garou e uma Parente... Dois, mais um, são três. Mas deveriam ser cinco, não três... Mas aqui tenho só três... Por Gaia!- O glorioso herói parece misticamente ir por terra enquanto alguém completamente diferente aparenta surgir no corpo, ele gesticula desenfreadamente enquanto seus olhos se arregalam e sua voz se eleva beirando berros: -Alguém me explique? Algum de vocês me diga como pode um Garou recusar um chamado de sua mãe?- Ele segura os cabelos com força e a Fúria parece tomar conta dele: -Oque diabos esse bando acha que vai conseguir fazer? Hein?! Me respondam!- A situação começa a ficar tensa, tudo era estranho e cada vez mais confuso, mas alguém teria de agir caso não quisesse testemunhar os por quês daquele homem com rosto de garoto ser temido até mesmo pelas crias da Wyrm.

Descrição Ação Fala Pensamento Off

Zayrus escreveu:

JJ - Klauss - Gabriela

JJ observava com o olhar maroto típico de um Ragabash, sabia que dali poderia nascer uma divertida história a ser usada por ele em possíveis enfrentamentos futuros no campo social em meio aquele grupo caótico, no entanto, o Ahroun filho de Fenrir parece ser diplomático e se anuncia assim que chega a porta. A partir daquilo o Andarilho do Asfalto esperava que Klauss tivesse um tratamento respeitoso, mas ali existiam mais do que causas pessoais, ali existiam anos de rinchas muitas vezes marcadas a sangue, a fêmea já não parecia satisfeita com nada daquilo tudo, mas olhava com um ardente desprezo para o Cria, como se seu principal alvo fosse ele.

Klauss se apresenta assim que percebe a moça guarnecendo a Primeira Cabana, ela fita seus olhos com um visível desdém, como se quisesse fazer o Ahroun ir embora dali, preferencialmente a força, mas ela se contém pela formalidade do Garou: -Ora, ora... Claro que é você, o belo e forte Fenrir não é mesmo? Sim, Justiça de Prata, belo nome de Tribo, adoraria te ouvir contar como conseguiu honrar tal nome, adoraria saber de tua linhagem e conhecer as nacentes de teu puro Pedigree, mas infelizmente meu caro, terás que aguardar alguns minutos antes que eu possa liberar a vossa entrada. Espero que o senhor não se importe, apenas sigo ordens, mas caso queira um café ou uma massagem para aliviar o tédio, adoraria ajudar.- Ela sorri ironica e amistosamente, a língua era ácida como a de um Ragabash imprudente, mas parecia reconhecer a Raça Pura de Klauss e por isso se continha a ironia. Por fim ela fecha a cara e diz de forma ríspida e indiferente: -Sou Leyla Blame, Língua da Justiça; Fostern Philodox das Fúrias Negras. Espero ter entendido a recepção, e encontre um lugar para esperar o horário correto de entrar como seu amigo ali, do contrário tente passar por cima de tudo como vocês filhos de fenrir sempre fazem, adoraria mostrar ao Ancião uma Matilha de verdade a fazer essa missão.- Ela cruza os braços e espera Klauss se afastar da entrada.

*Klauss dá as costas a Fúria Negra e caminha em direção a J.J.*

Klauss -- Concordo com você sobre nem sequer enviar uma matilha de verdade para uma missão como essa, *Klauss sorri ironicamente enquanto caminha* e belo trabalho como recepcionista da cabana.

Zayrus escreveu:
O rapaz arqueia uma sobrancelha como se estranhasse algo, engole seco como se não acreditasse no que estava vendo: -Aqui tenho três... Dois Garou e uma Parente... Dois, mais um, são três. Mas deveriam ser cinco, não três... Mas aqui tenho só três... Por Gaia!- O glorioso herói parece misticamente ir por terra enquanto alguém completamente diferente aparenta surgir no corpo, ele gesticula desenfreadamente enquanto seus olhos se arregalam e sua voz se eleva beirando berros: -Alguém me explique? Algum de vocês me diga como pode um Garou recusar um chamado de sua mãe?- Ele segura os cabelos com força e a Fúria parece tomar conta dele: -Oque diabos esse bando acha que vai conseguir fazer? Hein?! Me respondam!- A situação começa a ficar tensa, tudo era estranho e cada vez mais confuso, mas alguém teria de agir caso não quisesse testemunhar os por quês daquele homem com rosto de garoto ser temido até mesmo pelas crias da Wyrm.

(E finalmente o corpo revela a loucura da alma, que belo exemplo de herói.)

*Klauss olha para J.J. e Gabriela em seguida toma a palavra.*

Klauss -- Se me permite senhor, o "bando" aqui, está atendendo o chamado de Equilibrio da Estações, ao contrário dos demais, caso o senhor não saiba o que fazer com o pouco recurso que tem em mãos devia se reportar a ele, afinal de contas apenas sabemos que se trata de uma missão importante demais para permanecer nas mãos de cliaths e esperávamos do senhor alguns esclarecimentos.

((OFF-Bom galera, desculpe pela ausencia, eu fui pai recentemente, e estou em processo de mudança de Estado para minha landnatal RJ, e fiquei sem pc pra usar, mas se tiver a vaga do joe estou necessitando jogar, e uma otima tarde a todos!))

Ação ---Joe sai da reuniao e adentra a umbra para meditar e buscar um sinal que o ajude nessa empreitada contra o final dos tempos

Gabbie não entendeu a agressividade da Fúria Negra contra ela nem o surto lamentoso depois.

Outra pessoa poderia ficar ofendida ou talvez magoada, mas Gabriela Andaluz não via as coisas como as pessoas viam. Ela tinha o pensamento distante, mal registrando o que acontecia ali agora bem perto de seus olhos.

Klauss e JJ discutiam com a adren, mas Gabbie se dsitraía pensando que eles não eram três mas quatro. Evidentemente a Fúria Negra estava esquecendo de contar a si própria. Enquanto eles não chegavam a uma conclusão, Gabriela começou a recontar os presentes para ver se não estava errada. Mas perdia a conta quando se distraía com alguma coisa e precisava começar a contar de novo.

O Portador da Luz Interior dedica parte de seu tempo para meditar e consegue sentir a força do Cern o fortalecendo. Suas dúvidas são aplacadas e uma estranha sensaçã de coforto o abate, apesar de não conseguir entrar em um transe total, Joe sente-se mais seguro em seguir naquela estranha empreitada, no entanto, o mundo físico não esperava por sua devoção à um alimento espiritual, e o Theurge acaba perdendo a hora.

Já se dando conta do erro que havia acabado de cometer, Joe parte novamente para o mundo real e segue para a Primeira Cabana. Caminhando com certa pressa o jovem chega sem muita demora ao local de destino e ao aproximar-se da porta consegue ouvir vozes vindas do outro lado, ainda que não consiga distinguir exatamente o que é dito ali tampouco por quem.

Ao menos a vista ninguém se encontra nos arredores exteriores do local, Joe sabia de sua falha e não tinha certeza exata de aonde isso iria leválo, mas provavelmente se ainda tivesse algum intuito em se arriscar na missão, ele o conseguiria somente atravessando aquela porta.

JJ e Klauss retrucam algumas das afirmações de Leyla, mas esta por sua vez parecia não ter mais o mínimo intuito de permanecer em contato com os demais os dois e finge não ter ouvido nada, sem dar mais sinal de vida após ter adentrado a porta dos fundos do cômodo o qual todos estavam inseridos agora.

Klauss mostra algum senso de diplomacia e tenta intervir com a crise de nervos do Presa de Prata, que agora parece estar completamente fora de si. JJ demonstra apoio a linha de pensamento do Fenrir, mas não muito além disso, salvo é claro, sua sempre afiada língua Ragabash que não perde a oportunidade de alfinetar a outra parte da história, e assim se formava um clima, tão estranho quanto todo o resto do dia, mas talvez ainda mais desanimador para os Cliaths.

É nesse cenário que a porta a qual Leyla havia entrado se abre, dela sai um homem alto, cerca de 1,90m ou mais figuravam em um corpo forte e alarmante, mas a expressão deste era de uma calma estranha. O homem aparentava beirar os quarenta anos, vestia uma calça jeans, uma bota de couro velho e uma camisa azul escura. Possuia alguma cicatrizes, dentre elas uma que marcava seu pescoço: remetia uma garrada proferida de forma letal. Ele se aproxima de Lion enquanto este resmungava em russo e toca seu ombro falando com uma voz áspera e aguda, mas ainda assim reconfortante, na medida do possível: -Acalme-se Destino do Falcão. Nossa missão aqui é garantir o sucesso desse evento caótico, lembre-se da reputação que você tem à preservar.- Como se fosse dado um doce à uma criança, Lion se cala e acente afirmativamente com a cabeça, ele então olha para todos: -Gaia deve saber o que está fazendo.- Então se retira em direção a porta que já era protagonista de um entra-e-sai desenfreado falando: -Quando terminar estaremos esperando.-

O homem alto encara todos e então toma a voz após a saída de Lion: -Depois de conhecerem Leyla e Lion acho que sua vinda até aqui não tenha sido das mais agradáveis até agora. Eles são...- Ele mede as palavras seguintes fazendo uma breve pausa e a seguir continua: -Temperamentais, eu diria. Mas são valorosos ainda assim e tem seus motivos para estarem tão ásperos, e eu pessoalmente lhes encheria de sermãos, mas acho que isso não vai ser mais necessário, creio que já foram molestados o suficiente.- Ele cruza os braços e retoma o fôlego, fita cada um dos presentes e fala: -Meu objetivo específico com vocês neste momento é lhes tornar uma matilha. Alguma dúvida antes de começarmos?- Ele espera alguém tomar partido.

Gabriela estava distraida, parecia não se ver enquadrada naquele mundo e sua apatia acaba por ajudar. Sem ter a intenção, a Parente vê uma sombra adentrar o local por baixo da porta, esta era pequena mas ainda assim Gabie pode notar que ficava parada ali, não podia ter certeza do que existia do outro lado, só sabia que algo ou alguém estava atrás da porta.

JJ realmente não sabe como eles se tornarão uma matilha, são pessoas bem diferentes...

Não conhecia nenhum desses caras e agora em questão de poucas horas temos que nos tornar uma matilha? Gostaria de saber o que realmente está acontecendo.

JJ olha para o "nobre" que lhes deu a instrução e fala com sua sutileza Ragabash...

Desculpe a tamanha ignorância, mais porque um grupo de Cliaths que nunca se viram e nem nunca combateram lado a lado devem formar as pressas uma matilha? Qual a real ameaça que temos pela frente?

JJ não espera delicadeza e nem educação na resposta, aliás, espera que nada lhe seja esclarecido como é de costume de um posto alto fazer, mais pelo menos acredita que tal indagação mostre que nem todos estão alienados e querem um horizonte mais claro sobre a situação.

Descrição Ação Fala Pensamento Off

*Klauss permanece atento as palavras do recém chegado, e cada vez mais duvidas surgiam em sua cabeça, quando...*

J.J. -- Desculpe a tamanha ignorância, mais porque um grupo de Cliaths que nunca se viram e nem nunca combateram lado a lado devem formar as pressas uma matilha? Qual a real ameaça que temos pela frente?

(Por Gaia finalmente alguém abriu a boca e falou algo que realmente precisamos saber, começo a gostar do estilo desse Ragabash.)

Klauss -- Concordo plenamente. Até agora ouvimos que não somos bons o suficiente, que uma matilha de verdade devia assumir essa missão, em resumo estamos tomando esporro sem nem saber o porque...

Gabriela estava novamente distraída, quando notou a entrada de um novo homem na sala, tomando o controle da situação e falando muito de novo. Sua mente tendeu a divagar durante os rodeios dele, mas finalmente ele terminou:

-Meu objetivo específico com vocês neste momento é lhes tornar uma matilha. Alguma dúvida antes de começarmos?- Ele espera alguém tomar partido.

- E quem é você?

Também a sombra debaixo da porta chamou a atenção dispersa da menina, e ela emendou uma pergunta quase imediatamente:

- E que sombra é essa aqui embaixo?

JJ é o primeiro a levantar a questão oportuna que acometia todos os presentes ali, mas para a surpresa dos Cliaths e da Parente, isso parece algo que não é familiar nem mesmo ao homem que demonstrava ser tão autoritário. Ele continua com o olhar sereno, e demonstra interesse ao invés de desdém ao questionamento, diferentemente do que havia acontecido até agora. Com a voz firme ele diz a todos: -Sinceramente, essa é uma pergunta que talvez só Gaia saiba responder. Todos nós, que estamos envolvidos nessa trama obscura nos perguntamos estes por quês, mas as respostas são maiores do que nós. Infelizmente não sei responder isto, aliás, esse nem mesmo é meu trabalho por aqui. Então, se ninguém mais pretende se manifestar...- Ele olhava para os Garous enquanto se preparava para dar as costas, mas eis então que Gabbie se manifesta, indagando-o sobre quem o homem era. Ele fita ela nos olhos, a força do olhar assimila uma ameaça silenciosa, mas ele então responde? -[/color]Darius Hawk,  Theurge Athro dos Crias de Fenris, nascido entre os homens.[/color]- Ele continua a encarar Gabriela, como se considerasse uma ofensa a atitude da Parente e esta já estava inquieta, insegura... com medo.

Para a sorte de Gabbie, sua segunda pergunta se auto responde e tira a atenção de Darius da moça, agora todos na sala vêm o adentrar do rapaz com traços asiáticos na cabana. Com uma naturalidade quase descarada, ele adentra ao local como se nada houvesse acontecido e anuncia sua chegada: "Como a água flui em direção ao oceano, como o vapor ergue-se em direção ao céu, como o sol é quente e a lua é fria, assim é a liberdade para um ser autêntico." O Athro franze o cenho como se não acreditasse no que estava vendo e ouvindo, eis então que o audacioso Cliath se apresenta: "Joel Ramanandra, Foco-Sobre-a-Crise, Theurge, Portador da Luz Interior, senti que..." Antes que Joe consiga continuar, Darius eleva o tom de voz quase esbravejando: -E atrasado! Ele caminha na direção de Joe e fecha a porta às suas costas, sua postura era ameaçadora e o Portador da Luz Interior sente um calafrio, o Fenrir então continua: Não sei como vocês encaram a pontualidade na China ou seja lá de onde vocês vêm, mas aqui isso é uma norma primordial! Acha que isso aqui é uma festa rapaz? E além de chegar após o prazo ainda entra se achando um sábio do novo milênio? Esses filhotes de hoje em dia acham que a vida de um Garou é um mar de rosas, não é!?! Vai aprender a reconhecer horários. Se sobreviver a missão irá passar um ciclo lunar como vigia do Caern.- O homem aparentava ter perdido a paciência, então praticamente gritando diz a todos: -Agora podemos começar a porcaria do ritual ou terrei que arrancar a cabeça de alguém primeiro?- Ele fita todos e cada um ali profundamente, deixando visivelmente "não" como uma resposta inviável.

JJ só tem um pensamento à cerca daquela situação...

Esse caras de posto alto só sabem dar pitis...Putz! que bando de manés. Vai ver é por isso que chamaram os Cliaths.

JJ adota o silencio e uma cara blazê para todo o resto que se sucede.

Descrição Ação Fala Pensamento Off

*Enquanto Darius esbravejava com Joe, Klauss tentava se lembrar de onde já havia ouvido o nome do atro.*

(Darius Hawk, Theurge Athro dos Crias de Fenris, nascido entre os homens, já ouvi esse nome mas onde??? Por via das dúvidas ... melhor não perguntar...)

Darius -- -Agora podemos começar a porcaria do ritual ou terrei que arrancar a cabeça de alguém?

*Klauss se aproxima do atro e faz uma breve reverencia com a cabeça.*

Klauss -- Klauss Krugge,r Justiça de Prata, Modi dos Crias de Fenris nascido entre os homens... a postos para atender aos propósitos de Gaia e do /grande Fenrir..

Gabriela começou a se distrair de novo com o excesso de conversa, mas até ela sentiu a Fúria do cara que achava que mandava em tudo. Achou melhor sair de perto dele e ficar mais próxima de Klauss e de JJ.

Haveria outro ritual, que ela não sabia pra que serviria, mas preferiu não perguntar nada.

Mesmo com sentimentos adversos, os jovens da sala parecem consentir com o prosseguir do ritual. Darius parece se acalmar um pouco ao ver um Ferir no grupo e o tratando com respeito, o Athro então fita todos agora aparentando estar mais tranquilo, acena positivamente com a cabeça e após isto percorre o cômodo como um todo, fechando portas e janelas, deixando a luminosidade do local por conta apenas de duas lâmpadas além de ralas frestas de luz que despontavam de falhas entre o acoplamento das tábuas das paredes e locais similares. Resumidamente, o novo cenário não era o local mais agradável do mundo, mas não chegava a ser assustadoramente sugestivo, mesmo para Gabriela.

Enquanto iniciava os preparativos Hawk fala: -Ante Ritual que estão prestes a se submeter é um Ritual de Pacto denominado "Ritual do Sangue da Matilha". Infelizmente com o passar dos anos nossas fileiras vêm ficando cada vez menos numerosas, e ocasionalmente cenários caóticos como este de agora acabam por surgir. Conquistar um Totem não é algo como comprar um carro ou qualquer aquisição fútil do gênero. É como a adoção de um grupo de crianças para o Espírito e esse processo deve ser tratado indispensavelmente com todo o respeito possível.- O Theurge parece querer dar ênfase a este momento de sua descrição, mas então toma seu olhar diretamente à Gabbie e diz: -Devo avisar particularmente para você que nunca foi tentado tal proeza com um humano e a efetividade do ritual para com você é questionável. Ainda assim, convencia a Mestre de Cerimônia a tentar.- Ele volta a tomar o olhar para todos e continua: -Em suma, todos terão de doar um pouco de seu sangue e misturá-los numa taça cerimonial, após isso cada um será marcado com a união do sangue do grupo e assim poderão  ter o mínimo de decência para cumprir com suas obrigações.- Ele então entra no quarto o qual havia tanto movimento de entra e sai, poucos segundos depois volta com uma adaga possuidora de glifos entalhados em sua lâmina e um cabo de ossos na mão direita e um cálice de prata, entalado com os mesmos glifos. Atrás dele vem a senhorita Blame, bem humorada como sempre, o Fenrir então conclui: -Por fim, o ritual é uma dádiva dos Juízes, deve ser efetivado por um Philodox, Leyla será a responsável pela execução.- Agora a moça se posiciona ao lado de Darius, ostentando um maléfico sorriso em seu rosto analisa a expressão de cada um ali e toma a palavra com um tom ácido e sarcástico: -Estendam os braços direitos a frente do corpo com os pulsos virados para baixo e os rapazes retirem as camisas. Após isso recitem um de cada vez "Eu e meus irmão seremos um, mesmo que dois. Nos uniremos por um bem maior para a graça de Gaia. Para cumprir com meu dever nesta terra, eu..." Aqui digam seu nome, raça, augúrio e tribo "...Juro sobre o sangue que brota de minhas veias honrar o Dom que me foi concedido, estando disposto a dar a vida pela Mãe e por cada um que ao meu lado estiver disposto ao mesmo."- Ela espera o posicionamento de todos para poder prosseguir, encarando com visível maior atenção para Gabriela.

Gabbie ouviu as explicações sobre o ritual e sua curiosidade ficou aguçada. Ela tentou entender todas as etapas do ritual, mesmo que não tivesse esperanças de realizá-lo no futuro, afinal os theurges garous eram mais competentes que ela.

Quando ele mencionou que o ritual nunca tinha sido tentado com uma parente mas que tinham abrido uma excewção pra ela, ela murmurou:

- Obrigada...

Quando a phillodox entrou, Gabriela ouviu mais instruções e descobriu que tinha que falar uma fala e dar sangue do braço. Como a phillodox olhava diretamente pra ela e ela não precisava tirar a camisa, Gabbie foi a primeira que estendeu o braço pro corte, recitando:

- Eu e meus irmão seremos um, mesmo que dois. Nos uniremos por um bem maior para a graça de Gaia. Para cumprir com meu dever nesta terra, eu, Gabriela Andaluz, Parente da lua crescente dos Peregrinos Silenciosos, uro sobre o sangue que brota de minhas veias honrar o Dom que me foi concedido, estando disposto a dar a vida pela Mãe e por cada um que ao meu lado estiver disposto ao mesmo.

JJ acha tudo místico demais e nada prático, mais como diriam os Italianos...va bene


O pensamento de JJ é puro sarcasmo nessa hora, não com desrespeito ao ritual e sim pela seu Augúrio, afinal, um trapaceiro jurando honra era algo incomum.

Quem disse que tudo é perfeito.

Faltava apenas o Portador fazer seus votos para passarmos, quem sabe, para uma próxima etapa.

Descrição Ação Fala Pensamento Off

Um a um todos dão sua parcela de sangue para o ritual, o corte era feito profundamente e a Philodox parecia sentir prazer  naquele momentos específico da realização. Os Garous chegam a sentir um desconforto já que todos estavam em suas formas naturais, mas Gabriela sente algo além disso. A adaga parece queimar a palma de sua mão e ela parece ter sangrado demais, sua visão chega a ficar turva e só o seu sangue praticamente enche a o recipiente, mas Leyla não parece ligar para isso.

Após todos terem colaborado e proferido o juramento, as feridas eram apenas detalhes para os Garous, mas Gabie continuava a perder sangue, era assustador para a Parente, o golpe havia sido profundo era verdade, mas o sangue não era proporcional e o líquido rubro que pulsa do seu corpo aos poucos forma uma pequena poça ao seu lado. Darius arqueia uma sobrancelha fitando a Parente, parecia preocupado, mas Leyla com a maior apatia possível e muito vagarosamente passa na frente de cada um executando os mesmos movimentos: Ungia seus dedos com o sangue misturado e em seguida marcava o rosto (uma listra no meio da testa e uma em cada bochecha), mãos (uma listra em cada palma) e peito (uma listra acima do coração). Dois gestos de Blame chegam a ser curiosos durante a execução: ao usar o ritual em Gabriela a mesma adentrou sua mão a blusa da Parente sem o mínimo pudor para lhe fazer a marca e com a mesma delicadeza rasgou a blusa de JJ.

Cada um que era submetido ao ritual sentia um elo aos demais, chegam se inspirar-se para trabalhar com aquele grupo que agora parecia sim ser capaz daqueles feitos absurdos, fossem ele qualquer coisa, mesmo que apenas aos seus olhos. Leyla percebe a mudança de expressão, mesmo que breve de cada um incluindo a de Gabie e então encerra o ritual: -Deu certo. Se vire com eles agora Darius...- Ela se retira voltando a adentrar a porta a qual a pouco havia saído.

O Theurge se apressa em encostar na mão de Gabriela que sente seu ferimento se fechando, logo ele olha para todos serenamente e diz olhando ao fundo dos olhos de todos e cada um: -Se sentem prontos agora?- Sua voz era inspiradora e ele demonstrava estar confiante apesar de tudo.

Descrição Ação Fala Pensamento Off