Caern e Seita do Grande Urso Pardo

Off: Nao gosto dessas interpretação livres, se algum quiser treinar narrativa narre para alguem aqui. Esse cenario é bom e apropriado para Garou em vez de só ter bar que é chato demais isso. Parece que os Garou só bebem nessa vida.

Ouvi falar de um Caern da Cura, uma coisa rara e supostamente bonita. Entrei em contato com alguns Garou para marcar uma visita no local e quem sabe eu poderia ver uma oportunidade de ouro ali. Vou arrumada dessa vez com roupas simples apropriadas para uma caminhada.

Agora é esperar e ver como irei até o Caern e se vai ter um guia para mim.

Seguia minhas intermináveis andanças, a muito não me estabelecia em um lugar familiar, algo que me rendesse lembranças, mesmo que breves, de onde cresci. Pessoas, lugares, tudo estava sendo novo em cada dia, nada era como antes, mas algo me dizia que hoje seria diferente, Luna me guiava, e sentia que naquele dia muito de minhas dúvidas seriam aplacadas.

Caminhava floresta à dentro de forma despretenciosa, não sabia ao certo para onde estava indo, apenas me entregava ao mero acaso, neste mais do que de costume. Em minha forma hominídea, sobre passos curtos permanecia observador.

Vestia meu sobretudo ritualmente dedicado, o capuz estava estendido a cima de minha cabeça, e minha mochila de viajem era levada a cima de minhas costas.

Calyco e Zayrus.

Gostaria de saber, o objetivo de um é aprender um ritual, e do outro é ter maior conhecimento sobre a cultura Garou? Posso narrar para vocês aqui, mas não agora, peço calma. Já estou narrando para quase 14 jogadores em mais de um lugar. Caso ninguém se ofereça para narrar para os dois aqui, irei cuidar de vocês. Mas primeiro tenho que avançar minhas outras narrativas ou tentar terminar uma delas.

-OFF:

Spoiler:

Escolha então qual Ritual ou Dom deseja aprender, e verei o que faço. Um deseja aprender um Ritual de nível 1, nesse caso vou procurar ensinar sem problemas.

-OFF:

Spoiler:

Bem eu gostaria de conseguir +2 em sabedoria e gloria +1, para poder subir de posto, não sei se por aqui posso conseguir alguma coisa desses pontos, se puder eu gostaria, e quanto ao ritual se não for pedir muito, como meu personagem sabe pouquíssimo sobre a cultura garou ( eu tbm sei pouco) Gostaria que o narrador escolhese o ritual, eu havia pensado no ritual de abrir um caern, mas não sei quanto isso é importante dentro do jogo!

grato pela atenção!

-OFF:

Spoiler:

Os ares da tranquilidade se abatiam após dias de tormentos e turbulências, uma luz, não ao fim, mas em meio ao túnel que era minha vida me restaura a esperança. Após muito vagar, encontro um lugar familiar ao qual descansar meus pés exaustos, não por algum outro motivo além de saber que tinha irmãos de Gaia ao meu lado.

A diversidade tribal do Caern do Urso Pardo acaba por criar um aspecto peculiar de harmonia, e isso só se salienta ainda mais com o fato de este ser um nobre Caern da cura. O local era aconchegante, transmitia segurança e me ascendeu uma breve faísca de que meu Destino poderia estar naquele lugar, a final, uma Matilha havia sido formada por aquelas bandas recentemente, ao menos era oque tudo indicava.

Denscanso é uma palavra que raramente inregra meu leque devida, mas sem duvida o ato de relaxar é quase alienígena para mim. Luna me deu a força, Marte a coragem, Fenris a honra e Gaia a vida, não havia nascido para coisas pequenas, o mundo precisa de heróis dispostos a darem suas vidas por um bem maior, e eu sempre estarei ao topo daqueles dispostos a isso.

Diante desse fato, me coloquei a disposição assim que requisitado para servir ao Caern. Patrulhava, mesmo que pelo dia uma das fronteiras locais, sob minha forma Lupus, caminhava observador a tudo ao meu redor, calmamente pois o clima de paz era contagiante.

Off: Como tinha falado, estou com pouco tempo disponivel, por isso vou tentar adiantar nesses posts em vez de ir post por post de maneira mais interpretativa, pois iria levar um bom tempo e acredito que os dois querem ser jogados logo na parte principal da narrativa.
Também sempre faço rolagens de dados, apenas faço elas secretas e deixo no texto da narrativa a interpretação de quão bem ou mal foi a rolagem. Se falei que alguém pareceu impressionante e honesto, seu personagem acreditou nisso.


Calyco - Adam Olhos do Abismo

Adam sente uma sensação de serenidade e jubilo, o Dom da persuasão tem seu efeito, ao menos nele por enquanto. Então ele fala para convencer os outros e espalhar o poder. No inicio parece que o discurso soa bem e apieda os homens, mas no momento em que Adam fala sobre eles não quererem estar no lugar da última pessoa que lhe fez mal, aí sim eles deixam para lá todo o resto. Na verdade, Adam julga que falou muito bem e acredita que tocou o coração dos homens, mas logo isso fica claro quando o outro mais velho levanta a camisa o suficiente para mostrar uma arma, o mais novo tem os olhos nervosos e diz revoltado.

? - Só sabe contar mentiras? Seu bosta! Que porcaria que historia mentirosa foi essa? Acha que somos burros para cairmos nessa sua falsa autopiedade? Joga essa bolsa para mim, agora, e se tentar chamar atenção vai levar um tiro na boca MENTIROSA!

Adam sente a Besta da Fúria chegando até ele. É quase como um soco na barriga e uma sensação de tristeza e decepção. Os homens parecem sentir verdadeiramente que Adam é um grande mentiroso, é isso horrível. Mas graças a Gaia, o Frenesi não chega até o exterior e um banho de sangue é evitado. Uma sensação de solidão toma conta do Uktena, ele sente que está completamente sozinho no mundo e sem nada para o apoiar.
Então o mais jovem ri, e ri de maneira sacana. O da arma dá um sorriso também bem sacana, novamente Adam sente uma pontada de Fúria no interior. O mais novo faz um gesto com uma das mãos e diz de maneira calma e carismática.

[Talvez deva dizer que ele teve sete sucessos na rolagem social e pareceu encantador.]

Ronny - Bom, ficamos sabendo que para um Uktena, você não gosta de mentiras, ainda sim aguentou a Fúria e evitou uma confusão bem feia. Agora vamos ver se vai tolerar outra mentira. Não somos assaltantes. Imagina se fossemos? Sou Ronny Romeiro chamado de Passolargo e também de Coração-de-Anúbis, um Ragabash dos Peregrinos Silenciosos, Hominídeo e Cliath.

O outro soa menos carismático, mas ainda sim não deixa Adam tão furioso quanto era de esperar para alguém que ameaçou dar uns tiros.

Asthon - Já eu sou Asthon Túrin, o Chacal-do-Asfalto, um Galliard, Hominídeo e Cliath. Claro, sou dos Andarilhos do Asfalto.

Ronny continua parecendo carismático e encantador mesmo depois de mentir e encenar essa farsa.

Ronny - Ficamos sabendo que você estava por aí, recolhendo informações, especialmente sobre nossa matilha. Você é um Theurge e entende mais sobre os espíritos do que eu, mas devo dizer que eles vazam informações para os dois lados. Vou ser mais claro agora pois sei que você não gostou dessa brincadeira. É o seguinte. Buscamos mais alguém para nossa matilha. Mais Garou nunca são o bastante por assim dizer, e precisamos fazer um teste simples em você antes de oferecer uma vaga entre os nossos. Éolo é um totem misterioso e mestre dos disfarces e segredos.

Ele para de falar por um momento e vira um pouco o angulo do pescoço, mas continua olhando para Adam. Asthon já guardou sua arma e encara de modo enfadado o Uktena.

Ronny - Digamos que você aceitei. Essa encenação é para conferir se você não iria sofrer um Frenesi em uma área como essa onde alguns dos macacos podem ver. O Véu tem que ser preservado, e muitos inimigos usam táticas do tipo. Nem sempre você pode confiar nas aparências das pessoas e também nos espíritos...

Adam nota então que tudo tinha sido planejado. Escala deveria saber disso e o deixou por conta própria ou algo diferente ocorreu. O Ragabash soa verdadeiro até nas mentiras, agora parece mais honesto do que qualquer um que ele já encontrou.

Ronny - Atrás de nós, está uma locadora. Não é dessas muito modernas com portas de vidro por todos os lados. É um bom lugar para ficar escondido por um tempo. Fileiras de fitas, dvd's e prateleiras. Cartazes de papelão também. Muitos cheiros de macacos por ali e itens da Weaver. Pois é, existe alguém ali dentro que é um mentiroso inveterado. Finge ser humano. Finge ser um simples cidadão. Mas não é. Caso queira fazer parte de uma matilha, nesse caso estou falando da nossa, você deve fazer um teste para ser aceito pelos companheiros e pelo Totem. Queremos que você descubra quem lá dentro é um inimigo de Gaia fingindo ser humano. Você deve descobrir o máximo sobre ele, contar para nós e depois deve eliminar ele de forma que parece acidental para as autoridades humanas para evitarmos suspeitas. O que nós diz?

Ficha Calyco:

Letho Silver Moon - Demônio dos Olhos de Rubi

Enquanto vai chegando na parte mais meridional das fronteiras da Seita, os olhos vermelhos dele vê uma névoa forte prolongando por uma área que deveria estar limpa. Logo está anoitecendo e ele vai poder mudar para outra forma além da Crinos. Mas agora ele está preso na forma de guerra e deve ser cuidadoso para não ser visto, mas a coragem de Fenris e Marte nele diz que deve ir até a névoa. Isso não é coisa de se ter medo. Luna sussurra sabedoria dizendo que ali ele pode aprender alguma coisa nova.
Ali, na mistura que lembra os dias antigos em que a Umbra e o mundo físico eram um só, previsões não são tão incomuns, e até a mais simples coisa pode ser estranha.
Demônio dos Olhos de Rubi entra na névoa branca. Lá, nem é frio e nem é quente, apenas existe um equilíbrio. Então toneladas de visões caem em cima do Ahroun. Ele vê a lua nascendo vermelha e pingando sangue. O céu tem um ponto vermelho e frio brilhando, mas logo todo o vermelho espalha-se pelo negro do firmamento. Um lobo gigantesco e cinza pingando sangue avança com longos passos pela neve profunda e um martelo de ferro escuro caí na cabeça de um monstro. Um suspiro feminino, doce e sedutor vem até os ouvidos dele. Uma voz que parece mil conta um segredo.

Éolo - Inimigos secretos e perigosos espreitam entre os mortais. Inimigos secretos e perigosos espreitam entre os mortais.Inimigos secretos e perigosos espreitam entre os mortais.Inimigos secretos e perigosos espreitam entre os mortais.Você é o herói que foi prometido. Foi prometido... foi prometido.Vá até o inimigo, mate-o, destrua-o, dê um fim à sua farsa macabra.

Como se uma canção, ou fumaça entrasse em sua cabeça, o Ahroun sabe exatamente onde ir. Em Vancouver, em um lugar cheio de macacos existe algo fingindo ser um simples mortal quando não é. E seja o que for, é perigoso. Um teste para um herói.

A vida de um Garou de fato não é nada comum aos olhos de lobos e humanos, mesmo estes quando são Garous ainda são pegos de surpres pelo verdadeiro mundo que os cerca, no entanto, para nós Impuros este contato acontece desde o nascimento, comigo não fora diferente, ainda assim, mesmo para mim que estava habituado com as formas "incomuns" do mundo, o que se segue a meu patrulhamento é um tanto surpreendente.

Uma visão distorcida, um reafirmamento de coragem e um enigma, era oque poderia resumir de tudo. Minha cabeça doia após o turbilhão que se passava em minha mente: *Por Luna, oque foi isso?* Ainda estava desnorteado, mas conforme meus pensamentos se reagrupam tomo consciência dos significados do que havia passado. Fico imóvel por alguns instantes, tomando fôlego com os olhos fechados, formando uma rota à seguir: *Gaia me clama, Luna me apoia... Não posso me negar a atender esse chamado, mas não posso me perder noa to irresponsável de desguarnecer o Caern... Um passo de cada vez, vamos lá!* Imediatamente corro em direção ao coração do Caern, iria contactar os encarregados para transmitir à eles o motivo de minha ausência, logo assim sugerindo a recomposição das defesas do Caern com outro Garou, para somente aí providenciar minha ida, por meio da Umbra para cumprir com meu dever para com Gaia.

Off: Não posso adiantar muito para você, pois sua narrativa também depende do Calyco afinal é a mesma história, apenas começando em um lugar e tempo diferente. Em breve os dois podem ficar juntos, mas até lá tenho que avançar de certa forma determinada.


Letho Silver Moon - Demônio dos Olhos de Rubi

Sabendo que não pode simplesmente ir embora do Caern, Letho corre para Aérea de Convivência próxima do Santurario onde tem mais chances de encontrar os Garou de posto mais elevado. Uma opção mais próxima seria a Primeira Cabana, onde os Inimigos da Wyrm e Guardiões costumam ficar durante seus serviços ou intervalos, mas lá ele não encontraria os verdadeiros Anciões do Caern e eles não entenderiam a visão que ele teve. Especialmente Adren dos Presas de Prata chamado de Olhos-do-Nobre-Falcão.
Durante sua corrida, ele passa volte e meia por algum espírito que vive dentro do Caern. Estranhos espíritos da Calma que pairam no ar com naturalidade, um pequeno espírito-coelho e uma bela flor branca delicada que é um espírito da Paz.
Antes mesmo de chegar na Aérea de Convivência, o Ahroun é notado por alguns Garou, todos estranham sua corrida desvairada e alguns temem algum ataque eminente. Uma bela mulher de cabelos negros brilhantes, pele vermelha e olhos de opala para na sua frente. Ela ergue uma das mãos e fala com uma voz que faz jus ao seu nome tribal. É Canção-Fria, uma hominídea Fostern dos Wendigo.

Canção-Fria - Do que corres, Fenris? Desse jeito todos julgam que um ataque irá cair sobre nós. Não devia estar tomando conta das fronteiras do Caern?

Uma Wendigo não travaria uma boa conversa com um Fenris, nem mesmo nesse Caern. A voz dela é fria como o gelo e isso desperta um reconhecimento por parte de Letho. Realmente sair correndo de tal modo causou intranquilidade no local e não foi o melhor modo. Mas outra figura aparece, e esse causa medo até mesmo no Cria de Fenris. É Mestre dos Desafios, Morde Gargantas, um dos Garou de maior posto e poder em todo o Caern. Ele agora encontrasse em sua forma Hispo enorme e vermelha, parece que todo o corpo dele está banhado em sangue fresco. Ele rosna na linguagem Garou.

Morde Gargantas - Demônio dos Olhos de Rubi, o que esses seus olhos viram para causar tamanha pressa? Algum tipo de desafio lhe foi entregue? Diga-me.

O Garra Vermelha vai rondando em volta do Ahroun, farejando e julgando o outro.

Mesmo tomando um ato prudente as vistas de um Ahorun, minha imprudência ainda existia, e acabo causando certo alvorosso no Caern. De fato não esperava por tal abordagem, chegava a me sentir mal pelos olhares *Não é possível que eles estejam pensando que eu recuei!* Não demora e sou interceptado por um dos curiosos, Canção-Fria.

A filha de Wendigo se interpõe a minha frente, não exatamente impedindo minha passagem, poderia continuar tranquilamente, mas ao ouvir sua voz as coisas mudam: "Do que corres, Fenris? Desse jeito todos julgam que um ataque irá cair sobre nós. Não devia estar tomando conta das fronteiras do Caern?" Fito seus olhos diretamente, aquilo soara como uma afronta, e eu correspondo a altura: -São tolos aqueles que ficam inquietos. Eu jamais fugiria de uma ameaça, e o motivo de minha pressa é garantir a integridade de Gaia.- Falava de forma ríspida e firme, me sentia insultado sob a desconfiança da coragem dos Fenrir.

O clima não era dos mais amenos, mesmo não tendo a mínima intenção de levantar se quer a voz contra um guerreiro de Gaia, mas um novo Garou intervem, o temido Morde-Gargantas.

Era impossível ficar apático diante dele, o medo não me era um sentimento familiar, mas era inegável demonstrar algum respeito. Torno a fala mais branda, mesmo que em Crinos, olho ele diretamente nos olhos e digo: -Não tive a intensão de causar pânico, mas Gaia não pode esperar quando nos chama. Em meio a meu patrulhamento recebi uma visão, um espírito me revelou um lugar em Vancouver onde o mal se esconde entre os macacos. Sinto Luna pulsar em minha alma, preciso atender ao chamado que me foi feito, mas não poderia o fazer sem antes certificar a proteção do Caern.- Alternava o olhar entre os dois Garous a minha volta enquanto falava, demonstrando intuito de amenisar o clima com a fêmea também.

Escuto atentamente cada palavra de Morde Gargantas, ele era direto e impetuoso, suas palavras refletiam a Fúria de Gaia: "Seu teste, não é assunto meu ou dos outros. Vá, e faça como o espirito falou. Passe por esse teste caso queira ter um futuro promissor e demonstrar que foi realmente feito para cumprir seu destino." Tinha meu alvara, a determinação para ocupar meu devido lugar enche meu ser, mas existiam adversidades: *Sei onde ir... Chegar até lá não vai ser uma tarefa fácil, mas Luna esta ao meu lado, e nada pode me parar!*

Estava pronto para partir, mesmo sem os devidos métodos, o impulso dos Ahoruns gritava em minha alma, dava as costas à Morde Gargantas de forma quase simultânea, e então escuto uma voz familiar: "Diz para onde quer ir, que eu te levo lá. " Olho em seus olhbos, o encarando como sempre fazia com todos, de forma ríspida, mas logo lhe dirijo a palavra: -É bom ter um irmão por perto, agradeço a ajuda. Preciso ir à Vancouver, sei o lugar e oque fazer lá, mas a partir desse ponto fica sob minha responsabilidade, só precisa me guiar até lá.-

Caso Respiração de Garm concordasse em ajudar, colaboraria dando à ele a localidade a qual deveria chegar.