Grande Lobo - Memória x De volta ao plano (Concluído)

Corria o mais rápido possível, por sorte lembrava a direção, as arvores não era tão próximas isso fazia a luz da lua tocar o chão e também facilitava o meu deslocamento, logo via uma luz, isso me motivava e corria ainda mais, finalmente tinha chego, corria em direção a porta porem antes mesmo de tocar nela.

"- Se você voltou até aqui é porque tem problemas. Então meu rapaz, o que posso fazer?"

Estava ofegante, tinha corrido demais, mesmo na forma de crinos que tinha um vigor sobre-humano isso tinha exigido muito, então olhava para ele e dizia.

-Marcone, ( dava uma respirada) esta quase morto, (outra respirada), seu irmão o enfrentou...tem que o ajudar.

Ficava olhando para Sombra do Luar, não sabia o que ia dizer, mais ele não poderia pensar muito, ou não precisaríamos mais dele.

"- Ajudo desde que isso não me envolva em batalhas, estou fora disso a tempo."

"- Você está exausto, me fale a localização dele, e assim que puder você vai, quando chegar lá procure o hospital"

Não ia deixar ele sozinho, dava a localização porque sabia que ele chegaria mais rapido, mais saia junto com ele, assim era o unico meio de garantir que ele nao lute...

Chegava ao lugar estava casando, porem agora tinha corrido em passos mais lentos, e me recuperado um pouco, porem para minha surpresa quando chego no local ouço.

"- Ele estava aqui quando o encontrei, a perna dele estava estraçalhada, não sei o que houve."

"- Aqui, vi alguma coisa grande por aqui, venham."

Malditos policiais, sempre na hora e lugares errados, porem tinha um plano corria em direção onde derrubei meus dois oponentes isso certamente os distrairiam o suficiente para que eu pudesse seguir meu caminho para a cabana de sombra. A busca por esse espirito gato já estava dando dor de cabeça, não poderia ser pego pelos policiais, então assim que os despistassem iria para um lugar mais tranquilo e me recuperava, depois tentaria localizar sombra do luar em sua cabana ir para o hospital agora seria suicídio.

Chegava a cabana, agora era uma boa hora para tomar um chá, aceitava ele, e logo apagava.
Agora estava correndo atras do espirito gato, estava o mais rápido possível e nem perto chegava, parecia que jamais o alcançaria até que ele se esconde, finalmente ia pega-lo e quando salto.

"- Bryan, acorde.


- Você dormiu por quase oito horas, acho que já está bem descansado para partir novamente. Marcone vai ficar bem, é claro que sem uma perna agora. Ele quer vê-lo, é pra ir direto para o principal hospital da cidade, ele irá te levar até o espirito que procura.


- Caso você dê de cara com algum policial fale que estava com Marcone, ele o chamou para dar uma olhada pela área quando foram atacados por lobos, ele mandou você fugir, e você não lembra de mais nada. Precisam de um álibi, e não dê ouvidos aos comentários, parece que os policias encontraram dois "lobisomens" mortos, essa é a notícia que circula pela cidade, as noticias voam não é mesmo, agora se não tiver mais nada para fazer aqui ou perguntar, vá e encontrei seu espirito, você será grande garoto. Boa sorte."

Era um pena isso tudo ter ocorrido com Marcone, porem todo guerreiro sabia que isso poderia acontecer, me levantava olhava para sombra do luar e dizia.

-Obrigado novamente.

E saia em direção ao hospital, a caminhada era mais tranquila agora que já estava descansado, já não era mais necessário correr afinal Marcone não corria mais risco de morte.

Chegava sem nenhum problemas, os corpos que os policiais encontraram tinham saciado sua cede por sangue, nem tinha precisado contar o tal álibi.

- Cara, a TV é um saco. E aí como foi a batalha, não lembro de muita coisa. Isso é vergonhoso.

Olhava para ele, não demostrava pena, piedade ou mesmo qualquer baboseira sobre sua situação, ele sabia que estava assim por ineficiência sua, e trata-lo como coitado seria humilhar ele demais e ele não merecia algo assim.

-Não foi uma luta, dois seus amigos encontraram, e o outro apanho tanto que fugiu, quando fui atras de você, bom estava assim, o que aconteceu?

"- Então, assim que eu sair daqui a gente vai atrás de seu espírito, o negocio é eles me liberarem, tão me tratando com um hominídeo normal. Já devia era tá fora daqui."

"- Dra. eu já posso ir embora não to sentindo mais dor, to numa boa, sou policial sou uma pessoa resistente."

"- Acho que você não está bem, te encontraram hoje de manhã com a perna estraçalhada e já diz que está bem, não sente nada. É só efeito dos remédios, depois passa e você vai sentir muita dor."

"- Tem alguma ideia de como podemos sair daqui? Não aguento mais ficar aqui e já estou bem, preciso sair."

-Sem ter toda a policia atras de você?. Só se um dos seus amigos conseguir um daqueles papeis que autoriza sua saída daqui, seila alegando que corre perigo.

Não sabia se o que tinha dito era possível, não conhecia a litania dos humanos muito bem, mais era só o que vinha em minha mente, olhava para ele aguardando sua resposta.

- A luta foi justa, mas eu fracassei, achei que podia vence-lo fácil, como da ultima vez, mas ele está muito mais forte, e logo ele voltará, seu estado não ficou tão grave quanto o meu.

-Terá sua vingança meu amigo, não podemos achar que as batalhas já estão ganhas.

- Nem um deles é Garou, então não entenderiam, iriam querer que eu ficasse aqui.

Iria responder, porem algo surpreendente acontece.

- Tome sua muleta e saia daqui, nos encontramos no Caern agora vai, depressa.

Olhava pasmo com o ocorrido, era como magica, ele tinha desejado sair e logo vem alguém e o liberta

- Ótimo, agora vamos para minha casa, tenho que pegar algumas coisas e de lá vamos para o Caern, lá talvez possamos contactar o espirito que procura, mas antes tenho que pegar alguma coisas em casa. Vamos.

-OK

- Ok, mais um vez vamos ter que entrar na mata, o Caern fica no topo da montanha é uma mansão, os carros so chegam até certo ponto, depois disso temos que ir a pé. Você ainda quer né encontrar o espírito?

-Com certeza amigo.

Crias consideravam amigos aqueles que não fugia de uma batalha, e ele não tinha, e tinha me proporcionado uma e isso o tornava meu amigo.
Iamos em direção do Caer, o carro não conseguia nos deixar lá e teríamos que continuar parte do caminho apé, isso não seria problemas, a neblina era densa era impossível ver o topo da montanha, e logo tínhamos uma surpresa.

"- Um aleijado e seu protetor. Acho que posso dar conta dos dois sozinho. Ou melhor, lutar contra o aleijado é injusto."

Era impossível esconder o sorriso no meu rosto, olhava para ele curioso, sabia que ele não seria tão ousado depois do que viu fazer com ele e seus amigos, tinha alguma coisa errada.
Observava e tentava notar mais alguém, não era possível esse imbecil me encarar novamente sozinho!!!
Olhava para Marcone e dizia.

-Esse foi o imbecil que disse, apanho tanto que correu feito uma mulher.

Olhava para nosso adversário, e sorria.

Ele não falava nada, e quando o via novamente ele já era um grande hispo?, porque não crinos, se na forma de combate, ele com ajuda de mais dois já tinham apanhado, porque acharia que em hispo iria conseguir me enfrentar?, isso era estranho, olhava mais uma vez ao lado e para Marcone, ele olhando para mim eu percorreria ao redor com a iris, dando a entender que devia ter "algo mais", porem não iria recuar, se novamente não visse nada, tão rápido quando ele me transformava em crinos, e como ele estava em minha frente, o atacaria com minhas garras, se eu erra e ele correr eu não iria atras, confirmaria que era uma cilada, mais não pra mim, para Marcone, suspeitava que seu irmãozinho estava por perto, e estava evitando lutar comigo.

OFF: 1 de furia para transformação imediata
Ação normal o atacar com a garra.

Ia para cima dele com tudo o que tinha, porem na forma de hispo ele era muito mais ágil e se esquivava facilmente, e saia como eu previa, ele tentava correr, já esperava por isso e não movia um musculo

- Venha me pegar.

- Só conseguirá chegar ao topo passando por mim. Você não tem escolha.

Olhava para Marcone e dizia:

-Venha, vamos continuar, se ele ousar para na nossa frente eu o atropelo, se ele ficar se afastando chegara ao Caern e ai sim ele estará perdido!

Seguia o caminho ainda em Crinos, observava atentamente ao redor, na minha cabeça, apesar de não ver nada, sabia que ele não estava sozinho!, seguia o caminho para o caern ao lado de Marcone, se o lupino a minha frente ficasse ao alcance de minhas garras eu o atacaria novamente, mais em momento nenhum me afastaria de Marcone

O hispo tentava não demostrar, mais parece que minha reação os fatos o tinha pego desprevenido, chegaria a hora em que ele teria de me enfrentar ou fugir, o caern estava logo acima, e la, era certeza de morte para ele, toda vez que me aproximava o pobre hispo recuava, até que minha suspeita é confirmada.

- Esqueça Jack, parece que o grandão aí sacou a ideia.

O irmão de Marcone sai de trás de uma das arvores, sua ousadia novamente o trazia na forma humanoide para próximo de mim, não demonstrava nenhum pouco de preocupação, seguia meu caminho e se ele também ficasse em meu caminho o atacaria com as minhas garras.

- Não tenho nada contra você garoto, não me importo se você vive ou morre, ou seja lá o que aconteça, mas nunca fique no meu caminho quando se tratar de meu irmão e eu.

Não dava a menor importância para o comentário arrogante do garua a minha frente, meus passos nem mesmo diminuía o ritmo.

- Vamos embora Jack. Não sou burro de enfrenta-los quando há um Caern logo acima cheio de Crias.

Pelo menos esse não era burro, ele sabia o que tinha feito com seus 3 companheiro a pouco e tinha noção que conseguia o segurar em combate facilmente até que alguém do caern notasse o que estava acontecendo.

- Não. Vou enfrentá-lo. Vingança.

Porem seu amigo não era tão esperto, ainda hoje pela madrugada mesmo com a ajuda de outros eu já o tinha derrotado e estava novamente querendo me enfrentar, não mudaria minha estrategia, se ele quiser me enfrentar é só ficar no meu caminho para o caern, pois não sairia do lado de Marcone.

O hispo vinha furioso para cima de mim Marcone dava espaço para o combate, eu também não iria esperar, partia pra cima dele com as garras, e logo em cima o morderia com toda minha força, não teria dó, e terminaria o que comecei, o atacando novamente com as garras.

OFF> ação normal ataque com garras.
1 de furia ataque com mordida
1 de furia ataco com garras novamente.

O combate começou, o hispo me atacava furiosamente, e me mordia, cravava seus dentes em mim, ele tinha acertado com força, a dor não era muito grande, porem sabia que o golpe dele fora preciso e se não fosse pelo meu grande vigor talvez o estrago tivesse sido muito maior.
Apos assimilar o golpe eu revidava, com minhas garras eu o acertava, o golpe fora duro, e mesmo assim não o deixava reagir, e logo o golpeava novamente com uma bela mordida, minhas presa rasgavam sua carne, e dessa vez deu para sentir que o golpe o pegou de jeito, e logo o apliquei o terceiro golpe, ele já se debatia e ao tentar escapar minhas garras entraram ainda mais em seu corpo, sentia o corpo do pobre hispo se contrair e logo seu corpo caia no chão, sem reação.

"- Termine o trabalho, não tenha piedade de mim."

Não seria uma ideia má, porem tinha outra ideia em mente, meu corpo muito maior que o do hispo facilitou, o agarraria segurando ele firmemente, apertava seus ferimentos e agora ele faria uma visitinha ao caern, sem duvida os anciões de lá poderia arrancar informações dele sobre suas ações e de seu comparsa Mahone.
Seguia o caminho com o hispo sendo carregado imobilizado.
Olhava para Marcone, ele com dificuldade me acompanhava, mais agora não teríamos mais problemas.

Desde que voltamos a andar o silencio reinava, se ouvia apenas o sons dos passos e alguns gemidos do hispo imobilizado em meus braços, ate que Marcone decide falar.

- Não é mais novidade acho, sai da polícia. Apesar de ser um ótimo policial, eles não aceitam aleijados. O que pretende fazer depois que contactar o espírito? Quero dizer, depois que adquirir seu novo dom?

Ele parecia estar pedindo ajuda, ele nunca iria admitir, mais sentia isso em suas palavras, parecia que ele me queria por perto ainda, então respondia.

-Lhe ajudarei amigo, afinal esta me ajudando.

A caminhada estava cada vez mais complicada, estávamos no meio da neblina e era praticamente impossível enxergar onde se pisava, precisava de Marcone, ele mesmo com dificuldades, afinal seus passos agora eram acompanhados por um par de muletas, sabia o caminho de dor e seguia sem erra um traçado se quer.
Finalmente a neblina baixava, já era possível enxergar um enorme portão, as paredes mais baixa não seria de grande dificuldade pula, mais com certeza todos pensariam bem antes de fazer isso, ao ver onde estava o hispo tentava reação mais já era tarde, os portões estavam se abrindo.

"- Bem vindo ao Caern Crias de Fenris"

Olhava tudo e cumprimentava o que vinha nos receber, e assim que fechasse os portões atras de mim jogava o hispo no chão e dizia.

-Esse lixo e seu grupinho liderado pelo irmão de Marcone esta rodeando o caern, pensei que trazendo esse lixo até aqui poderiam descobrir algo.

Não era bom em tirar informações e sim e tirar a vida dos inimigos, aguardava o que nos seria dito.