Sobre a Tutela do Falcão Peregrino.

Lilian

Era uma manhã chuvosa de outono quando Dama Negra acordou em seu apartamento, em Vancouver. A Senhora das Sombras conversara, nos ultimos dias, com vários Garou da região, buscando finalmente, uma união formal como matilha. Nesse tempos, ela conseguirá estabelecer contato com os Andarilhos do Asfalto que geriam o Caern onde sua tribo também tomava conta. Em busca de uma possível parceria, era conversara com um jovem Ragabash, conhecido como Neal Domador de Aranhas, afim de organizarem-se em uma matilha. Atividades sobrenaturais estavam ocorrendo na região, e desde os eventos dos Dançarinos de Pele, a jovem Galliard convenceu o Andarilho sobre a necessidade do vinculo espiritual com uma matilha na seita, entre os Cliath. Eles marcaram então de se encontrar no edificio onde fica o Caern urbano dos Andarilhos e Senhores das Sombras de Vancouver, afim de discutir e talvez, formarem uma matilha decisiva, talvez até mesmo vinculado-os há um Totem. E hoje era o dia marcado.

Após se arrumar, Lilian se dirigiu ao estacionamento do prédio onde morava, onde pegou seu Hibrido Prius, dirigindo para o local marcado. O céu chuvoso indicava o começo dia não muito auspícioso. Após alguns minutos dirigindo, ela logo chegou na frente do edificio. Ali, o Ragabash já a aguardava.


Tony.Zefs / Neal

Neal sorria naquela manhã porque conseguira um dia de folga para aquele dia chuvoso. Nos ultimos dias, frenquentando um pouco mais o Caern dos Andarilhos do Asfalto de Vancouver (compartilhado com Senhores das Sombras) que de costume, o Ragabash conversará com uma bela Senhora das Sombras, conhecida como Lilian Dama Negra, a respeito da necessidade da formação de uma nova matilha para auxiliar o trabalho dos Garou em Vancouver. Não era do feitio dele de confiar em alguém da tribo do Avô Trovão, mas dada a necessidade, e a oportunidade de ter pessoas que o auxiliasse de maneira efetiva como Garou, ele decidira arriscar um pouco.
Após sair de um de seus apartamentos pequenos na cidade, ele chegara no local combinado, na frente do edificio onde o Caern bi-tribal se localiza. Não demorou para que o veiculo da Senhora das Sombras aparecesse. Estacionando devidamente em uma das vagas disponiveis, ela desceu e se dirigiu até onde Domador de Aranhas se encontrava.

(off: interpretem vossos diálogos)

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Natalie / Virginia

A situação andava dificil para a Virginia. Nos ultimos dias, Garra Celeste, seu mentor e de certo modo tutor, havia conversado com ela, a respeito da necessida dela de se unir definitivamente a uma matilha. As florestas canandenses próximas a Vancouver já estavam repletos de histórias sobre corrupção e morte. Definitivamente, desde que os Filhos de Gaia na região ficaram mal afamados, estava dificil para lupina conseguir trabalhar efitivamente pela Nação Garou.
Porém, naquela manhã chuvosa de outono, seu mentor trouxerá uma mensagem interessante: conseguirá contato com um jovem Presa de Prata chamado Alaín Triunfo-de-Gaia que aparecera em um dos Caerns que ele visitira recentemente, em Vancouver. Garra Celeste disse que teve uma visão em que o Presa, sua pupila e mais dois desconhecidos, iriam se unir sobre as graças de um totem de respeito mas com nome de peregrino.
Agora, caminhando pela floresta ao leste da cidade, Natalie se preparava para encontrar o Presa de Prata, próximo há um pequeno lago, onde pela pelicula fraca, podia se ver belos espíritos que dançavam na chuva.


Alexyus / Alain

Chovia quando Alaín saira de sua residência, na zona nobre de Vancouver. Recentemente, graças há um breve conclave ocorrido na cidade entre os Presas e os Filhos de Gaia, o Presa de Prata conhecerá Garra Celeste, um venerável Ancião da tribo do Unicórnio. Ele falara ao jovem Phillodox que tivera uma visão com ele e sua pupila, uma lupina de nome Virgínia Aurora da Esperança. Segundo o ancião, os espíritos disseram que ele se uniria a ela e mais dois Garou sobre as asas de um dos totens da ninhada do Falcão, o real totem dos Presas. Naquele momento, parecia que perfeição era pouco para definir o que Alaín achara disso. O Ancião pediu para que ele se encontrasse com sua pupila em um pequeno lago ao leste de Vancouver, já floresta que circunda a região.
Agora, hoje era o dia marcado, e o jovem Presa de Prata pediu que seu motorista o deixasse no local marcado. Após manobrar o veiculo e estacionar no ponto mais próximo da região, Alaín, com um guarda chuva importado, fora o resto do caminho andando, e logo encontrou a Filha de Gaia, em sua forma lupina, sentada sobre as patas traseiras, embaixo de uma árvore, olhando o lago surrado pela chuva.

(off: interpretem vossos diálogos. Qualquer observação, vocês me mandam por mp ou comentem no tópico de vossa matilha.)

Acordo cedo, mesmo tendo conseguido o dia de folga do escritório é sempre bom iniciar as atividades bem cedo... Ao olhar pela janela, percebo que está chovendo bastante...
"Ótimo, uma chuva é sempre bom para refrescar a cidade..."

Como não estou na minha casa de fato, não tenho muitas escolhas sobre o que vestir, opto por um terno cinza, sempre bom causar uma boa impressão, principalmente para uma senhora das sombras. recolho minhas coisas e confiro meus e-mails, nada de novo, enquanto dirijo até o Caern...

Estaciono e me encaminho para o local acertado...
"Ela ainda não chegou... Mulheres... Sempre atrasadas... ao menos, elas tem uma boa desculpa..."

Passado poucos minutos um carro estaciona próximo, uma mulher muito bela faz o seu caminho até mim.
"Realmente... Vale a pena esperar para vê-la... Mas concerteza é tão mortal como bela..."

Ao se aproximar de mim, ela se apresenta:
Lilian "Dama Negra" - Olá, sou Lilian "Dama Negra", Galliard, hominídea e cliath dos Senhores das Sombras. Prazer em conhecer o senhor pessoalmente.

Tomo a sua mão e dou-lhe um beijo.

"O prazer é todo meu, Senhorita Lilian, ou como deve preferir, Senhorita Dama Negra, os rumores da sua beleza, não chegam nem perto da realidade... Mas como já deve saber, eu sou Neal Schimitt, o Domador de Aranhas, Ragabash, Hominideo e Cliath dos Andarilhos do Asfalto... Mas pode me chamar apenas de Neal... Ao seu dispor... Aceitaria partilhar um café comigo ?"

Virgínia sabia que ainda era inexperiente demais, tanto como theurge quanto garou. Sua mente de loba dócil às vezes tinha dificuldade em compreender as sutilezas das relações humanas e garous. Ela não gostava de agir sozinha, pois nem lobos nem garous agiam assim, e mesmo os humanos não eram totalmente solitários.

Naquele dia chuvoso de outono, Aurora da Esperança saiu para obedecer as ordens de Garra Celeste. Sentia-se bem ao caminhar na chuva, com a água encharcando seu pêlo, obrigando-a a chacoalhá-lo às vezes. O contato com a natureza pura e intocada revigorava seu espírito e a fazia sentir-se mais perto da Wyld e de Gaia.

"Garra Celeste está certo, um Presa de Prata pode me dar mais respeito para ajudar a Nação Garou. Ele não falou muito sobre sua visão, os humanos costumam falar com muitos detalhes, mas ele não fez isso. Quem serão os outros dois garous? Talvez um peregrino silencioso, já que o totem também será um peregrino."

Virgínia parou perto do lago e ficou observando os espíritos que dançavam na chuva. ela compartilhava da harmonia deles com gaia e latia em saudação a eles, encorajando suas danças complexas e bonitas.

Após Liliam aceitar o meu convite, tomo-lhe o braço e conduzo a caminho...

"Conheço um local excelente para apreciarmos o café!"

Andamos um pouco até chegar o local indicado, durante o caminho, vamos conversando trivialidades...
"Ela possui uma inteligencia sagaz... Mas a esconde por traz da beleza e do charme. Seria realmente importante me aliar a alguém assim"

Ao chegar, solicito uma mesa reservada, e auxilio Lilian a tomar o seu lugar... Após estar bem acomodada, tomo o meu lugar...

O garçom nos entrega os cardápios, espero Lilian escolher e faço os pedidos.

Enquanto o garcom está fora do nosso alcance, questiono-a de forma educada...

"Então Lilian, o que poderia me contar sobre a senhorita ? O que levaria a uma bela dama, buscar companheiros nessa nossa envolvente cidade ?"

Logo que pedimos os cafés, Lilian argumenta:

Lilian "Dama Negra" - Expresso italiano, por favor. Deixe que eu pago, senhor Schimitt.

Neal: Senhorita Lilian, não seria cortês da minha parte permitir isso!
Enquanto o garcom está fora do nosso alcance, questiono-a de forma educada...

"Então Lilian, o que poderia me contar sobre a senhorita ? O que levaria a uma bela dama, buscar companheiros nessa nossa envolvente cidade ?"

Lilian olha-me nos olhos, e responde com uma verdade aparentando uma sinceridade absoluta:

Lilian "Dama Negra" - Uma matilha com um totem sempre é bem vindo para o nosso tipo, especialmente quando se está com dificuldades como no meu caso. Existe um Fianna nessa cidade que não gosta de mim, sem uma matilha estarei em grandes dificuldades em tudo, não apenas em lidar com esse Cliath, mas também receber prestigio. Acho que talvez já tenha estado em alguma situação do tipo, não? Dificuldades e a necessidade de companheiros de matilha para se apoiar.

Ouço o seu desabafo...
"Ela deve estar com problemas devido essa Fianna... Deve estar realmente precisando de companheiros, se não, não estaria revelando ter alguem querendo destruir ela... E logo uma Fianna"

"Entendo o seu ponto de vista, realmente, ter uma Fianna como inimiga não é algo agradavel... Eu tenho algumas dificuldades dentro da sociedade Garou... Como deve saber, nós os Andarilhos, somos tidos como corrompidos pela cidade... Então, companheiros que possam me alertar quando uma adaga estiver as minhas costa são sempre bem vindos."

Lilian sorri e fala: Lilian "Dama Negra" - E também existe o fato que Garou como nós, sem uma matilha, são alvos algumas vezes de desconfiança e preconceito. Parte do que está ocorrendo comigo é por causa disso. Sou uma garota nova nessa cidade que até agora não fez amizade com outros do nosso tipo.

""Ela faz o jeito de menina inocente... Realmente seria uma grande aliada no ambito social..."

"Ambos somos Garous da cidade... Mesmo sendo letais na sociedade, estamos em desvantagem fora da cidade... Precisaríamos de companheiros acostumados a natureza pura..."

"Mas conte-me mais sobre você... Quem é você na sociedade humana e na Garou..."

Lilian busca com os olhos o garçom, pra conferir se nossos cafés já estão vindo...

Após isso, ela me olha nos olhos e conta a sua historia:

Lilian "Dama Negra" - Veja bem, como já falei sou nova em Vancouver e no Canadá. Vim dos Estados Unidos da America, meu pai foi um grande Garou Philodox, mas sendo sincera isso faz com que ganhamos sempre novos inimigos, inclusive os políticos, por causa disso as coisas não foram fáceis quando ele morreu.

Ela faz uma pausa e olha para as mãos sobre as pernas
"Provavelmente a historia mexe com ela... Mas ela deve saber como manipular os sentimentos! Não posso me levar por sentimentalismo... Mas podemos descobrir com o tempo"

Após uns poucos minutos, ela levanta a cabeça e tentar manter a voz firme, porem ainda com o tom triste.

Lilian "Dama Negra" - Quando ele morreu lutando contra malditos da Wyrm, seus inimigos políticos da minha tribo infelizmente usaram essa oportunidade para caluniar o nome dele. Minha mãe ficou deprimida e tirou sua própria vida restando eu sozinha contra um mundo de inimigos, tinha acabado de fazer 19 anos. Decidi afastar-me de tudo aquilo, mas ao chegar em Vancouver um tolo Fianna que talvez tenha escutado as mentiras ditas sobre meu pai em alguma roda de fofoca ficou determinado a fazer de mim uma pária. Deve ser um Fianna com cabeça de vento, para eles o ar é solido como pedras.

Ao terminar de falar, ela tem uma lagrima nos olhos, ela passa o dedo lentamente, retirando-a... Ao ela terminar, mudo de lugar na mesa, me colocando ao lado dela e entregando um lenço para que ela se sinta mais a vontade...

"Meus Pêsames, deve ter sido realmente difícil continuar seguindo a vida após isso tudo. Concordo com o fato da Fianna, ele tendem a ser extremamente radicais... Porem, são uma força a se considerar aqui em Vancouver... Se planejamos nos livrar de seu inimigo, teremos que agir com muita cautela.."

De forma desanimada, ela conclui a sua historia...

Lilian "Dama Negra" - Por enquanto não consegui arrumar um emprego, meu desejo primário é mudar minha situação na sociedade Garou, após isso posso pensar numa vida mais humana. Perdão, creio de entristeci nossa conversa. E o senhor? É daqui mesmo, qual é sua historia?

"Podemos começar a trabalhar nisso mais tarde... Vamos apreciar nosso café, enquanto lhe conto a minha historia"

O Garçom deixa os nossos cafés...O expresso italiano para Liliam e um Café Irlandês para mim! Após bebermos um pouco, continuo.

"Eu também sou dos EUA, de Palo Alto, Califórnia, mas estou morando em Vancouver a um tempo relativamente grande, porem inicialmente me dediquei mais as questões humanas, queria garantir um pouco de estabilidade. Meu avô foi um Garou ao mesmo tempo que respeitado, era também desprezado por conta das suas ideias controversas, com isso ele terminou se afastando da Sociedade Garou. Fui criado inicialmente por meus Pais, que mesmo ele sendo um Parente, abomina essa questão e está sempre enchendo o meu saco, para largar essa vida do Demônio... Sim, ele é um religioso exagerado... Meu avô morreu na mesma noite em que tive a minha primeira transformação... Alias, acredito que só me transformei por causa dele... Ele me ensinou a como se comportar como pessoa e em memoria a ele, eu sigo seus passos, mesmo que isso me renda o mesmo desprezo que ele possuía, se não mais... Eu trabalho em uma empresa, a NeoTec, ela é especializada em segurança tecnológica, isso é ótimo pois me permite ter acesso a quase todos os lugares da cidade, alem de poder usar a cidade como uma arma...."

Mas vamos apreciar essa manhã que Gaia nos proporciona e terminar nossos cafés... Podemos tratar de outros assuntos mais tarde, fale-me sobre como tem sido passear por Vancouver! Mais tarde podemos planejar como buscar outros companheiros...."

Após contar minha história, decidimos passar o resto da manhã apenas conversando sobre coisas do cotidiano, afinal precisamos conhecer um ao outro! Quando terminamos o nosso café, servido de bolinhos pedidos posteriormente, peço a conta e retornamos para o Caern, onde agradeço a excelente companhia e falo que entrarei em contato para marcarmos novamente um encontro!

"Minha Bela Dama Negra, foi um prazer estar com vc nessa manhã, entrarei em contato para um novo encontro"

Abro a porta do carro dela para que ela possa entrar, quando ela parte, eu entro no meu carro e vou para minha casa principal.

Ao chegar, tomo um banho e vou navegar na internet terminando uns trabalhos pendentes!

Off: vou esperar uma atualização do narrador, mesmo que seja só nós dois na matilha ainda sim vale a pena pegar o totem.

Tony.Zefys

Após terminar de conversar e comer, o Andarilho do Asfalto voltou para seu apartamento. Após a higiene pessoal, Neal foi navegar na internet, afim de terminar seus trabalhos pendentes. Na tela do computador, o Gaffling da Aranha, o espírito pessoal do Ragabash, apareceu dizendo um breve olá, curioso em observar os trabalhos, ao mesmo tempo querendo ajudar na organização dos arquivos. Na mente de Neal, ainda imaginava que tipo de espírito poderia se ligar a matilha dele.


Lilian

Após a reunião com o Andarilho do Asfalto, Dama Negra voltou para seu apartamento. No caminho, dirigindo, ela reparou que já havia parado de chover. Era umas 3 horas da tarde quando Liliab chegou no seu refúgio. Ela já não tinha mais dúvidas sobre quem ela queria como Lua Nova na sua futura matilha, mas ela sabia que ainda necessitavam de pelo menos mais um Garou para poderem trabalhar. Além disso, a questao do totem ficou completamente pedente, lógicamente ela sabia que havia necessidade de um Lua Crescente. A Galliard poderia tentar deduzir isso, mas assim que ela chega em seu apartamento, seu Black Berry toca. O número que aparece na tela é desconhecido...

Natalie

Já havia parado de chover e até aquele momento, o Presa de Prata não aparecera. Vírgina começou a questionar se de fato o seu Ancião se equivocará. Os espíritos já não eram mais visiveis, e isso deixou a lupina um pouco entristecida. Quanto tempo mais a Filha da Gaia esperaria?

(Off: Bem, não tomo decisão por ninguém, e a ausência do Alexyus prejudica e muito o objetivo de vocês, já que o totem em questão é muito próximo aos Presas de Prata... tentem contactá-lo, pois ele é o elo com futuro totem. Caso contrário, terei que trabalhar com ele como NPC...)

Ao terminar a reunião volto para meu apartamento! Um banho seria bom para refrescar! Depois de tomar um banho relaxante resolvo terminar uns trabalhos pendentes!

"Da trabalho ser Garou e Humano ao mesmo tempo, e os luminosa nos consideram escoria, inúteis"

Ariadne (Numen) aparece para me auxiliar no trabalho, e sempre bom contar com a ajuda dela, enquanto isso, me atualizar das novidades com ela!

(digitando) "Olá, como estão as coisas ? "

Enquanto trabalho, fico pensando sobre qual espirito seria melhor para a matilha...
"Talvez um espirito da cidade, mas não seria de muita ajuda para outros Garous, apenas eu e Lilian"

Ao terminar os principais trabalhos, vou relaxar lendo um bom livro!

Virgínia estava decepcionada.

Embora tivesse passado uma tarde agradável e contemplativa, sentindo a energia de Gaia e da Wyld, os eventos arquitetados pelo seu mentor não ocorreram.

Abaixando as orelhas e farejando o caminho pra casa, ela começou a andar lentamente na margem do lago.

Tony.Zefs

Ao saudar o espírito, digitando uma mensagem simpática, Neal obtem um resposta simples de Ariadne:

Ariadne - "Algo pertubou a conexão da rede hoje. Um problema com o protocolo DSL. E há mensagens novas na sua caixa de mensagens. Nenhum vírus, já verificado."

O Ragabash apenas assente a palavra da Aranha da Rede. Ele verifica os e-mails e vê que são apenas alguns complementos dos seus trabalhos pendentes. Ele logo termina o trabalho e vai ler um pouco. Nesse mesmo instante, a campainha do apartamento toca. Neal interrompe sua leitura para atender a porta. Ao abrir, ele vê um estranho sujeito, de estatura muito baixa, vestindo uma capa de chuva maltrapilha que encobre seu rosto, cheirando a pão mofado. Não dá pra saber como deixaram ele entrar no edificio, visto que parece visivelmente um mendigo. Com uma voz rouca, ele diz:

??? - "Você ser Domador de Aranhas? - ele se cala esperando a resposta do Andarilho do Asfalto e então prossegue - Tenho uma mensagem pra você..."

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Lilian

Quando Lilian atende o telefone, uma voz feminina responde:

??? - Boa tarde, gostaria de falar com a senhorita Lilian Darkwood - a voz pausa esperando a confirmação da mesma e depois continua - sou Sinovia Ione, mas pode me chamar de Sombra dos Espíritos. Desculpe se estiver interrompendo algo, mas gostaria de que você me confirmasse algo. Rumores no caern dos Senhores das Sombras aqui de Vancouver disseram que você está tentando formar uma matilha. Isso é verdade?

Para Dama Sombria, ficou bem claro que os rumores entre os Garou, especialmente da sua tribo, se espalhavam rápido demais...

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Natalie

Quando Virginia já estava praticamente afastada do lago, a jovem lupina ouve uma voz suave, na língua lupina.

??? - Com licença. Você ser Aurora-da-Esperança-yuf?

Quando a lupina se vira, ela vê um belo lobo, de pelos brancos com um leve brilho prateado. Ele se transforma em um belo rapaz de olhos verdes, cabelos castanhos, vestindo um elegante terno cinza. Imediatamente, Virginia sente que deve ser ele com quem seu mentor desejava que ela se encontrasse.

A resposta de Ariadne chega em pouco tempo, de acordo com ela, alguma coisa perturbou a conexão, mas pelo visto nada de importante. Ela me passa também as novas mensagens. Ao olhar vejo que apenas algumas atualizações de trabalho.

"bom, vou terminar logo isso para poder relaxar"

O trabalho não me toma muito tempo, o qual aproveito para ler um pouco! Porem assim que inicio a leitura, a campanhia toca!

"a parte ruim de não estar na casa... Vizinhos..."

Levanto e vou atender a porta...
Assim que abro a porta, o coração acelera ao ver a estranha criatura nada familiar a porta, ele esta com uma capa de chuva, e cheira a mofo...

"quem é essa criatura, e como entrou no prédio?"

Com uma voz firme, pergunto:
"quem é vc e o que quer?"

Com uma voz rouca, ele me pergunta se eu sou o domador de aranhas, pois tem uma mensagem para mim!

"quem é vc? Quem mandou você aqui?"

Virgínia se assustou quando alguém a chamou, mas o modo de falar formal e respeitoso logo a tranquilizou. ela olhou para ver quem era e viu um dos garous mais impressionantes que conhecera até então. Já ouvira falar de raça pura, mas aquele garou tinha uma parcela incrível dela.

??? - Com licença. Você ser Aurora-da-Esperança-yuf?

Virgínia observou atentamente a aparência e os modos dele. Cautelosamente, se identificou:

- Sou Aurora da Esperança, theurge cliath dos Filhos de Gaia. E você é?

Ela manteve-se na forma lupina, na qual se sentia mais confortável. Não via motivos para mudar para a forma humana ainda, mesmo sabendo que o outro era hominídeo.

O estranho não parece se intimidar e ri sinistramente...
"Quem ele pensa que é...."

??? - Sou apenas um... informante... ou mensageiro se preferir. Apenas tome isso, e eu vou embora.

Dito isto, ele joga um pacote aos meus pés... Instintivamente olho para o pacote, tem um tamanho de um celular aproximadamente...
Assim que desvio o olhar, sinto um cheiro fetido, quando retorno o olhar para o local onde o sujeito está, já não o encontro...

Fecho a porta, e pego o pacote...
"Quem se coresponderia comigo por meio de uma criatura fetida dessa ?"

Abro o pacote, porem dentro só existe um papel, a marca dos Filhos de Gaia está nela...
"Filhos de Gaia ? O que eles podem querer comigo ?"

Leio a mensagem.

Se buscas o caminho da honra e da coragem genuína e seguir desígnios que os espíritos terão a você, por favor, aparecer de 19:00 com aqueles com quem você desejará lutar ao vosso lado contra a Wyrm neste pequeno lago ao leste de Vancouver. Se o fizeres, abandone toda sua lógica e racíocinio, pois o caminho dos espíritos é diferente do que você acredita. Desconfiar dessa mensagem já o tornara indigno.

Existe uma foto presa a mensagem, o local é muito bonito, mas a visão da floresta me deixa apreensivo, me sinto perdido na floresta, assim como um lobo ficaria na cidade...

"Aparecer às 19:00 ? E levar alguem ? Estariam se referindo a Lilian ? Andaram seguindo meus passos ? Tenho que ser mais cuidadoso. Talvez levar Liliam seja bom realmente, se for alguma armadilha não estarei sozinho.

Pego a foto e analiso no computador para saber o local exato do lago.
Aviso a Ariadne (Numen) que vou em uma reunião no lago e caso eu demore a dar noticias, que avise a Katherine.

Ligo para Lilian, com precaução sobre estar sendo espiondo, peço a ariadne para impedir o rastreio na linha.

"Boa noite Lilian, queria conversar com você sobre algo inusitado que aconteceu."

??? - Me chamo Alain. Alain Bourbon D´Órleans, mas pode me chamar de Triunfo-de-Gaia. Sou um Phillodox dos Presas de Prata. Vim a pedido do que creio ser seu mentor, o grande Garra-Celeste-rhya. Poderiamos conversar?

Virgínia foi imediatamente invadida por um sentimento de humildade e submissão. Além da raça pura impressionante do recém-chegado, ele se identificou como um Presa de Prata, os reis dos garous. E também mencionou Garra Celeste, o ancião que ela obedecia e que era seu mentor.

Abaixando a cabeça e as orelhas e colocando o rabo entre as pernas, Aurora-da-esperança concordou em conversar.

Alain - Se eu estiver certo, seria o fato de que os espiritos deram um sinal supostamente de que se deveriamos unir em matilha? Se isso for verdade, não entendo muito disso, pois não sou Lua Crescente... você sabe de algo sobre isso?

Virgínia falou num tom explicativo para o Presa de Prata:

- Os espíritos nos falam através de sinais sutis: sonhos visões, sussurros no vento, presságios na face de Gaia. A correta interpretação dos sinais nos revela a vontade dos espíritos, que podem abençoar nossas ações com seus poderes. Garra Celeste-rhya crê que o desejo dos espíritos é nos reunir numa matilha à serviço de Gaia.